01 – Número de desempregados diante da pandemia tem alta de 26% em sete semanas, diz IBGE

Depois de um leve recuo que interrompeu quatro semanas seguidas de alta, o desemprego diante da pandemia do novo coronavírus voltou a crescer. É o que aponta o levantamento divulgado nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).De acordo com o IBGE, 12.428 milhões de pessoas estavam desempregadas na quarta semana de junho, 675 mil a mais que na semana anterior. Já na comparação com a primeira semana de maio, o contingente de desempregados no país aumentou em cerca de 2,6 milhões de pessoas – uma alta de 26% no período em sete semanas.Ainda de acordo com o IBGE, o nível de ocupação no país ficou em 48,5%, com queda tanto na comparação com a semana anterior (49,3%) quanto à primeira semana de maio (49,4%).O levantamento foi feito entre os dias 21 e 27 de junho por meio da Pnad Covid19, versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua realizada com apoio do Ministério da Saúde para identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e para quantificar as pessoas com sintomas associados à síndrome gripal no Brasil.Apesar de também avaliar o mercado de trabalho, a Pnad Covid19 não é comparável aos dados da Pnad Contínua, que é usada como indicador oficial do desemprego no país, devido às características metodológicas, que são distintas.Na última divulgação, a Pnad Contínua mostrou que, entre abril e maio, cerca de 7,8 milhões de postos de trabalho foram fechados no Brasil, chegando 12,7 milhões o número de desempregados no país. Os dados de junho serão divulgados pelo IBGE no dia 27 de julho.Informalidade estávelDe acordo com o IBGE, 28,4 milhões de pessoas ocupadas trabalhavam na informalidade na quarta semana de junho, número que ficou estável na comparação com a semana anterior. Já quando comparado com a primeira semana de maio, esse contingente teve queda de 5% – eram 29,9 milhões de trabalhadores informais no começo do levantamento.O IBGE considera como trabalhador informal aqueles empregados no setor privado sem carteira assinada, trabalhadores domésticos sem carteira, trabalhadores por conta própria sem CNPJ e empregadores sem CNPJ, além de pessoas que ajudam parentes.Segundo o IBGE, é pela informalidade que o mercado de trabalho brasileiro tem se sustentado. Sem a criação de vagas de empregos formais, é por esta via que os brasileiros têm conseguido se manter ocupados.A da taxa de informalidade passou de 33,9% para 34,5% entre a terceira e a quarta semana de junho, o que o IBGE considera como estabilidade do indicador. Já na comparação com a primeira semana de maio, o instituto aponta recuo da taxa (era de 35,7%).Queda de 6 milhões do número de afastadosA pesquisa mostrou, ainda, que cerca de 10,3 milhões de trabalhadores estavam afastados do trabalho na quarta semana de junho em decorrência do isolamento social. Na primeira semana de maio, esse contingente somava 16,6 milhões de trabalhadores – uma queda de 6 milhões em sete semanas.A coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira, ponderou que essa redução não significa, necessariamente, que a flexibilização da quarentena em diversas cidades do país permitiu que os trabalhadores reassumissem seus postos de trabalho.<br/><b>G1</b>

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01 – Quatro em cada dez empresas que paralisaram atividades o fizeram por conta da pandemia, aponta IBGE

