01 – Caixa começa a pagar seguro-desemprego pelo Caixa TEM

A partir desta terça-feira (20), a Caixa Econômica Federal (CEF) começa a pagar o seguro-desemprego por meio da poupança social digital, que pode ser movimentada pelo aplicativo Caixa TEM. Os pagamentos serão feitos desta forma apenas para os trabalhadores que não indicarem outra conta no requerimento do benefício e que não tenham outro tipo de poupança na Caixa.Segundo a Caixa, para quem já tem outro tipo de conta no banco, os créditos serão realizados nas contas existentes e os valores poderão ser movimentados da forma habitual dos demais recursos.O banco afirma ainda que, nos casos em que o valor do seguro-desemprego não possa ser creditado em conta existente ou em conta poupança social digital, o saque poderá ser feito com o Cartão do Cidadão e senha nos terminais de autoatendimento, nas agências, lotéricas e correspondentes Caixa Aqui.Quem tem direitoTem direito ao seguro-desemprego o trabalhador que atuou em regime CLT e foi dispensado sem justa causa, inclusive em dispensa indireta – quando há falta grave do empregador sobre o empregado, configurando motivo para o rompimento do vínculo por parte do trabalhador.Também pode requerer o benefício quem teve o contrato suspenso em virtude de participação em programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, o pescador profissional durante o período defeso e o trabalhador resgatado da condição semelhante à de escravo.Não é permitido receber qualquer outro benefício trabalhista em paralelo ao seguro nem possuir participação societária em empresas.Como funcionaO trabalhador recebe entre 3 a 5 parcelas, dependendo do tempo trabalhado. O trabalhador recebe 3 parcelas do seguro-desemprego se comprovar no mínimo 6 meses trabalhado; 4 parcelas se comprovar no mínimo 12 meses; e 5 parcelas a partir de 24 meses trabalhado.Para solicitar o seguro-desemprego pela 1ª vez, o profissional precisa ter atuado por pelo menos 12 meses com carteira assinada em regime CLT. Para solicitar pela 2ª vez, precisa ter trabalhado por 9 meses. Já na 3ª e demais, no mínimo 6 meses de trabalho. O prazo entre um pedido e outro deve ser de, pelo menos, 16 meses.Ampliação do uso do Caixa TEMCriadas para o pagamento do Auxílio Emergencial, as contas poupanças sociais digitais, movimentadas pelo Caixa TEM, têm tido seu uso expandido pela Caixa.Quem quis fazer no ano passado o saque emergencial de até R$ 1.045 nas contas do FGTS no ano passado, por exemplo, precisou fazê-lo usando o aplicativo. Em dezembro, os pagamentos do Bolsa Família também começaram a ser feitos da mesma forma.<br/><b>G1</b>

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01 – Preço da gasolina segue estável no Ceará, mas médias do álcool e diesel sobem

Apesar do recente reajuste da Petrobras, o preço da gasolina ao consumidor final segue estável no Ceará pela quarta semana consecutiva. É o que aponta levantamento divulgado nesta segunda-feira, 19, pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). O valor médio do produto no Estado, na semana que encerrou no último dia 17, ficou em R$ 5,50, podendo ser encontrado com valores entre R$ 5,19 e R$ 5,89. Porém, o preço médio do etanol hidratado (álcool) e do diesel subiram no período.De acordo com os dados da pesquisa, realizada em 147 postos no Estado, entre os dias 11 a 17 de abril, a média de preços do álcool no Estado agora é de R$ 4,61. Na semana imediatamente anterior era de R$ 4,58. A máxima do produto, no entanto, permanece a mesma, em R$ 5. Já a mínima subiu de R$ 4,25 para R$ 4,29.Enquanto isso, o preço médio do litro do diesel subiu de R$ 4,41 para R$ 4,44 em uma semana. A mínima que antes podia ser encontrada por até R$ 4,16, entre os dias 11 e 17 de abril, não saiu por menos de R$ 4,25 no Estado, segundo a ANP. Já o valor máximo alcançado para o produto foi de R$ 4,61. Na semana anterior, era de R$ 4,50.Em todos os casos, a média de preços ao consumidor final não reflete a alta que vem sendo imposta aos distribuidores. No último dia 16, entrou em vigor o mais recente reajuste na tabela de preços da Petrobras nas refinarias, que elevou em 3,7% o preço médio do litro do diesel e em 1,9% o da gasolina. Com isso, os valores praticados às distribuidoras para os produtos passaram a ser, respectivamente, de R$ 2,76 e de R$ 2,64.Com o novo aumento, o preço da gasolina passa a acumular alta de 43,47% desde o início do ano, enquanto o valor do diesel já subiu 36,63%. À época do anúncio da nova tabela, a estatal informou que "os reajustes são realizados a qualquer tempo, sem periodicidade definida, de acordo com as condições de mercado e da análise do ambiente externo. Isso possibilita à companhia competir de maneira mais eficiente e flexível e evita o repasse imediato da volatilidade externa para os preços internos".<br/><b>G1</b>

