01 – Mercedes-Benz retoma produção, após folga para diminuir circulação de pessoas na pandemia em Juiz de Fora

As atividades produtivas na Mercedes-Benz foram retomadas em Juiz de Fora nesta segunda-feira (5). A medida foi divulgada pela assessoria da empresa e também vale para a fábrica de São Bernardo do Campo (SP).Em fevereiro, o G1 mostrou que os trabalhadores entraram de folga no dia 26 do mesmo mês para minimizar a circulação de pessoas por causa da pandemia da Covid-19.De acordo com a Mercedes-Benz, a partir desta segunda, a empresa terá férias coletivas para grupos alternados de funcionários de acordo com o planejamento de cada fábrica."Teremos um grupo de produção menor mantendo os protocolos de distanciamento, mas continuaremos a atender os nossos clientes com nossos produtos e serviços", informou a nota.Já os colaboradores administrativos continuam em regime de home office.Mercedes-Benz em Juiz de ForaNo ano passado, uma audiência pública na Câmara Municipal discutiu a situação da Mercedes-Benz em Juiz de Fora. Um dos motivos para a sessão ser realizada foi o encerramento dos trabalhos da Ford no Brasil.Na ocasião, representantes da empresa sinalizaram que a montadora manteria as atividades no município.De acordo com o Legislativo, o objetivo também foi discutir a manutenção de 830 funcionários diretos e a efetividade da Mercedes-Benz na cidade. Em 2019, o G1 mostrou que houve uma redução dos serviços.<br/><b>G1</b>

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01 – Brasil tem 29 fábricas de veículos paradas: ‘Crise sem precedentes’