Um levantamento inédito divulgado nesta quinta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que quatro entre cada dez empresas que paralisaram as suas atividades na primeira quinzena de junho o fizeram por causa da pandemia do coronavírus.Ao todo, cerca de 1,3 milhão de empresas estavam com atividades encerradas temporária ou definitivamente na primeira quinzena de junho. Destas, 522,7 mil (39,4%) apontaram como causa as restrições impostas pela pandemia."Esse impacto no encerramento de companhias foi disseminado em todos os setores da economia, chegando a 40,9% entre as empresas do comércio, 39,4% dos serviços, 37,0% da construção e 35,1% da indústria", destacou o IBGE.Os dados fazem parte da primeira divulgação da "Pesquisa Pulso-Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas”, criada pelo IBGE para avaliar os impactos da pandemia no mercado empresarial brasileiro.70% sentiu impacto negativo da pandemiaEntre 2,7 milhões de empresas em atividade na primeira quinzena de junho, 70% reportaram que a pandemia teve um impacto geral negativo sobre o negócio. Outros 16,2% declararam que o efeito foi pequeno ou inexistente. Em contrapartida, 13,6% afirmaram que a pandemia trouxe oportunidades e que teve um efeito positivo sobre a empresa.Por segmento, o maior percentual de empresas em que a Pandemia tem tido efeito negativo está no setor de Serviços (74,4%), seguido por Indústria (72,9%), Construção (72,6%) e Comércio 65,3%.716 mil empresas fechadas definitivamenteDe acordo com o IBGE, na primeira quinzena de junho havia cerca de 4 milhões de empresas ativas no país. Destas, sendo 2,7 milhões (67,4%) estavam em funcionamento total ou parcial, enquanto 610,3 mil (15,0%) estavam fechadas temporariamente. Já cerca de 716,4 mil (17,6%) encerraram suas atividades em definitivo.Das empresas que fecharam em definitivo, 715,1 mil (99,8%) eram de pequeno porte (com até 49 funcionários), enquanto outras cerca de 1,2 mil tinham porte intermediário (entre 50 e 499 pessoas ocupadas). Nenhuma grande empresa (com mais de 500 funcionários) fechou as portas.Entre os setores, o de Serviços foi o que apresentou a maior proporção de empresas encerradas em definitivo – foram 334,3 mil empresas fechadas. Em seguida, aparece o comércio, com 261,6 mil fechamentos, a construção, com 68,7 mil empresas fechadas, e a indústria, com 51,7 mil fechamentos.70% teve queda nas vendas ou serviços prestadosA pesquisa revelou, ainda, que para sete em cada dez empresas em atividade no Brasil, a pandemia implicou diminuição sobre as vendas ou serviços prestados na primeira quinzena de junho na comparação com o período anterior ao início do isolamento social.O IBGE destacou que as empresas de pequeno porte foram as mais impactadas negativamente.Entre os setores, a redução nas vendas foi maior na construção (73,1%) e nos serviços (71,9%), especialmente os serviços prestados a famílias (84,5%) e no comércio (70,8%), com destaque para a comercialização de veículos, peças e motocicletas (75,5%). Na indústria 65,3% das empresas reportaram redução nas vendas.Além disso, cerca de 60% das empresas relataram maior dificuldade na capacidade de fabricar produtos e de atendimento aos clientes. Outras 60,8% revelaram ter tido dificuldade no acesso aos fornecedores, com impacto maior no comércio (74,0%) especialmente na comercialização de veículos, peças e motocicletas (87,4%). Na indústria, esse impacto foi reportado por 62,7% das empresas em funcionamento.Preservação de empregosO levantamento mostrou, também, que cerca de 60% das empresas em funcionamento mantiveram o número de funcionários na primeira quinzena de junho em relação ao início da pandemia.Dentre as que reduziram o número de pessoal ocupado, 37,6% reportaram uma redução inferior a 25% do pessoal e 32,4% uma redução entre 26% e 50% do número de pessoal ocupado.“Não ocorreu alteração significativa no quadro de funcionários em relação ao início da pandemia, na construção, no comércio, na indústria e no atacado. Mesmo as pequenas empresas sinalizaram que mantiveram o quadro de funcionários, o que pode estar relacionado ao fato de terem colocado as pessoas em trabalho remoto ou terem obtido alguma linha de financiamento. O fato é que não houve uma queda acentuada na ocupação como num primeiro momento se esperaria”, destacou o coordenador de Pesquisas Estruturais e Especiais em Empresas, Flávio Mangheli.Cerca de 13% das empresas relataram ter conseguido uma linha de crédito emergencial para realizar o pagamento da folha salarial dos funcionários. Outras 44,5% empresas afirmaram ter adiado o pagamento de impostos, desde o início da pandemia.<br/><b>G1</b>