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01 – Educação profissional e técnica para lidar com os desafios da indústria 4.0

Há muita discussão sobre as promissoras profissões do futuro. Muitos questionam quais ficarão obsoletas e quais terão alta demanda nos próximos anos. Grande parte dos estudantes desconhece o amplo leque de ocupações e teme não estar atualizado e até mesmo preparado para os novos desafios que surgem a cada dia. Contudo, esse processo é natural e acontece desde a primeira revolução industrial. Para acompanhar as tendências e o dinamismo do mercado de trabalho, basta estar com os olhos bem abertos para as mudanças e novidades, fomentar o debate (principalmente entre os mais jovens) e garantir a educação continuada dos profissionais da educação.A busca pelo emprego dos sonhos começa dentro da sala de aula. De acordo com Rafael Lucchesi (Diretor Geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI), os jovens precisam de oportunidade e incentivo para receber formação técnica e profissional ainda na escola. Desta forma, eles podem concluir essa etapa mais bem orientados sobre que carreira seguir e com uma ocupação que possibilita emprego e renda.Nos países desenvolvidos da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), cerca de 48% dos estudantes do ensino médio fazem educação profissional. No Brasil, esse índice gira em torno de 10%. Outros dados alarmantes:Apenas 21% dos brasileiros de 25 a 34 anos têm diploma de ensino superior. O percentual é bem inferior à média dos países que compõem a OCDE: 44%;Outro dado da OCDE revela baixo índice de conclusão entre os que ingressam: 67% dos estudantes não conseguem concluir o curso no tempo previsto, em média quatro ou cinco anos;44,2% dos jovens (14 a 17 anos de idade) e 31,4% entre (18 a 24 anos de idade) estão desempregados e em busca de trabalho.Mesmo com os desafios enfrentados pelos jovens para acessar e concluir o ensino superior, há uma tradição de atrelar a escolha da profissão e preparar o estudante para a universidade. É preciso dar mais oportunidades de qualificação e garantir que eles tenham uma ocupação que abra as portas do mercado de trabalho e conceda identidade social.Excelência do SenaiO Senai é um dos cinco maiores complexos de educação profissional do mundo e o maior da América Latina. Desde que foi criado, em 1942, já formou mais de 78 milhões de trabalhadores para 28 áreas da indústria brasileira em cursos que vão da iniciação profissional até a graduação e pós-graduação tecnológica.Possui uma metodologia reconhecida pela OCDE, que consegue identificar as profissões dos próximos 5 a 10 anos, o perfil e as habilidades do futuro. A cada quatro anos, o Senai elabora o Mapa do Trabalho Industrial, que aponta as áreas que mais vão demandar profissionais em cada estado do país. Os estudos embasam a oferta dos cursos e os currículos.Apesar do tímido número de matrículas, o Brasil se destaca em competições internacionais. Na WorldSkills, olimpíada internacional de profissões técnicas com cerca de 60 países, a equipe do SENAI ficou em primeiro lugar na edição de 2015 e, em terceiro, em 2019.Atualmente, a indústria é responsável por 21% do PIB brasileiro e 20,4% do emprego formal. E o futuro é promissor. A Meta 11 do Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece que, até 2024, o Brasil deverá ter 5,22 milhões de vagas da educação profissional técnica de nível médio, sendo pelo menos 50% no segmento público. Em 2019, havia apenas 1,87 milhão de matrículas e 14,5% da rede pública.Para formar o profissional do futuro, o Senai aposta em atividades teóricas e práticas e na convivência com as empresas. É o conhecimento aliado às experiências que garantem índices que chegam a até 85% de empregabilidade entre os egressos – nos casos dos cursos de graduação do Senai. A indústria, assim como a educação, está em acelerado processo de transformação e precisa, cada vez mais, de profissionais capacitados para trabalhar com as novas tecnologias.<br/><b>CNN</b>