Uma crise considerada "sem precedentes" no fornecimento de componentes, aliada à queda da demanda no mercado interno com o agravamento da pandemia, levou à paralisação total ou parcial de 13 das 23 montadoras de automóveis do país, que somam 29 fábricas paradas, de um total de 58. Os dados são da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).Honda é 8ª montadora a suspender produção no Brasil por piora da pandemiaEssa não é a primeira vez que parte da indústria interrompe atividades no Brasil esse ano.Entre janeiro e fevereiro, durante a crise de falta de oxigênio em Manaus, ao menos quatro fabricantes de motocicletas da Zona Franca paralisaram temporariamente a produção, segundo a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares). Outras indústrias da região tiveram que reduzir turnos devido ao toque de recolher imposto para conter a proliferação do vírus no Estado.Com a parada de produção, especialistas no setor automotivo estimam que até 300 mil veículos podem deixar de ser produzidos esse ano. E entre 60% e 70% dos cerca de 105 mil empregados diretos do setor estão em casa nesse momento.A paralisação temporária de parte da indústria piora a perspectiva para o desempenho da economia brasileira em 2021. As projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) já vêm sendo reduzidas desde janeiro, devido ao agravamento da pandemia e lento avanço da vacinação.No início do ano, a projeção mediana do mercado para o avanço do PIB em 2021 era de 3,4%, após queda de 4,1% registrada em 2020. No boletim Focus do Banco Central mais recente (de 29/3), a previsão de crescimento para esse ano já estava em 3,18%. Mas os mais pessimistas já apostam em números abaixo dos 3%.Paradas em cascataA Volkswagen foi a primeira montadora a anunciar a suspensão da produção no país, no dia 19 de março. "Com o agravamento do número de casos da pandemia e o aumento da taxa de ocupação dos leitos de UTI nos estados brasileiros, a empresa adota esta medida a fim de preservar a saúde de seus empregados e familiares", informou a companhia, na ocasião.Nos dias seguintes, os anúncios de parada se sucederam. Algumas das empresas apontaram a falta de componentes como motivo para redução da produção, caso da Volvo e da GM."A Volvo vai reduzir a produção de caminhões em sua fábrica de Curitiba", disse a montadora sueca. "O motivo é o alto nível de instabilidade na cadeia – global e local – de abastecimento de peças, principalmente semicondutores, combinado com o agravamento da pandemia".No último levantamento da Anfavea (de 30/3), estavam paradas: Mercedes, Renault, Scania, Toyota, Volkswagen, Volkswagen Caminhões e Ônibus, BMW, Agrale, Honda, Jaguar e Nissan. GM e Volvo não pararam totalmente, mas reduziram substancialmente a produção.As paralisações começaram em 24 de março e as empresas planejam voltar entre 5 de abril e o final de maio. Mas os analistas avaliam que as paradas podem ser estendidas, dependendo do andamento das medidas de isolamento social nos estados e municípios, já que em muitos deles as concessionárias estão fechadas, impedindo as vendas.Faltam chips em todo o mundoConforme Milad Kalume Neto, gerente de desenvolvimento de negócios da Jato Dynamics, consultoria especializada no mercado automotivo, são dois os motivos principais que levaram à onda de paralisações nas fábricas brasileiras de automóveis."O primeiro motivo é a falta de peças, decorrente de logística internacional, e problemas de suprimento, principalmente de semicondutores", afirma o consultor.Segundo o especialista, o déficit de produtos se deve à recuperação da economia chinesa. O país asiático é o maior produtor de chips do mundo e tem priorizado seu mercado interno na retomada, em detrimento da exportação para outros países.Além disso, os semicondutores também são usados pela indústria de notebooks, computadores, consoles de videogame, televisores e celulares, produtos cujas vendas cresceram muito na pandemia, devido à permanência das pessoas em casa."Em paralelo a isso, há também a diminuição das vendas em função da paralisação dos grandes centros urbanos pela segunda onda da covid", diz Kalume Neto.De acordo com dados da Fenabrave, associação que representa as concessionárias, no acumulado de janeiro e fevereiro desse ano, foram emplacados cerca de 339 mil veículos no Brasil, entre carros, comerciais leves, caminhões e ônibus.O montante representa uma queda de 14% sobre o mesmo período de 2020, sob impacto também do aumento de ICMS sobre a venda de veículos em São Paulo, estado que responde por mais de 23% da venda de carros novos e 40% das transações de usados no país.Cassio Pagliarini, consultor associado da Bright Consulting, cita ainda a preocupação social das montadoras em meio ao agravamento da crise sanitária. "Com o aumento no número de mortes e infecções, as montadoras decidiram, em conjunto com os sindicatos, parar as