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01 – Veja as principais mudanças na lei e decreto que tratam da redução da jornada e suspensão de contratos de trabalho

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a Medida Provisória 936, convertida na Lei 14.020/2020, que permite a redução de jornada e salário dos trabalhadores, além da suspensão dos contratos de forma temporária. E, por meio de decreto, prorrogou o prazo para as empresas aplicarem as medidas do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda para os funcionários com carteira assinada.O pacote de medidas prevê que as reduções de jornada poderão ser de 25%, 50% ou de 70%. Trabalhadores que tiverem jornada reduzida ou contrato suspenso receberão um auxílio emergencial do governo, observado o limite do seguro-desemprego (R$ 1.813,00). O empregador tem a obrigação de garantir o emprego do funcionário por um período igual ao da redução de jornada ou suspensão do contrato – veja mais informações aqui.Segundo o diretor executivo da Confirp Consultoria Contábil, Richard Domingos, com a lei e o decreto, foram realizadas alterações importantes que mexem na dinâmica da Medida Provisória 936. A advogada Sabrina Marcolli Rui ressalta que a lei sancionada apresentou diversos vetos presidenciais que recaíram em sua maioria sobre a desoneração da carga tributária da folha salarial, mas ratificou a maioria dos termos da MP 936.Veja as principais mudanças destacadas pelos especialistas:O decreto publicado na terça-feira (14) prorrogou por mais 30 dias a redução de jornada e por mais 60 dias a suspensão dos contratos, totalizando para ambos os casos 120 dias. Nos contratos já com suspensão ou redução devem ser computados os períodos utilizados para fins da contagem do tempo máximo de 120 dias, salienta Domingos.Outro ponto destacado por Domingos é que a suspensão de contrato poderá ser feita de forma fracionada. É possível realizar suspensões de no mínimo 10 dias – antes só poderia usar 30 dias corridos. Isso significava que, se o funcionário estivesse há 10 dias com o contrato suspenso e a empresa o tirasse dessa condição momentaneamente, não poderia mais utilizar os 20 dias não utilizados de suspensão.Agora é possível colocar os funcionários de suspensão por 10 dias, e havendo a necessidade poderá solicitar a extensão de 10 em 10 dias.Empresa tem prazo para comunicar adesãoSabrina Marcolli Rui informa que o empregador pode reduzir proporcionalmente os contratos de trabalho em 25%, 50% ou 70%, com o governo subsidiando a parte do salário do empregado que foi suspenso ou está reduzido.Por isso, a empresa deve comunicar ao Ministério da Economia, em até 10 dias a partir da data do acordo, sobre a adesão ao programa. Se este prazo não for respeitado, as consequências serão as seguintes:o empregador ficará responsável pelo pagamento da remuneração no valor anterior à redução da jornada de trabalho e do salário ou à suspensão temporária do contrato de trabalho do empregado, inclusive dos respectivos encargos sociais e trabalhistas, até que a informação seja prestada;o início do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda será fixado na data em que a informação tenha sido efetivamente prestada, e o benefício será devido pelo restante do período pactuado;a primeira parcela será paga no prazo de 30 dias, contado da data em que a informação tiver sido efetivamente prestada.“Se este prazo não for respeitado, fica sob responsabilidade do empregador efetivar o pagamento da remuneração e os encargos sociais incidentes sobre o valor complementar”, explica a advogada.Penalidades para descumprimento da suspensãoSe, durante o período de suspensão temporária do contrato de trabalho, o empregado mantiver as atividades de trabalho, ainda que parcialmente, por meio de trabalho remoto, fica descaracterizada a suspensão, e o empregador estará sujeito:ao pagamento imediato da remuneração e dos encargos sociais e trabalhistas referentes a todo o período; às penalidades previstas na legislação em vigor e às sanções previstas em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.Redução e suspensão de acordo com a necessidadeDomingos aponta que discutia-se legalidade de se aplicar a suspensão de contrato ou redução da jornada apenas de um ou mais funcionário dentro da empresa, setor ou departamento, devido à igualdade de direitos