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01 – Indústria flexibiliza acesso a produto mais sofisticado

Com o juro num patamar historicamente baixo, a indústria de fundos tem flexibilizado o acesso a produtos sofisticados que antes exigiam capital mais volumoso. Fundos de private equity (PE), venture capital (VC), de infraestrutura e reestruturação de dívidas começam a ser distribuídos em plataformas de investimentos com tíquetes de entrada a partir de R$ 100.São fundos que investem em empresas ou projetos de longa duração, com baixa liquidez, risco elevado, mas que prometem rentabilidade anual média de 20%. Mas, apesar de estarem mais acessíveis, por regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses fundos só podem ser oferecidos a investidores qualificados (que possuem mais de R$ 1 milhão líquido) e são indicados para diversificação de carteira.A ampla adesão deste público tem animado as gestoras que, de 2020 para cá, vêm colocando cada vez mais produtos na prateleira. “Este movimento veio para ficar. Os investidores começam a entender melhor os riscos e as oportunidades desses investimentos, que são bem menos voláteis do que a bolsa”, afirma Renato Mazzola, sócio e head de private equity do BTG Pactual.A asset já lançou oito fundos com essas características, com captação total de R$ 9,5 bilhões. O último foi o BDIV 11, de infraestrutura para pagamento de dividendos, e está investido em quatro empresas do setor elétrico. Lançado em novembro do ano passado, captou R$ 850 milhões e tem 4 mil investidores. A cota de entrada foi de R$ 103.“Estamos começando a captação do BTG Pactual FIP Investimentos de Impacto, que vai até junho e irá investir em seis empresas. Uma delas é a Gran Cursos. O retorno previsto é de 20% ao ano e o tíquete mínimo é de R$ 100 mil”, diz Mazzola. No radar do executivo também está previsto um fundo de VC em junho, que irá aportar recursos em dez empresas de menor porte. A pretensão é captar R$ 500 milhões e a cota será vendida a partir de R$ 50 mil. “Como estamos trazendo mais pessoas físicas para dentro dos fundos, encurtamos a duração do investimento de dez parasete anos", conta Mazzola.Apostando forte neste mercado, a XP lançou no mês passado uma plataforma específica para distribuição de fundos alternativos. São dez fundos, sendo quatro próprios, com volume total de R$ 4 bilhões e mais de 10 mil investidores. “A plataforma traz produtos com alto valor agregado. Algo nada convencional. Assim como fizemos com os fundos internacionais, esta é mais uma das frentes que vamos priorizar”, conta José Tibães, sócio e head de fundos da XP Investimentos.O executivo admite, no entanto, que, por serem produtos mais complexos, existe um desafio educacional pela frente e não recomenda que o investidor aporte mais do que 5% do seu patrimônio líquido nesses fundos. Isso por conta do risco de alguma empresa investida não ‘performar’ como o esperado.“Daí a necessidade de buscar um bom gestor. Acabamos de lançar um fundo de fundos, que está em captação, busca patrimônio de R$ 1 bilhão e vai investir em gestores de PE, de VC e de outros fundos alternativos. O tíquete de entrada é a partir de R$ 50 mil”, diz Tibães. O primeiro fundo de PE com distribuição ampla da XP foi lançado em fevereiro de 2021, atraiu 5 mil cotistas, captou R$ 1,2 bilhão e está investido em cinco empresas. O retorno prometido é IPCA + 20% ao ano, durante dez anos.A Vinci e a EB Capital são exemplo de casas que estão distribuindo seus fundos de PE na plataforma da XP. Em outubro de 2020, a EB Capital lançou o seu fundo para investir em seis empresas de fibra óptica que atuam em cidades pequenas e médias. A captação foi de R$ 2 bilhões e o retorno alvo é de 25% ao ano.“Tivemos quase três vezes mais demanda do que a oferta. 60% do fundo foram para mais de cinco mil pessoas e 40 %, para investidor institucional”, conta Eduardo Melzer, CEO da asset. “Neste semestre, vamos lançar mais dois fundos com distribuição ampla. Um deles terá duração menor, pelo estágio das companhias que irá investir. A captação deve ficar entre R$ 500 milhões e R$ 1 bilhão”, diz Melzer.Dos R$ 12 bilhões que tem sob gestão, R$ 1 bilhão a Vinci captou na plataforma da XP, com o Vinci Impacto Retorno 4, que promete retorno de 25% ao ano e está investindo em empresas comprometidas com boas práticas socioambientais e de governança (ESG, na sigla em inglês).“Fazemos seleção setorial que privilegia esses aspectos e criamos planos de desenvolvimento para que as companhias melhorem suas práticas de ESG no longo prazo. O fundo está em duas empresas. A meta é chegar a dez”, afirma Bruno Zaremba, sócio da Vinci Partners e head da área de private equity. Animada com a experiência, a Vinci deve lançar mais dois fundos de PE com distribuição ampla até junho. “Um na área de infraestrutura e o outro na de saneamento”, conta.<br/><b>Valor Econômico</b>