atividades e fazer um plano de recuperação da produção mais à frente", diz Pagliarini.Revisão de projeçõesCom a parada de produção, a Jato Dynamics revisou sua estimativa para a quantidade de carros que deve ser vendida no Brasil esse ano, de uma estimativa de 2,3 milhões a 2,4 milhões no início do ano para 2,1 milhões. Em 2020, foram vendidos 1,95 milhão de veículos."Vamos ter que torcer muito para que atinja 2,1 milhões, vai depender muito de quanto a paralisação vai perdurar. A cada dia que as fábricas ficam fechadas isso afeta as projeções", diz Kalume Neto.Já a Bright Consulting cortou sua projeção de 2,45 milhões para 2,38 milhões."Agora estamos na mão da pandemia", diz Pagliarini. "Por causa dos lockdowns e medidas de isolamento decretadas pelos governos estaduais e municipais, as concessionárias fecharam e o cliente ficou mais arredio. Então aquilo que perder agora, não vamos conseguir recuperar, não por causa de capacidade da indústria, mas por causa da capacidade de compra."Pagliarini destaca que, em 2020, as vendas de veículos se recuperaram rapidamente porque elas competem principalmente com reformas de casa, cursos e viagens. Embora as reformas tenham continuado, cursos e viagens foram muito reduzidos, o que levou mais consumidores a investirem em carros, também diante da percepção de insegurança do transporte público.Parada da indústria automotiva tem efeito em cadeiaA paralisação temporária da indústria automotiva deve impactar a produção industrial e também o desempenho do PIB em 2021, avalia o economista Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB do Ibre-FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas).Com base em dados do Sistema de Contas Nacionais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para 2018, Considera destaca que a fabricação de automóveis, caminhões, ônibus e autopeças representa 0,9% do PIB brasileiro e 6,7% do PIB da indústria de transformação; 0,4% do emprego total do país e 4,1% do emprego da indústria; além de 1,4% dos salários da economia e 8,8% dos salários do setor industrial."Acontece o seguinte: isso é só o peso direto. Porque a indústria automotiva compra plástico, laminados de aço, produtos químicos, produtos metálicos, produtos de borracha", enumera o economista. "Tudo isso deixa de ser demandado quando você para de produzir automóveis."Em fevereiro, mesmo antes da paralisação das montadoras, a produção industrial brasileira já havia recuado 0,7%, em relação a janeiro, com queda de 7,2% da produção de veículos, segundo o IBGE.O Ibre-FGV estima que o PIB do país deve cair 0,5% no primeiro trimestre e outro 0,5% no segundo trimestre. Ainda assim, o instituto projeta alta de 3,2% do PIB no ano, contando com o avanço da vacinação e reabertura gradual das atividades no segundo semestre.Zona Franca de Manaus em alertaA perspectiva de menor crescimento do PIB brasileiro este ano coloca os fabricantes do Polo Industrial de Manaus em estado de atenção.Algacir Polsin, superintendente da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), autarquia ligada ao Ministério da Economia que administra a Zona Franca, lembra que empresas do polo tiveram a atividade afetada no início desse ano, durante a crise de falta de oxigênio no Amazonas."Houve paralisação do período noturno, do terceiro turno das fábricas, em virtude das restrições do governo do Estado", diz Polsin. "Também houve paradas momentâneas de produção, por decisão de algumas empresas, por segurança, falta de peças ou até mesmo pela questão do oxigênio, que é usado na indústria e foi remanejado para a saúde."Segundo a Abraciclo, entidade que representa a indústria de motocicletas, as fabricantes Honda, Dafra, Triumph e J. Toledo (representante da Suzuki no Brasil) chegaram a parar temporariamente a produção em Manaus.Em janeiro, quando a produção industrial do Brasil como um todo avançou 0,4%, em relação ao mês anterior, a produção no Amazonas despencou 11,8%, conforme o IBGE. Ainda não há dados regionalizados para fevereiro."Nesse momento, já estamos com o polo industrial funcionando em ritmo normal. Mas estamos aguardando o que está acontecendo no restante do país", diz Polsin. "É natural que qualquer redução da demanda de produtos acabados, em virtude de restrições de trânsito e de funcionamento do comércio no restante do país, possa afetar o Polo Industrial de Manaus."O desempenho da indústria automotiva também está sendo acompanhado de perto. "Temos peças de automóveis que são fabricadas aqui em Manaus e estamos acompanhando a situação, para ver se isso pode, com o passar do tempo, impactar o polo."Polsin destaca porém que, em 2020, a Zona Franca registrou um crescimento de 14% no faturamento, em relação a 2019, mesmo em meio ao grave efeito do coronavírus sobre Manaus."A produção foi muito afetada em abril e maio do ano passado, em virtude da pandemia. Mas depois, voltou a crescer", diz