que os trabalhadores têm dentro da companhia. Com a promulgação da lei, o empregador poderá suspender o contrato de trabalho ou reduzir a jornada de acordo com sua necessidade. Os acordos poderão ser ajustados por setor ou departamento, e de forma parcial ou na totalidade de postos de trabalho.Empregada gestanteDe acordo com Domingos, outra dúvida que não era esclarecida pela MP era a questão da data do início da estabilidade a ser concedida a empregadas gestantes que tiveram seus contratos suspensos ou jornada de trabalho reduzidas. A questão era se a contagem se iniciava dentro vigência da gestação ou quando terminasse a estabilidade garantida na Constituição.A lei determinou que deve ser contada a estabilidade de emprego das gestantes apenas a partir do término da licença-maternidade. Ou seja, gestantes podem ter redução de jornada ou suspensão de contrato, desde que a funcionária não esteja em licença-maternidade.“A partir do parto, o contrato deve retornar às condições anteriores, bem como a comunicação pelo empregador ao Ministério da Economia, cessando o benefício emergencial”, diz Domingos.O salário-maternidade será pago à empregada considerando-se, como remuneração integral ou último salário de contribuição, o valor a que teria direito sem a redução de jornada e salário ou suspensão contratual.Essas condições são aplicadas aos segurados que adotarem ou obtiverem guarda judicial para fins de adoção.Empregado portador de deficiênciaCom a promulgação da lei, ficou vedada a dispensa sem justa causa de empregado portador de deficiência durante o estado de calamidade pública.AposentadosA Lei 14.020/2020 regulamentou que empregados aposentados poderão fazer acordo de redução de jornada ou suspensão do contrato.Acordo individual ou coletivoA redução de jornada e a suspensão contratual poderão ser ajustadas tanto por acordo individual quanto negociação coletiva aos empregados, observados os seguintes critérios informados na tabela abaixo:Negociação coletiva x acordo individualHavendo acordo individual e posteriormente acordo coletivo, ainda que firmados na vigência da MP 936, deve-se observar que, em caso de conflito, o acordo coletivo prevalecerá a partir da sua vigência. Entretanto, são mais favoráveis ao trabalhador, prevalecem as regras do acordo individual.Prorrogação dos acordos de redução e suspensãoOriginalmente, a MP permitia apenas 60 para a suspensão de contratos e 90 dias para a redução de jornada dentro do período de estado de calamidade pública, sem a possibilidade de prorrogação. Com a promulgação da lei, o presidente da República, por meio de decreto, poderá permitir a prorrogação desses períodos por mais tempo, o que já ocorreu na terça-feira, respeitado o limite temporal do estado de calamidade pública.Complementação da contribuição previdenciáriaFica permitida a complementação da contribuição previdenciária do empregado que teve redução de jornada e salário ou suspensão contratual, inclusive para o empregado intermitente, sendo considerado como salário de contribuição, além da sua remuneração, o valor por ele declarado, aplicando-se progressivamente a tabela abaixo:Alíquota de 7,5%: até R$ 1.045,00Alíquota de 9%: de R$ 1.045,01 a R$ 2.089,60Alíquota de 12%: de R$ 2.089,61 a R$ 3.134,40Alíquota de 14%: de R$ 3.134,41 a R$ 6.101,06Eventuais diferenças de valores recolhidos durante a vigência a MP 936 serão devolvidos até 5 de setembro de 2020.Empréstimos consignadosOs empregados que tiveram redução de jornada e salário, suspensão do contrato de trabalho ou contaminação por coronavírus (confirmada por laudo médico e exame de testagem) poderão, durante o período de calamidade pública, renegociar empréstimos, financiamentos, dívidas de cartão de crédito e arrendamento mercantil concedidos com desconto em folha de pagamento, mantendo-se as taxas de juros e encargos originais, salvo se os da renegociação forem mais benéficos, aplicando-se ainda prazo de carência de até 90 dias à escolha do empregado.Em caso de redução de jornada e salário, fica garantido também o direito à redução das prestações na mesma proporção da redução salarial.Os empregados dispensados até 31 de dezembro de 2020 terão direito a renegociar essas dívidas para um contrato de empréstimo pessoal, mantendo-se o mesmo saldo devedor e condições antes pactuados, além de carência de 120 dias.<br/><b>G1</b>