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01 – Pedidos de seguro-desemprego não chegam à metade do número de demissões

Apesar de o número de demissões em fevereiro ter atingido quase 1,3 milhões de trabalhadores com carteira assinada, menos de 500 mil pedidos de seguro-desemprego foram feitos no mesmo período, ou 37,6% do total.No acumulado entre fevereiro de 2020 e fevereiro de 2021, dentro dos 16,4 milhões de desligamentos, foram 7,2 milhões de pedidos, menos da metade do total.A média de pedidos de seguro-desemprego mês a mês variou no período dos últimos 13 meses no patamar de 30% a 40% do total de demissões. As exceções ocorreram entre maio e julho do ano passado, quando houve o primeiro agravamento da pandemia e a consequente piora do mercado de trabalho.No mês de maio, a quantidade de pedidos de seguro-desemprego foi 85,4% do total de demissões. O número coincide com os saldos negativos de vagas (diferença entre as admissões e os desligamentos) registrados em março e abril – 275.408 e 957.671, respectivamente.O saldo de vagas continuou negativo nos meses de maio (-370.550) e junho (-28.329), o que também refletiu no aumento da proporção de pedidos de seguro-desemprego em relação às demissões em junho e julho.De acordo com a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia, existe uma correlação entre o número de desligamentos apresentados no Caged e o número de solicitações de seguro-desemprego, mas essas proporções não são novidade.O Caged mostra os desligamentos de todo o tipo, sem distinção de critérios, enquanto que o seguro-desemprego possui condições legais para que possa ser concedido, como necessidade de ter sido dispensado sem justa causa, informa a secretaria (leia mais abaixo).Além disso, existe o fator de decisão dos trabalhadores dispensados, que podem não optar pelo benefício, e até mesmo aqueles que saem de um emprego e vão para outro sem passar pelo seguro-desemprego – como o número de contrações superou o de demissões em 401 mil em fevereiro, esse pode ter sido o caminho de muitos dos demitidos.Os trabalhadores têm de 7 até 120 dias após a data do desligamento para requerer o benefício, segundo o governo.Quem tem direitoTem direito ao seguro-desemprego o trabalhador que atuou em regime CLT e foi dispensado sem justa causa, inclusive em dispensa indireta – quando há falta grave do empregador sobre o empregado, configurando motivo para o rompimento do vínculo por parte do trabalhador.Também pode requerer o benefício quem teve o contrato suspenso em virtude de participação em programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, o pescador profissional durante o período defeso e o trabalhador resgatado da condição semelhante à de escravo.Não é permitido receber qualquer outro benefício trabalhista em paralelo ao seguro nem possuir participação societária em empresas.Se o trabalhador consegue um emprego com carteira assinada logo após a demissão ou durante o recebimento do seguro-desemprego, ele perde direito ao benefício.Como funcionaO trabalhador recebe entre 3 a 5 parcelas do seguro-desemprego, dependendo do tempo trabalhado:3 parcelas se comprovar no mínimo 6 meses trabalhados;4 parcelas se comprovar no mínimo 12 meses trabalhados;5 parcelas a partir de 24 meses trabalhados.Para solicitar o seguro-desemprego pela 1ª vez, o profissional precisa ter atuado por pelo menos 12 meses com carteira assinada em regime CLT. Para solicitar pela 2ª vez, precisa ter trabalhado por 9 meses. Já na 3ª e demais, no mínimo 6 meses de trabalho. O prazo entre um pedido e outro deve ser de, pelo menos, 16 meses.Valores do seguro-desempregoO valor máximo das parcelas do seguro-desemprego é de R$ 1.911,84, pago aos trabalhadores com salário médio acima de R$ 2.811,60.O valor recebido pelo trabalhador demitido depende da média salarial dos últimos três meses anteriores à demissão. No entanto, o valor da parcela não pode ser inferior ao salário mínimo vigente (R$ 1.100).<br/><b>G1</b>