o superintendente.Segundo ele, isso foi possível devido à mudança de hábitos da população brasileira, que resultou em um aumento das vendas de aparelhos de ar condicionado e itens de informática, devido ao trabalho remoto e ensino à distância. Além do forte crescimento na procura por motos e bicicletas, como resultado do avanço do delivery.Outras montadoras podem seguir a Ford e deixar o Brasil?Diante de um ano que começou com o anúncio da saída da Ford do Brasil e que registra já em março paradas significativas na maior parte do setor automotivo, naturalmente surge a dúvida: outras montadoras podem seguir a americana e deixar o país?Para Kalume Neto e Pagliarini, da Jato Dynamics e da Bright Consulting, esse é um cenário que não pode ser descartado, mas não é o mais provável no curto a médio prazo.Pagliarini explica que a saída da Ford está ligada à decisão da empresa de se dedicar à produção de pick-ups, vans e SUVs (veículos utilitários esportivos), veículos eletrificados e o modelo de luxo Mustang. Com isso, a companhia decidiu abandonar a produção de hatchs e sedans, os dois modelos mais populares no Brasil.Além disso, a empresa foi contemplada por benefícios fiscais no país durante 15 anos, entre 2003 e 2018. Com o encerramento desses benefícios, a Ford não tinha rentabilidade na fábrica de Camaçari, na Bahia."Veio a pandemia e acelerou tudo", diz o analista da Bright Consulting, explicando que, diante da mudança de estratégia da empresa e da falta de rentabilidade e ociosidade de suas fábricas no Brasil, a queda de demanda causada pela pandemia acelerou o processo de tomada de decisão quanto à saída do país.Assim, Pagliarini destaca que o caso da Ford teve particularidades. Mas é preciso levar em conta que a capacidade instalada no Brasil é para a produção de 4,8 milhões de veículos por ano e estão sendo produzidos atualmente praticamente a metade disso. "Tem mais de 2 milhões de capacidade ociosa no país", destaca o analista."Com a diminuição do mercado, existe sempre o risco de uma empresa acabar saindo, mas não está no horizonte nenhuma fábrica ser fechada no mercado brasileiro atualmente", avalia Kalume Neto, da Jato Dynamics.E as montadoras podem voltar a demitir?Quanto à manutenção do emprego nas fábricas, os analistas avaliam que tudo vai depender da extensão das paradas de produção."Historicamente, antes da última crise, a indústria nacional trabalhava com 125 mil, 130 mil funcionários", lembra Kalume Neto. "Estamos hoje entre 100 mil e 105 mil, então já houve uma diminuição e isso é muito visível quando se visita as montadoras."Segundo o analista, a segunda metade de 2020 foi de retomada da produção e do emprego, mas esse processo agora pode ser interrompido. "Com esse novo ciclo da pandemia, as empresas estão em espera. Não estão demitindo, mas estão examinando o mercado."Essa também é a avaliação de Renato Almeida, vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região e trabalhador da GM.A montadora anunciou em março a parada de suas plantas de São Caetano do Sul (SP) e Gravataí (RS) por falta de componentes eletrônicos. Em São José dos Campos (SP), 600 trabalhadores foram colocados em lay-off por dois meses – eles se somam a outros 368 funcionários que já estavam com contratos suspensos desde o ano passado."Vemos com muita preocupação a atual situação econômica e política do Brasil. Soma-se a isso agora essa crise sem precedentes de falta de peças, que desorganizou todo o parque industrial brasileiro", diz Almeida."Fizemos o acordo de lay-off com a direção da empresa com estabilidade do emprego, o que significa que não pode haver demissões por dez meses, nem para quem está na fábrica hoje e nem para os trabalhadores do lay-off", afirma."Isso nos dá uma certa segurança, mas nada é certo. Quantos acordos já não foram rasgados pelas montadoras? A própria Ford tinha acordo de estabilidade até 2021 e acabou determinando o fechamento das plantas", lembra o sindicalista.O operador de máquinas Adriano Henriques Silva, de 40 anos, dez deles passados na fábrica da GM em São José, foi um dos 600 trabalhadores incluídos no lay-off mais recente.Ele deve permanecer em casa entre 8 de março e 2 de maio, recebendo um benefício pago pelo governo a partir de recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), com complemento do salário pela empresa. Essa é a segunda vez que o funcionário é colocado em lay-off, a vez anterior foi durante a crise de 2013-2014, quando Silva ficou em casa por cinco meses."Como estou com previsão de volta para daqui a dois meses, os dias não estão sendo tão difíceis. Estou encarando isso como umas férias, mas como é durante a pandemia, não tem como passear", diz Silva."Espero que, do jeito que eu saí, daqui a dois meses quando eu voltar, esteja tudo da mesma forma, com os mesmos colegas de trabalho e que normalize a produção. É isso que eu espero."<br/><b>G1</b>