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01 – Governo edita decreto que amplia prazo para suspensão de contratos de trabalho e redução da jornada

O governo federal editou decreto que amplia o prazo do programa que permite a redução de jornada e de salário e a suspensão de contratos de trabalho, medidas que foram anunciadas em meio à pandemia do novo coronavírus como forma de evitar uma perda maior de empregos.O decreto foi publicado no "Diário Oficial da União" desta terça-feira (14), com assinatura do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes.A medida provisória inicial, que foi sancionada no último dia 6 e transformada em lei, previa a suspensão dos contratos de trabalho por até dois meses e a redução da jornada e de salários em até 70% por até três meses.Com o decreto publicado nesta terça, fica permitida a redução da jornada e do salário por mais 30 dias, completando quatro meses (120 dias) desde que a medida foi anunciada. Para a suspensão dos contratos, o prazo foi ampliado em 60 dias, e também passa a completar quatro meses (120 dias).A suspensão do contrato de trabalho poderá ser efetuada de forma fracionada, em períodos sucessivos ou intercalados, desde que esses períodos sejam iguais ou superiores a 10 dias e que não seja excedido o prazo de 120 dias.O Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda prevê que o trabalhador permanecerá empregado durante o tempo de vigência dos acordos e pelo mesmo período depois que o acordo acabar.De acordo com o Ministério da Economia, mais de 12 milhões de contratos já foram assinados desde a implantação do benefício emergencial para preservação do emprego.<br/><b>G1</b>

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01 – Indústria do amazonense abre o segundo semestre com otimismo

Além da capital amazonense, outros grandes centros consumidores como São Paulo e Rio de Janeiro estão retomando de forma gradativa as suas atividades comerciais. Diante desse cenário, e com 60% das fábricas trabalhando acima de 80% de sua capacidade instalada no Polo Industrial de Manaus (PIM), representantes do setor já conseguem ver melhoras no desempenho geral para o segundo semestre.De acordo com o presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, a flexibilização do isolamento em vários estados e capitais é o que está propiciando a retomada das atividades industriais. “Hoje temos 60% das empresas trabalhando acima de 80% de sua capacidade instalada. Contudo, dependemos muito do comércio, então temos que acompanhar o nível das vendas para saber mais sobre o ritmo da indústria”, diz.Périco afirma que ele e outros representantes do setor estão otimistas para o segundo semestre, mas que talvez não seja possível compensar toda as perdas que ocorreram nos primeiros seis meses do ano. “Ficamos parados por quase um mês e tivemos uma queda na atividade e no faturamento. Entretanto, se tivermos um segundo semestre com todas as empresas trabalhando em sua total capacidade instalada, teremos condições de preservar os empregos e isso é o mais importante”, assegura.Junho positivoSegundo o presidente da Federação das Indústrias do Amazonas (Fieam), Antônio Silva, alega que o maior impacto da crise provocada pela Covid-19 ocorreu no mês de abril e se estendeu até o meio do mês de maio, mas, desde então, O o mês junho indicou melhoras significativas, constatando crescimento na produção industrial.“Isso nos faz crer que teremos um segundo trimestre melhor. Porém, só teremos segurança a partir do momento que os estados do Sudeste e do Sul controlarem com mais eficiência a contaminação pandêmica e quando promoverem com maior profundidade a liberação das atividades econômicas, assim fortalecendo a demanda por produtos industriais”, ressalta Silva.Mesmo assim, as expectativas também são positivas na visão de Silva. Para ele, os sinais são positivos e o consumo está crescendo com consistência, o que poderá trazer uma recuperação, mesmo que pequena, para a atividade econômica no terceiro trimestre.Números ainda insuficientesPara o presidente da Associação Nacional da Indústria de Eletroeletrônicos (Eletros), José Jorge do Nascimento Junior, os percentuais de crescimento são bons, mas – em relação ao mesmo período do ano passado – ainda são insuficientes. Segundo ele, o levantamento não representa um dos melhores crescimentos.“Ele pode ser, na verdade, em decorrência de uma demanda reprimida, pois as pessoas estavam presas em casa e agora que podem sair, estão indo às compras. Isso quer dizer que precisamos aguardar os próximos meses para ver se esse consumo irá se manter. Ainda é muito prematuro para afirmar que já estamos observando uma melhora na economia”, salienta Jorge Júnior.Em relação à Zona Franca de Manaus (ZFM), ele evidencia que os produtos são de consumo, portanto, se a economia vai bem, as vendas também vão. “Esperamos que o consumo se mantenha interessante, porque aí os insumos produzidos no PIM serão cada vez mais requisitados e comercializados”, finaliza.<br/><b>O Tempo</b>