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01 – Brasil deve ter a 14ª maior taxa de desemprego no mundo em 2021, diz estudo

O desemprego no Brasil deve piorar em 2021, segundo levantamento feito pela Austin Rating. Neste ano, o país deve ter a 14ª maior taxa de desocupação entre 100 países do mundo todo, subindo oito posições —em 2020, o país ocupava o 22º lugar.De acordo com o estudo, que leva em consideração as projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), a taxa deve ser de 14,5% neste ano, maior do que a de países como a Albânia, a Sérvia, a Colômbia, a Turquia, o Irã e o Suriname.O estudo é realizado desde 2016, quando o Brasil ocupava a 27ª posição, com uma taxa de 11,3%. A África do Sul, que se tornou o país com a maior taxa de desemprego no mundo em 2019, deve seguir na mesma posição em 2021, com 29,7% de sua população desempregada.Neste ano, o país com a menor taxa de desocupação deve ser a Tailândia, com 1,5%.Para 2022, a previsão da Austin Rating é de que a taxa no Brasil caia para 13,2%. Apesar da queda, os outros países devem reduzir ainda mais o número de desempregados, o que fará com que o Brasil suba para a 13ª posição.A expectativa é que em 2024 o país se recupere um pouco, caindo para a 17ª posição com uma taxa de desemprego de 11,5%.<br/><b>CNN</b>

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01 – Dona de fábrica já mudou a produção duas vezes para se adaptar à crise gerada pela pandemia

Nove em cada dez pequenos empreendedores transformaram o negócio para se adaptar à pandemia do coronavírus, segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Claudia Taitelbaum é um exemplo. Ela precisou mudar sua produção duas vezes no último ano.Claudia é dona de uma fábrica de expositores, mobiliários e displays para lojas desde 2010. Para sobreviver à pandemia, se reinventou e passou a fazer máscaras face shield, totem de álcool gel e barreiras de proteção.Usando o mesmo maquinário e a mão de obra, a empresa rapidamente redirecionou a produção e recuperou o faturamento. Essa adaptação foi mostrada no PEGN em agosto.A empresária chegou a faturar R$ 500 mil por mês com esses produtos, mas as vendas tiveram uma grande queda. O mercado saturou e os materiais são duradouros.No final de 2020, a empresária percebeu que uma nova onda do coronavírus, com mais restrições, chegaria em 2021. Ela fez, então, a segunda adaptação na produção, em plena pandemia.Como as pessoas estão em casa, em fevereiro deste ano, a fábrica passou a produzir escrivaninhas, aparadores e gaveteiros.Claudia deixa três lições importantes:Rapidez: nas duas mudanças, ela redirecionou toda a produção em 15 dia.Uso de novas tecnologias: a empresa vende pelo site, redes sociais e WhatsApp.Atenção: ela conseguiu identificar e satisfazer as novas necessidades do consumidor.O estudo da FGV também revelou que 49% dos empresários entrevistados buscaram novos negócios na pandemia.Agora, Claudia está vendendo 600 produtos para casa por mês. Hoje o faturamento da fábrica está em R$ 350 mil mensais.“Fazia muito tempo que eu não trabalha tanto quanto eu trabalhei o ano passado e este agora. A demanda existe. Tem que identificar onde ela está”, afirma a empresária.<br/><b>G1</b>

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01 – Mais de 70% da indústria está com dificuldade para conseguir insumo e matéria-prima