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01 – Associação vê defasagem no preço da gasolina e quer alta da Petrobras

O preço da gasolina no mercado interno está defasado em média em 8% em relação ao PPI (preço de paridade de importação), informou o presidente da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), Sérgio Araújo, que espera que a Petrobras anuncie em breve um novo aumento.Em portos como o de Itaqui, no Maranhão, a defasagem chega a 10% segundo o executivo.No último dia 24, com o petróleo em queda, a estatal reduziu o preço da gasolina e do diesel em R$ 0,11 o litro. No início do mês, a empresa havia realizado o sexto aumento do preço dos combustíveis no ano, com aumento de 9,2% para gasolina e 5,5% do diesel.O preço do petróleo passou a subir nos últimos dias, depois que um navio encalhou no Canal de Suez, mas recuavam ligeiramente nesta terça-feira, com o desbloqueio do canal e a expectativa com uma reunião da cúpula da Organização dos Países Exportadores de Petróleo da Rússia (Opep+) na quinta-feira.<br/><b>G1</b>

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01 – Desemprego fica em 14,2% no trimestre terminado em janeiro e atinge 14,3 milhões de pessoas

O desemprego no Brasil ficou em 14,2% no trimestre encerrado em janeiro, segundo divulgou nesta quarta-feira (31) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se da maior taxa da série histórica já registrada para o período.Já número de pessoas desempregadas atingiu 14,3 milhões, contra 11,9 milhões de pessoas há 1 ano.Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). No levantamento anterior, referente ao trimestre encerrado em dezembro, a taxa de desemprego estava em 13,9%, com 13,9 milhões de desempregados.Na comparação com o trimestre anterior, de agosto a outubro de 2020 (14,3%), o IBGE considerou que a taxa de desemprego ficou estatisticamente estável. Já em relação ao mesmo trimestre móvel de 2020 (11,2%), a alta foi de 3 pontos percentuais."Embora a taxa de desocupação tenha ficado estável em 14,2% frente ao trimestre anterior, é a mais alta para um trimestre até janeiro", destacou o IBGE.A maior até então para o período de novembro a janeiro, na série iniciada em 2012, tinha sido a de 2017 (12,6%).Em 1 ano, aumento de 2,4 milhões de desempregadosNa avaliação do IBGE, o contingente de 14,3 milhões de desempregados ficou estável frente ao trimestre de agosto a outubro de 2020 (14,1 milhões de pessoas). Em 1 ano, porém, houve alta de 19,8% (mais 2,4 milhões de pessoas) no número de desocupados no país.O IBGE considera como desempregado apenas os trabalhadores que efetivamente procuraram emprego nos últimos 30 dias anteriores à realização da pesquisa.Trabalhador com baixa escolaridade deve ser o mais afetado no pós-pandemia, aponta estudoCom agravamento da pandemia, confiança empresarial sofre forte queda em marçoPaís cria 401 mil vagas de emprego formal em fevereiroNúmero de ocupados no Brasil tem ligeiro aumentoJá o contingente de pessoas ocupadas aumentou 2% e chegou a 86 milhões. Isso representa 1,7 milhão de pessoas a mais no mercado de trabalho em relação ao trimestre encerrado em outubro.A população ocupada, no entanto, ficou 8,6% abaixo da registrada há 1 ano (8,1 milhões de pessoas a menos).Já o nível de ocupação, que é o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 48,7%. Ou seja, menos da metade da população em idade para trabalhar estava ocupada no país.“Apesar de perder força em relação ao crescimento observado no trimestre encerrado em outubro, a expansão de 2% na população ocupada é a maior para um trimestre encerrado em janeiro. Esse crescimento ainda tem influência do fim de ano, já que novembro e dezembro foram meses de crescimentos importantes”, afirmou a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.Trabalho informal x formalSegundo o IBGE, a maior parte do aumento na ocupação veio do trabalho informal, com os seguintes destaques:número de empregados sem carteira assinada subiu 3,6% em relação ao trimestre anterior, o que representa um aumento de 339 mil pessoas;contingente de trabalhadores por conta própria sem CNPJ aumentou em 4,8% no mesmo período, totalizando 826 mil pessoas a mais;Trabalhadores domésticos sem carteira somaram 3,6 milhões de pessoas, com crescimento de 5,2% frente ao trimestre anterior.Já número de empregados com carteira de trabalho assinada somou 29,8 milhões de pessoas, com estabilidade frente ao trimestre anterior e queda de 11,6% frente ao mesmo período de 2020.Falta de trabalho atinge 32,4 milhões de brasileirosNúmero de subutilizados chegou a 32,4 milhões, ficando estatisticamente estável frente ao trimestre anterior, mas com alta de 22,7% (mais 6 milhões de pessoas) em relação a igual trimestre de 2020. Dentre eles, 5,9 milhões desistiram de procurar uma oportunidade no mercado de trabalho, os chamados desalentados.O contingente classificado pelo IBGE como trabalhadores subutilizados reúne, além dos desempregados, os desalentados, aqueles que estão subocupados (trabalham menos de 40 horas semanais), e os que poderiam estar ocupados, mas não trabalham por motivos diversos.A taxa de subutilização ficou em 29%, contra 29,5% no trimestre de agosto a outubro de 2020 e de 23,2% no mesmo trimestre de 2020.PerspectivasIndicadores antecedentes têm mostrado uma queda no ritmo da atividade econômica e da confiança de empresários e consumidores neste começo de ano em meio ao agravamento da pandemia.Mesmo com a reação do emprego formal nos últimos meses, economistas avaliam que uma melhora mais consistente do mercado de trabalho só deverá ser observada no segundo semestre, a depender também do avanço da vacinação e da redução das incertezas econômicas.A média das projeções do mercado para o crescimento do PIB em 2021 tem sido revisada para baixo e está atualmente em 3,18%, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central.<br/><b>G1</b>

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01 – Inflação da indústria dispara e tem maior alta da série do indicador