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01 – Desemprego tem 1ª queda após quatro semanas consecutivas de alta diante da pandemia, aponta IBGE

Após quatro semanas consecutivas de alta, o desemprego diante da pandemia do novo coronavírus teve a sua primeira queda. É o que aponta o levantamento divulgado nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).De acordo com o IBGE, 11.753 milhões de pessoas estavam desempregadas na terceira semana de junho, 100 mil a menos que na semana anterior. Na comparação com a primeira semana de maio, no entanto, houve uma alta de aproximadamente 2 milhões de desempregados no país.O levantamento foi feito entre os dias 14 e 20 de junho por meio da Pnad Covid19, versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua realizada com apoio do Ministério da Saúde para identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e para quantificar as pessoas com sintomas associados à síndrome gripal no Brasil.Apesar de também avaliar o mercado de trabalho, a Pnad Covid19 não é comparável aos dados da Pnad Contínua, que é usada como indicador oficial do desemprego no país, devido às características metodológicas, que são distintas.Na última divulgação, a Pnad Contínua mostrou que, entre abril e maio, cerca de 7,8 milhões de postos de trabalho foram fechados no Brasil, chegando 12,7 milhões o número de desempregados no país. Os dados de junho serão divulgados pelo IBGE no dia 27 de julho.Informalidade tem nova quedaA informalidade, que vinha segurando a ocupação no mercado de trabalho brasileiro, teve queda pela segunda semana seguida. De acordo com a pesquisa, 28,4 milhões de brasileiros trabalhavam informalmente na terceira semana de junho – cerca de 800 mil a menos que na semana anterior.O IBGE considera como trabalhador informal aqueles empregados no setor privado sem carteira assinada, trabalhadores domésticos sem carteira, trabalhadores por conta própria sem CNPJ e empregadores sem CNPJ, além de pessoas que ajudam parentes.A da taxa de informalidade caiu de 35% para 33,9% entre a segunda e a terceira semana de junho, o que o IBGE considera como estabilidade do indicador.Afastamentos do trabalho seguem em quedaA pesquisa mostrou que se manteve em queda o número de trabalhadores afastados do local de trabalho devido ao isolamento social. Na terceira semana de junho 11,1 milhões estavam afastados – cerca de 1,3 milhão a menos que na semana anterior – o que corresponde a 13,3% da população ocupada no país naquela semana."Esse movimento se repete na terceira semana de junho em relação à segunda semana, indicando uma continuação do retorno dessas pessoas às suas atividades de trabalho”, apontou a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira.Na primeira semana de maio, chegava a 16,6 milhões estavam afastadas temporariamente do trabalho, o que representava 19,8% da população ocupada à época.<br/><b>G1</b>

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01- Replan retoma operação em duas unidades e volta a bater recorde na produção de óleo para navios