O setor industrial brasileiro continua com dificuldade para obter insumos e matérias-primas importados e nacionais, de acordo com um levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgado nesta sexta-feira (9).Segundo o levantamento da CNI, 73% das empresas da indústria geral e 72% das companhias de construção estão com dificuldade para obter insumos e matérias-primas produzidos no Brasil. Em novembro, no último estudo realizado, esse percentual era de 75% e 72%, respectivamente.A dificuldade também aparece com as indústrias que importam insumos. De acordo com a pesquisa, 65% das companhias industriais que dependem de compras internacionais estão com dificuldade para conseguir insumos. No setor de construção, essa fatia sobe para 79%.A pesquisa da CNI foi realizada com 1.782 empresas em fevereiro."Essa desestruturação das cadeias produtivas ainda é resultado das enormes incertezas que a economia atravessou na primeira onda (da pandemia). A compra de insumos pelas empresas foi cancelada e os estoques foram reduzidos, um movimento que atingiu praticamente todas as empresas das cadeias de produção", afirmou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, por meio de nota."A rápida retomada da economia no segundo semestre de 2020 não pôde ser acompanhada no mesmo ritmo por todas as empresas o que gerou dificuldades nos diversos elos da cadeia", acrescentou.Dificuldade em atender os clientesA pesquisa ainda apurou que boa parte das empresas está encontrando entraves para atender aos pedidos dos clientes dada a dificuldade de obter insumos e matérias-primas.Segundo o levantamento da CNI, 45% das empresas da indústria em geral afirmaram que não conseguiram dar conta da demanda de fevereiro. Na indústria da construção, esse percentual foi de 30%.Para 37% das empresas, a situação só deve se normalizar nos próximos três meses; 42% acreditam numa melhora no segundo semestre deste ano; e 14% projetam um cenário mais positivo no ano que vem.<br/><b>G1</b>

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01 – Produção industrial tem queda em 10 das 15 regiões pesquisadas em fevereiro, aponta IBGE

A produção industrial registrou queda, na passagem de janeiro para fevereiro, em 10 das 15 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Somente Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, Espírito Santo e Mato Grosso apresentaram crescimento. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (8).No resultado geral do país, a indústria teve queda de 0,7% em fevereiro, interrompendo uma sequência de nove altas consecutivas.De acordo com o IBGE, o resultado negativo da indústria nacional foi puxado, principalmente, pelo baixo desempenho de São Paulo, maior parque industrial do país, que registrou recuo de -1,3% em fevereiro, "em razão de reduções na produção da indústria alimentícia e na de derivados de petróleo"."A industria paulista tem cerca de 34% da concentração e a indústria de alimentos dentro de São Paulo compõe, aproximadamente, 14,8% de toda a produção industrial local", enfatizou o gerente da pesquisa, Bernardo Almeida.A segunda maior influência negativa, segundo o IBGE, partiu do Pará, que teve queda de 7,4% no mês devido, sobretudo, à indústria extrativa.Dentre os cinco locais que registraram crescimento na passagem de janeiro para fevereiro, o principal destaque ficou com o Rio de Janeiro, com 1,9% de alta na produção, a quarta taxa positiva seguida do estado. O resultado foi puxado, sobretudo, pelos setores de metalurgia e de veículos automotores.