A inflação da indústria disparou neste início de ano e marcou o segundo recorde consecutivo: após alta de 3,55% em janeiro (dados revisados), o Índice de Preços ao Produtor (IPP) ficou em 5,22% em fevereiro – a maior taxa da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que teve início em 2014.Com o resultado – a nona alta mensal seguida –, o acumulado dos últimos 12 meses alcançou 28,58%. Só nos primeiros dois meses do ano, a alta é de 8,95%.O IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”. Ou seja, sem impostos e frete, e abrange as grandes categorias econômicas: bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis, semiduráveis e não duráveis).Efeito do câmbioDe acordo com o técnico do IBGE, a alta do dólar frente ao real é um dos fatores importantes para explicar a disparada do Índice de Preços ao Produtor (IPP).O efeito é sobre toda a cadeia produtiva porque afeta os insumos importados. Ao mesmo tempo, há um cenário de comércio exterior em que os preços das commodities minerais – óleo bruto de petróleo e minério de ferro –, cotados em moeda estrangeira, também estão subindo.“O preço das commodities aumenta em moeda estrangeira e esse movimento é reforçado pela depreciação cambial, porque o preço desses produtos em reais fica ainda maior. Há também um efeito sobre os insumos. A indústria química é uma das influências mais importantes para o resultado do mês e sua alta de preços está muito associada ao aumento nos custos de matérias-primas importadas. Nas indústrias extrativas, há o efeito direto dos preços internacionais em produtos que têm impacto em toda a cadeia produtiva", explica Câmara.Indústrias extrativas, refino de petróleoDe acordo com o levantamento, a alta reflete, principalmente, a elevação de preços das indústrias extrativas (27,91%), de refino de petróleo e produtos de álcool (12,12%), de outros produtos químicos (9,69%) e de metalurgia (8,35%).São os mesmos setores que exerceram as maiores influências no resultado agregado: indústrias extrativas (1,66 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (1,04 p.p.), outros produtos químicos (0,79 p.p.) e metalurgia (0,56 p.p.).<br/><b>G1</b>

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01 – Startup de logística ajuda pequenos negócios na hora da entrega de produtos

O faturamento de empresas que trabalham com operação logística cresceu 23,8% em 2020, segundo a Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL) e a Fundação Dom Cabral.Em São Paulo, uma logtech, como são chamadas as startups de logística, oferece o serviço de gestão, coleta e entrega de produtos para pequenas lojas virtuais.Letycia Yoshida é gerente geral de um e-commerce de brinquedos. Antes da pandemia, a empresa tinha três lojas físicas, que foram fechadas no meio da crise. O negócio migrou para o digital e foi preciso aprender a trabalhar neste novo canal de vendas.Um dos desafios dos pequenos varejistas do setor do e-commerce ainda é a logística.“Nosso maior problema era o tempo. Nós levávamos cinco horas pra fazer a expedição de um produto. Hoje nós temos a satisfação enorme do cliente. Em uma hora e 30 minutos, eu consigo fazer o envio”, conta Letycia.A loja virtual de brinquedos conseguiu organizar a logística usando a plataforma criada pela startup do Fábio Garcia.O empresário usou seus 20 anos de experiência na área de logística para criar a solução digital para e-commerces.“Eu percebi que o pequeno e-commerce, o pequeno varejo, tinha muita dificuldade, não só de ter um atendimento personalizado, mas também de ter um preço competitivo”, explica Fábio.A startup retira e distribui os produtos. As empresas que fazem entregas de mais de R$ 500 por mês ganham coleta grátis. E para os negócios que fazem poucos envios mensais, a startup cobra R$ 5 por dia.Segundo Letycia, com o uso da plataforma houve um aumento nas vendas.“Antes, expedíamos cerca de 20 pedidos por dia. Hoje conseguimos expedir 50, quase 60 produtos por dia”, afirma.<br/><b>Pequenas Empresas & Grandes Negócios</b>

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01 – Indústria brasileira teve 21º melhor desempenho em 2020 entre 42 países, mostra estudo