Com o retorno das unidades, a refinaria volta a ter capacidade de processar 69 milhões de litros de petróleo por dia, ‘a maior do parque de refino da Petrobras’.O aumento na demanda por derivados de petróleo fez a Refinaria de Paulínia (Replan), a maior unidade de processamento da Petrobras, retomar as operações de duas unidades da planta em junho. Paralelamente a isso, a Replan bateu, pelo segundo mês seguido, o recorde na produção de Bunker 2020, óleo combustível usado em motores de navio. [veja mais detalhes abaixo]A retomada das unidades de destilação (U-200A) e craqueamento catalítico (U-220) ocorre após a refinaria registrar, em maio, o menor volume processado para o mês desde 2010.Segundo a Petrobras, com o retorno das unidades, a refinaria volta a ter capacidade de processar 69 mil m³ (milhões de litros) de petróleo por dia, "a maior do parque de refino da Petrobras".O G1 apurou que as unidades estavam em parada para manutenção – a de destilação, por exemplo, desde janeiro -, e demoraram para voltar ao funcionamento devido a queda na demanda durante a pandemia do novo coronavírus.Na Replan são produzidos derivados como gasolina, diesel, querosene de aviação, gás liquefeito de petróleo (GLP), óleo combustíveis, asfalto e bunker, entre outros.Os produtos produzidos em Paulínia atendem os seguintes mercados:Interior de São PauloSul de MinasTriângulo MineiroMato GrossoMato Grosso do SulRondôniaAcreGoiásBrasília (DF)TocantinsNovo recordeA Replan registrou, pela segundo mês seguido, recorde na produção de Bunker 2020, óleo combustível usado em motores de navios. Segundo a companhia, foram produzidos 148 milhões de litros em junho, volume 20% superior ao de maio, que foi de 123 mil m³.De acordo com a Petrobras, o Bunker possui baixo teor de enxofre e atende aos critérios da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios (Marpol), que estabelece que todo combustível para navios comercializado no Brasil e em mais de 170 países deve possuir teor de 0,5% de enxofre."No primeiro semestre, a Replan produziu mais de 470 milhões de litros do produto, que é transportado por dutos até o Terminal de Barueri, onde é armazenado para ser enviado, também por dutos, ao Porto de Santos", informa a companhia.<br/><b>G1</b>

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01 – Produção de veículos contribuiu, e indústria cresce em 12 de 15 locais pesquisados em maio, aponta IBGE

A produção industrial registou alta, na passagem de abril para maio, em 12 das 15 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), conforme dados divulgados nesta quarta-feira (8).Os maiores avanços foram no Paraná (24,1%), em Pernambuco (20,5%) e no Amazonas (17,3%). Já as quedas foram registradas no Espírito Santo (-7,8%), Ceará (-0,8%) e Pará (-0,8%).No resultado geral do país, a produção industrial cresceu 7% em maio na comparação com o mês anterior, mostrando recuperação após dois meses seguidos de queda e de um tombo recorde em abril, de 18,8%.Veja o resultado em cada um dos locais:Amazonas: 17,3%Pará: -0,8%Região Nordeste: 12,7%Ceará: -0,8%Pernambuco: 20,5%Bahia: 7,6%Minas Gerais: 6,3%Espírito Santo: -7,8%Rio de Janeiro: 5,2%São Paulo: 10,6%Paraná: 24,1%Santa Catarina: 5,4%Rio Grande do Sul: 13,3%Mato Grosso: 4,4%Goiás: 3,0%Média Brasil: 7%Produção de veículos influenciouSegundo o IBGE, a alta de 10,6% registrada em São Paulo levantou a média nacional, que também foi influenciada pelas altas expressivas no Paraná (24,1%) e Rio Grande do Sul (13,3%). Nos dois primeiros estados, a produção automotiva serviu como alavanca.O setor de veículos, muito forte em São Paulo e no Paraná, teve atuação importante neste aumento de maio”, aponta em nota Bernardo Almeida, analista da pesquisa. Segundo ele, os setores de alimentos e de derivados do petróleo também exerceram influências positivas no índice.Comparação com maio de 2019Se os resultados de maio mostram uma recuperação após as fortes perdas dos meses anteriores, apontam também que a produção industrial segue muito abaixo da registrada no ano passado. Na comparação com maio de 2019, a indústria teve queda de 21,9% – com todos os locais pesquisados, exceto Goiás, apresentando contração na produção.“Em São Paulo, mesmo com a taxa positiva perante abril, maio apresentou o segundo pior patamar da indústria na série histórica, perdendo exatamente para o mês anterior, abril de 2020", aponta o analista da pesquisa. O início da série histórica da pesquisa foi em janeiro de 2002.De acordo com o IBGE, além dos efeitos da pandemia e do isolamento social para conter a propagação do vírus, houve também efeito calendário nesse resultado, já que maio de 2020 teve dois dias úteis a menos que o mesmo mês do ano passado.Já o resultado de Goiás, com avanço de 1,5%, foi impulsionado em grande parte pelo ramo de produtos alimentícios (açúcar VHP e cristal, óleo de soja refinado e em bruto, extrato, purês e polpas de tomate, leite condensado e tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja).<br/><b>G1</b>