“Nesses quatro meses de alta da indústria fluminense, o ganho acumulado foi de 5,4%”, apontou Almeida. O crescimento no mês foi influenciado pelo setor de metalurgia e de veículos automotores.A segunda maior influência positiva sobre o resultado nacional partiu de Mato Grosso, que teve a maior taxa de crescimento em termos absolutos, de 7,3%. Segundo o IBGE, partiu do setor de alimentos o bom desempenho da indústria mato-grossense.Na comparação interanual, 10 locais também tiveram quedaNa comparação com fevereiro de 2020, também foram registradas quedas em 10 das 15 regiões pesquisadas pelo IBGE. Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Paraná foram as cinco regiões com alta na produção.Veja o resultado de cada um dos locais pesquisados na comparação com fevereiro de 2020:Santa Catarina: 8,1%Rio Grande do Sul: 7,9%Minas Gerais: 5,8%São Paulo: 4,4%Paraná: 3,1%Ceará: -0,5%Pernambuco: -1,5%Mato Grosso: -3,8%Rio de Janeiro: -3,9%Goiás: -7,7%Região Nordeste: -9,7%Amazonas: -9,9%Espírito Santo: -10,1%Pará: -11,4%Bahia: -20,9%Nesta base de comparação, São Paulo se destacou como a principal influência positiva sobre a industria nacional, que avançou 0,4%.A indústria paulista teve crescimento de 4,4% em relação a fevereiro do ano passado, impulsionada pelos setores de derivados de petróleo e de máquinas e equipamentos.“Vale salientar que das 18 atividades pesquisadas na indústria paulista, 12 cresceram na comparação de fevereiro de 2021 com o mesmo mês do ano passado”, destacou o gerente da pesquisa.Já a segunda maior influência positiva partiu do Rio Grande do Sul, que teve alta de 7,9% devido ao bom desempenho do setor de máquinas e equipamentos, sobretudo com a produção de colheitadeiras e tratores agrícolas.Do lado negativo, a principal influência foi a da Bahia, que teve queda de 20,9%, a mais intensa para a indústria baiana desde maio de 2020, quando registrou -21,4%.“A queda da produção de veículos e autopeças explica em grande parte esse resultado, justificado pela saída de uma montadora de automóveis da Bahia”, pontuou Bernardo.Já a segunda influência negativa foi novamente a indústria do Pará (-11,4%), impactada pela queda na produção de minérios de ferro.Oito dos 15 locais acumulam alta no anoNo acumulado dos dois primeiros meses do ano, frente a igual período de 2020, oito dos 15 locais pesquisados registraram crescimento. Os principais destaques ficaram com Santa Catarina (9,5%), Rio Grande do Sul (8,4%), Minas Gerais (7,8%) e Paraná (7,1%).São Paulo (5,0%), Ceará (4,9%) e Pernambuco (3,2%) também registraram taxas positivas acima da média nacional (1,3%), enquanto Pará (1,0%) completou o conjunto de locais com altas acumuladas no ano.Dentre os sete locais com queda na produção, o pior desempenho ficou com a Bahia (-18,0%), também como reflexo do fechamento de uma montadora de veículos no estado, que impactou as atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias.Amazonas (-9,8%), Espírito Santo (-9,3%), Mato Grosso (-9,0%), Goiás (-9,0%), Região Nordeste (-6,6%) e Rio de Janeiro (-4,5%) também caíram no indicador acumulado nos dois primeiros meses do ano.No acumulado em 12 meses, 13 dos 15 locais têm recuoJá no acumulado dos últimos 12 meses, indicador que para a indústria nacional teve queda de -4,2%, 13 dos 15 locais pesquisados tiveram taxas negativas em fevereiro de 2021, mas em quatro deles os recuos foram menos intensos que o observado em janeiro.Minas Gerais (de -1,3% para -0,5%), São Paulo (de -5,7% para -5,1%), Rio Grande do Sul (de -4,8% para -4,3%) e Santa Catarina (de -3,6% para -3,1%) mostraram os avanços entre janeiro e fevereiro de 2021.Já Bahia (de -7,2% para -9,4%), Pará (de 1,5% para 0,1%), Região Nordeste (de -3,8% para -5,2%), Pernambuco (de 4,0% para 3,0%), Rio de Janeiro (de -1,1% para -2,1%), Espírito Santo (de -13,5% para -14,1%) e Amazonas (de -6,7% para -7,3%) registraram as perdas mais elevadas entre os dois períodos.<br/><b>G1</b>