A indústria brasileira encerrou o ano passado com o 21º melhor desempenho entre 42 economias, mostra um levantamento realizado pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).O ranking do Iedi usa como base o desempenho da indústria brasileira medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e faz a comparação com indicadores de outros países colhidos pela OCDE, pela Eurostat e pelo National Bureau of Statistics of China.No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil despencou 4,1%, e a produção industrial do país recuou 4,5%.Segundo o levantamento do Iedi, o melhor desempenho industrial foi observado por Irlanda, segura por Noruega e China. Na lanterna, ficaram Itália, Luxemburgo e Alemanha."No fundo, a economia brasileira registrou metade da queda projetada pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) projetava em junho, na virada do semestre", afirma Rafael Cagnin, economista-chefe do Iedi.Em julho, o FMI chegou a prever queda de 9,1% para a economia brasileira. Segundo Cagnin, o PIB registrou uma queda menos intensa por causa dos programas governamentais destinados para empresas e famílias."Com condições de câmbio e juros mais favoráveis e com o dinamismo doméstico sustentável pelas medidas emergenciais, o setor industrial reagiu na metade do ano, com destaque para o terceiro trimestre", afirma o economista-chefe do Iedi.O que esperarPara 2021, a expectativa do Iedi é que o Brasil caminhe para o final do ranking diante do descontrole da pandemia e da lenta vacinação no país.No setor automotivo, por exemplo, várias montadoras já suspenderam a produção com o agravamento da doença, o que deve prejudicar o desempenho do setor industrial."A expectativa é que o Brasil caminhe para o final do ranking neste ano", diz o economista-chefe do Iedi. "Há uma piora da pandemia, sobretudo, a partir de março, e, ao mesmo tempo, houve o encerramento de todos os programas emergenciais.".O governo planeja pagar um novo Auxílio Emergencial em abril, mas ele será bem mais modesto do que a versão do ano anterior. O benefício vai custar agora R$ 44 bilhões. Em 2020, o auxílio injetou R$ 300 bilhões na economia."Há ainda dois fatores que podem agravar a situação: a inflação, que corrói o orçamento das famílias, e a sinalização do Banco Central de uma elevação da taxa de juros", afirma Cagnin.Neste mês, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de juros (Selic) em 0,75 ponto percentual, para 2,75% ao ano, e indicou mais aumentos pela frente – juros mais alto encarecem a tomada de crédito, afetando o consumo das famílias e os investimentos das empresas.<br/><b>G1</b>

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01 – O futuro da indústria 5.0 no Brasil

É fato que a tecnologia avançou e traz muitos questionamentos em relação à Indústria 5.0 no Brasil. É possível observar que o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) investe em tecnologias avançadas nos cursos profissionalizantes e até mesmo em pós-graduação.Isso é possível devido à Indústria 4.0, que existem diversas ferramentas disponíveis para facilitar e otimizar os processos no ramo industrial.Em uma indústria de motores elétricos weg, por exemplo, é investido a tecnologia para garantir a produção do equipamento de modo ágil e com menos esforços.Embora já exista essa praticidade com o crescimento da tecnologia, ela tende a continuar avançando. Por isso, a Indústria 4.0 evoluiu e surgiu a 5.0.A Sociedade 5.0 foi discutida no Japão em 2016, mas só em 2017 foi divulgada oficialmente, pois, o primeiro-ministro japonês ressaltou sobre a necessidade de novas soluções para o setor industrial.A nova era da sociedade é voltada para o bem-estar dos seres humanos e investem na tecnologia inteligente. Ou seja, é uma indústria que gerará a precisão na automação industrial e com muita velocidade.Tendo em consideração essas informações, vamos comentar logo abaixo sobre o futuro da indústria 5.0 no Brasil. Continue lendo e confira!Futuro da manufaturaÉ fato que atualmente empresas de montagem de tubulação, por exemplo, investem em tecnologia avançada em diferentes processos, seja com o uso de inteligência artificial, big data analytics e afins.O futuro da indústria 5.O no Brasil vai permitir o retorno de processos de manufatura, ou seja, gera mais oportunidades de emprego.É comum pensar que a tecnologia vai gerar robôs que substituem o trabalho humano, mas não é bem assim. A tecnologia permite que o SENAI traga novas vagas de emprego e inclua cursos profissionalizantes para capacitar jovens a seguirem no mercado de trabalho industrial tendo diferentes oportunidades.Dessa maneira, os processos não serão executados sem as pessoas qualificadas. Neste caso, o SENAI possibilita a realização de cursos para capacitar as pessoas interessadas e torná-las qualificadas para fazer serviços como instalação elétrica industrial, por exemplo, ao usar alta tecnologia no ensino presencialAs oportunidades de emprego aumentamEmbora a sociedade 5.0 esteja relacionada a uma realidade longe no Brasil, as tecnologias da indústria 4.0 continuam sendo utilizadas.A nova era com o objetivo voltado ao bem estar do ser humano, e possibilitando o uso da manufatura, aumentam as oportunidades de emprego no país.Em fevereiro de 2021, apesar da pandemia da Covid-19, o SENAI divulgou mais de 60 mil vagas para o setor da indústria em cargos de Jovem Aprendiz para diversos estados do país. O curso profissionalizante da Área de Manufatura Avançada (Técnico em Internet das Coisas; Técnico em Cibersistemas para Automação) está incluso no programa Senai de Aprendizagem 4.0.Portanto, o futuro da indústria 5.0 no Brasil é fundamental para gerar mais empregos e processos de manufatura no país, garantindo o bem-estar dos colaboradores.Gostou do nosso conteúdo? Nós queremos saber a sua opinião. Então, conta pra gente! Não deixe de nos acompanhar nos próximos artigos sobre o assunto e fique por dentro de tudo!Esse artigo foi escrito por Thais Teixeira, Criadora de Conteúdo do Soluções Industriais.<br/><b>Petróleo e Gás</b>