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01 – Indicador da FGV que mede tendência de emprego mostra diminuição do pessimismo em junho

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) da Fundação Getulio Vargas subiu 14 pontos em junho, para 56,7 pontos, e recuperou 33% das perdas do bimestre março-abril. Em médias móveis trimestrais, porém, recuou 8,6 pontos, para 46,4 pontos, mínimo da série histórica iniciada em 2008.Apesar da segunda alta consecutiva do indicador, o resultado ainda é o terceiro menor da série histórica e precisa ser interpretado com cautela, segundo Rodolpho Tobler, economista da FGV IBRE."A melhora sugere uma diminuição do pessimismo sobre o mercado de trabalho nos próximos meses, e que o pior momento parece ter ficado para trás. Contudo, a alta incerteza sobre o controle da pandemia e sobre o formato dessa recuperação econômica ainda são fatores que causam preocupação e podem limitar a continuidade do movimento de recuperação dos empregos”, afirma.O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) caiu 2,2 pontos em junho, para 97,4 pontos, após avançar 7,7 pontos de março a maio. O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto menor o número, melhor o resultado. Em médias móveis trimestrais, porém, houve aumento de 1,7 pontos para 98,5 pontos.“Mesmo com o resultado positivo em junho, o indicador se mantém em patamar elevado sugerindo que ainda não é possível imaginar um cenário de melhora na taxa de desemprego no curto prazo”, destaca o pesquisador.Todos os sete componentes do IAEmp subiram em junho, após chegarem ao fundo do poço em abril e acomodarem em maio. Os indicadores subiram acima dos 17 pontos, com Emprego Previsto e Situação Atual dos Negócios na Indústria variando 24,2 e 20,7 pontos, na margem, respectivamente.<br/><b>G1</b>

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01 – Mercado passa a ver contração de mais de 8% da indústria este ano

O mercado passou a ver uma contração de mais 8% na produção industrial este ano, em uma pesquisa Focus divulgada pelo banco central nesta segunda-feira com poucos ajustes nas perspectivas econômicas.O levantamento semanal apontou ligeira melhora na projeção para a contração da economia brasileira em 2020, prevendo queda de 6,50% do Produto Interno Bruto (PIB), de recuo de 6,54% antes.Isso se deu apesar de os economistas consultados terem passado a ver uma queda de 8,10% na produção industrial em 2020, de recuo de 6,00% na semana anterior.Para 2021, a expectativa continua sendo de crescimento de 3,50% do PIB, com a indústria registrando avanço de 4,0%.Para a inflação, não houve alterações, com a alta do IPCA sendo estimado em 1,63% e em 3,0%, respectivamente em 2020 e 2021.O centro da meta oficial de 2020 é de 4 por cento e, de 2021, de 3,75 por cento, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda que permanece a expectativa de que a taxa básica de juros Selic termine este ano a 2,0% e o próximo a 3,0%.O Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, também continua vendo a Selic a 2,0% em 2020 e manteve a projeção de 2,25% em 2021.<br/><b>Época Negócios</b>

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