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01 – Cresce a procura por profissionais no agronegócio; veja cargos e salários

Com a expectativa de crescimento de 2,5% do PIB do agronegócio em 2021 e a expansão recorde de 24,31% em 2020, muitas empresas estão procurando reforçar suas equipes com profissionais capazes de liderar grandes projetos, principalmente na área de finanças no setor.Boa parte desse avanço se deve à adoção de novas tecnologias e a chegada das startups voltadas ao desenvolvimento do agronegócio. De acordo com a Michael Page, empresa de recrutamento executivo de média e alta gestão, parte do PageGroup, foi notado um crescimento de 30% na contratação de executivos mais sêniores, principalmente para a área de finanças, em 2020.Entre os cargos mais buscados aparecem coordenador de crédito (R$ 9 mil a R$ 15 mil), coordenador de saúde, segurança e meio ambiente (R$ 9 mil a R$ 13 mil), diretor de relações com investidores (R$ 30 mil a R$ 60 mil) e gerente de vendas e soluções (R$ 13 mil a R$ 16 mil + remuneração variável).Para Stephano Dedini, gerente executivo da Michael Page para o setor agro, a grande procura por esses executivos está sendo impulsionada pela necessidade de agregar mais expertise à operação das startups.“Elas devem acelerar a maturidade e implementação de novas tecnologias no setor. Toda a estrutura de crédito e tesouraria do setor deve ficar mais robusta para financiar o crescimento e desenvolvimento das operações. Além disso, posições focadas em sustentabilidade, relações institucionais, compliance e governança corporativa e relacionamento com o mercado de capitais também devem ganhar volume”, prevê.O atual cenário do agronegócio favorece a expansão de novos negócios e contratação de líderes mais experientes para condução de projetos relevantes. “O Brasil tem tudo para ser um dos grandes protagonistas mundiais no desenvolvimento de tecnologias e melhoria de produtividade para o setor”, afirma Dedini.Confira a relação dos cargos em alta no agronegócio:Coordenador de saúde, segurança e meio ambienteO que faz: responsável pela estrutura de saúde, segurança e meio ambiente das empresas. Atua garantindo que a cultura de segurança seja seguida do mais alto nível até o chão de fábrica, capacitando e promovendo treinamentos. Nesse sentido assegurar que as normas e leis de meio ambiente sejam devidamente seguidas.Perfil da vaga: experiência em liderança de equipes é obrigatório, pois irá contar com times maiores que 12 pessoas em diferentes áreas. Além disso, conhecimento nas principais normal regulamentadoras (NRs), atuação direta com o ISO 9001, ISO 14001 e ISO 45001, conhecimento técnico, proativo e dinâmico.Salário: de R$ 9 mil a R$ 13 milCoordenador de suprimentosO que faz: responsável pela ligação entre as estratégias do setor de compras e o operacional. Esse profissional conduz as negociações e as buscas de novos fornecedores e alternativas no mercado para rentabilizar a verba da área. Também mantém interface com as áreas de produção e logística e planeja o fluxo de compras em curto, médio e longo prazo.Perfil da vaga: realiza o mapeamento dos processos e normativas em compras e garante a padronização. Avalia curva ABC (categorização de estoque) e desempenho dos fornecedores. É responsável por negociar e garantir as métricas de eficiência em compras e o tempo desde o pedido até a entrega dos produtos ao cliente.Salário: de R$ 9 mil a R$ 12 milGerente de vendas em soluçõesO que faz: gere a carteira de vendas de determinadas regiões e desenvolve novas soluções e produtos com o cliente, incluindo a gestão do time pela atuação de ponta (vendedores, representantes ou um time híbrido). É comum encontrar estruturas em que esse profissional é o ponto de relacionamento junto aos canais de distribuição, realizando a ponte com o fabricante, suporte as vendas, gestão por influência e suporte a treinamentos ao time do parceiro.Perfil da vaga: Profissionais com alta capacidade de liderança, boa comunicação e dinamismo. Na maioria dos casos, é requisito obrigatório formação acadêmica técnica na área, como por exemplo, Agronomia, Zootecnia e correlatas. Precisam ter a capacidade de transitar em ambientes corporativos, para o desenvolvimento de estratégias e vivenciar o agronegócio junto a pequenos produtores e trabalhar a aplicação de soluções no cliente.Salário: de R$ 13 mil a R$ 16 mil + remuneração variável.Coordenador de créditoO que faz: gere a estrutura de análises de crédito de clientes e fornecedores de alta complexidade, seguindo a política e os procedimentos de crédito. Possui alta interação com o corporativo e são responsáveis pela elaboração de análises financeiras e econômicas com o objetivo de conceder o limite de crédito solicitado.Perfil da vaga: profissional deve possuir expertise em garantias, como hipoteca, penhor, finanças pessoais e CPR, além de excelentes soft skills em para liderar especialistas e sêniores. Um diferencial é o inglês avançado e conhecimentos em sistemas de SAP e agrométrika.Salário: R$ 9 mil e R$ 15 milDiretor de relações com investidoresO que faz: responsável direto pelo relacionamento da empresa com o mercado. Normalmente é o profissional que tem acesso à realidade financeira da empresa, potenciais estratégias para alavancar resultados a curto prazo e sabe passar essa informação aos interessados.Perfil da vaga: É importante para esse profissional conhecimento técnico em planejamento de áreas, como o planejamento financeiro ou a tesouraria. Além disso, competência na comunicação e relacionamento interpessoal é fundamental para o cargo. Com equipes mais enxutas do que outras estruturas de finanças, deve prezar mais por ter profissionais mais sêniores e experientes.Salário: de R$ 30 mil a R$ 60 milCoordenador de silviculturaO que faz: responsável pela gestão dos tratos silviculturais, com especialidade em melhoramento genético de mudas de madeiras nobres, nutrição de solos e combate às pragas. Deve também lançar novas tecnologias de medição dendrométricas e de mapeamento de inventários por meio de ferramentas automáticas e georreferenciáveis.Perfil da vaga: Liderança de equipes é obrigatório, boa comunicação e criatividade. Além disso, conhecimento técnico focado em Silvicultura, com experiência em desenvolvimento de novas tecnologias no setor florestal.Salário: de R$ 15 mil a R$ 20 mil.<br/><b>G1</b>

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