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01 – Indústria brasileira pode olhar o início de 2021 com boa perspectiva

O ano de 2021 começou um pouco mais otimista para a indústria brasileira, que apresentou crescimento de 0,4% entre dezembro de 2020 e janeiro deste ano. Ademais, o crescimento da média móvel trimestral está em 0,8%, e o aumento é de 2% na comparação entre janeiro de 2020 e janeiro de 2021. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e apontam para um momento propício para os gestores que desejam investir em maquinário e centro de usinagem.Faturamento tem alta de 8,7%, e as horas trabalhadas, de 6,7%Com relação aos dados gerais do país, as atividades do setor industrial fecharam janeiro deste ano com nível superior ao de janeiro de 2020 (antes da pandemia). Os indicadores foram divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).De acordo com os Indicadores Industriais revelados pela CNI, houve alta de 8,7% no faturamento da indústria, além de crescimento de 6,7% nas horas trabalhadas na produção. Com relação ao aproveitamento das instalações, em janeiro deste ano, o setor fechou em 79%, dois pontos percentuais a mais em relação ao número registrado em janeiro de 2020.Ainda segundo a CNI, todos os índices analisados no último mês de janeiro mostram algum tipo de crescimento em comparação ao mesmo mês de 2020. O indicador de emprego industrial, por exemplo, apontou para alta de 0,1% na comparação entre janeiro e dezembro de 2020.Indústria paulista segue em retomada econômicaUm dos maiores destaques do momento é a indústria de transformação paulista, que chegou a registrar crescimento nas vendas de 2,6%, entre dezembro e janeiro. Os dados são da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), em seu "Levantamento de Conjuntura". De acordo com o levantamento, também foi observado crescimento de 2,7% nas horas trabalhadas. Já o nível de aproveitamento das instalações aumentou 0,8 pontos percentuais, chegando a quase 80% em janeiro.Ao observar dados do Brasil e do estado de São Paulo, é possível observar que a indústria segue forte, consequência de diversos investimentos realizados desde o começo da pandemia. Isso aponta para o quanto contar com maquinário de qualidade influencia diretamente sobre a linha de produção e o chão de fábrica.Gestores de centro de usinagem devem investir em maquinário de qualidade para retomada econômicaNeste momento de retomada econômica, em que a indústria brasileira começa a reconquistar seu crescimento, é crucial que os gestores invistam em maquinário, equipamentos e centro de usinagem de qualidade. De acordo com especialistas do Grupo Alltech, detentor de amplo catálogo de maquinário para centro de usinagem: "o setor industrial teve um grande avanço mesmo em meio a pandemia, as expectativas são positivas para o início do próximo ano, tudo nos leva a crer que o mercado continuará avançando".Além disso, o time do Grupo Alltech ressalta a importância de contar com maquinário de qualidade para garantir "aumento da produtividade; redução de custos operacionais com maquinário lento ou que para inesperadamente; oportunidade de novos negócios; entrega de produtos melhor acabados; e entrega mais rápida dos pedidos dos clientes". Pelo site do Grupo Alltech, é possível obter mais informações.<br/><b>G1</b>

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01 – Volvo e Scania anunciam redução da produção devido ao agravamento da pandemia

As montadoras suecas Volvo e Scania anunciaram, nesta segunda-feira (22), medidas de redução da operação em função do agravamento da pandemia.A Volvo irá diminuir em 70% a produção de caminhões na unidade de Curitiba a partir do dia 23 e deve permanecer até o fim do mês. Já a Scania seguiu a Volkswagen e vai parar a produção em São Bernardo do Campo, na região do ABC Paulista, a partir do dia 26 de março com retorno no dia 5 de abril."O motivo é o alto nível de instabilidade na cadeia, global e local, de abastecimento de peças, principalmente semicondutores, combinado com o agravamento da pandemia", informou a Volvo.<br/><b>G1</b>

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