01 – Preço da gasolina volta a subir em BH; veja a pesquisa completa

O preço da gasolina voltou a subir em Belo Horizonte de acordo com pesquisa feita pelo site MercadoMineiro. A gasolina subiu, em média, 0,74%, o que equivale a R$ 0,03.O menor preço de gasolina encontrado foi de R$ 3,669 e o maior, R$ 4,495, com variação de 22%.Já o etanol teve queda de 1,74% no preço médio, sendo o preço mais baixo encontrado de R$ 2,329 e o maior de R$ 2,999, com uma variação de 28%.Atualmente, o preço do etanol corresponde, em média, a 64% do valor da gasolina, o que volta a deixar o combustível como mais vantajoso neste momento.A pesquisa foi feita nos dias 28, 29 e 30 de maio em 162 postos em Belo Horizonte.<br/><b>G1</b>

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01 – Indústria é o setor que mais perde empregos no RS

A crise do coronavírus provocou, em abril, uma destruição de empregos com carteira assinada no Rio Grande do Sul. No período, a indústria foi o setor que mais sofreu os efeitos no mercado de trabalho, com perda de quase 25,5 mil vagas formais no Estado. O saldo decorre da diferença entre 33,8 mil demissões e 8,3 mil contratações. Os dados integram o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério da Economia.Abril foi o primeiro mês completo com medidas de distanciamento social para frear o avanço da covid-19 entre os gaúchos. Puxado pelo desempenho das fábricas, o Rio Grande do Sul perdeu 74,6 mil postos formais no período. O saldo é superior à população de um município do porte de Alegrete (73,5 mil habitantes), na Fronteira Oeste. Também é o pior para o intervalo desde o início da série histórica disponível – há dados regionais a partir de 1992.Economista-chefe da Federação das Indústrias do Estado (Fiergs), André Nunes de Nunes atribui o resultado no setor a uma combinação de fatores. Um deles é a suspensão de pedidos. Segundo pesquisa feita pela Fiergs na primeira quinzena de abril, 56,6% das indústrias gaúchas registraram cancelamento de encomendas. Com queda na demanda por produtos, decidiram fazer cortes para tentar aliviar o caixa, avalia Nunes.O economista também menciona que, na comparação com serviços e comércio, a atividade industrial sofre mais restrições para adotar o regime de home office. Trabalhadores de linhas de produção não conseguem exercer suas tarefas em casa. Em abril, o governo federal chegou a autorizar o corte de jornada e salários ou a suspensão de contratos no país. A medida buscava preservar empregos, mas, até ser colocada em prática, as empresas já haviam sofrido os primeiros prejuízos da pandemia, afirma Nunes.– A indústria entendeu que os meses seguintes seriam de dificuldades – resume. Depois das fábricas, o setor de serviços foi o segundo que mais fechou vagas em abril no Rio Grande do Sul. No período, a atividade encerrou quase 23,4 mil empregos. Em seguida, apareceu o comércio, que amargou perda de 19,7 mil postos com carteira assinada.– Os dados são uma tragédia. A saúde financeira de muitas lojas é frágil. Quando veem a receita colapsar, não têm condições de manter o fluxo de pagamentos. Uma das primeiras alternativas é pensar em demissões – analisa a economista-chefe da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado (Fecomércio-RS), Patrícia Palermo.FinanciamentoO desempenho gaúcho acompanhou a avalanche de números negativos sentida em outras regiões brasileiras. Em abril, o país perdeu 860,5 mil empregos, o pior saldo para o mês desde o início da série histórica, em 1992. O número é superior às populações, somadas, de Caxias do Sul e Canoas (857,5 mil habitantes).O setor de serviços fechou quase 362,4 mil vagas, amargando a maior destruição no Brasil. O comércio, por sua vez, encerrou 230,2 mil postos com carteira assinada. No ranking nacional, a indústria foi a terceira atividade que mais perdeu empregos (196 mil).Professora da Universidade de Caxias do Sul (UCS), a economista Maria Carolina Gullo sublinha que um dos entraves vividos por empresas hoje é a dificuldade de acesso a crédito. Sem financiamento para quitar despesas, muitas são forçadas a demitir. Diante das dificuldades, a melhora no mercado de trabalho tende a ocorrer em ritmo lento, assim como a retomada da atividade econômica, frisa Maria Carolina, que também integra a Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul:– Empresas voltaram a funcionar com número menor de funcionários no Estado, atendendo a decreto do governo. Retomaram operações, mas de forma muito lenta.RS pode ter alívio apesar das incertezas.Até o momento, não há clareza sobre a duração da pandemia e seus impactos nos negócios. Mesmo assim, analistas avaliam que o Estado pode dar passo à frente na tentativa de reduzir os prejuízos gerados pela covid-19 a empresas e trabalhadores.Além de registrar menor nível de contaminação do que outras regiões do país, o Rio Grande do Sul iniciou plano de reabertura gradual da economia. Chamado de distanciamento controlado, o modelo leva em consideração o quadro epidemiológico de 20 regiões para permitir ou não o funcionamento dos negócios. A iniciativa entrou em vigor em 11 de maio.– O mérito do plano é trazer uma estratégia para enfrentar a situação. Além disso, divide o Rio Grande do Sul em regiões, e não fecha todo o Estado, o que é importante para diminuir os impactos econômicos – diz o economista-chefe da Fiergs, André Nunes de Nunes.A economista-chefe da Fecomércio, Patrícia Palermo, avalia que o projeto é “positivo” e “traz maior previsibilidade” para as empresas. Por outro lado, lembra que, se uma região receber bandeira vermelha, tem de fechar setores como o comércio, considerado não essencial – a lógica é a mesma para a cor preta. Se houver avanço do vírus, novas paralisações colocariam em risco mais vagas de trabalho, argumenta Patrícia.Em abril, os pedidos de segurodesemprego cresceram 45,1% no Estado, em relação a igual período de 2019. Foram 52,7 mil solicitações, aponta a Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social.– Maio deve ser outro mês ruim, mas não tanto quanto abril. A grande questão é saber como será a retomada da economia nos próximos meses – declara Nunes.Professora da UCS, a economista Maria Carolina Gullo afirma que a pandemia deve elevar a informalidade entre trabalhadores, tendência que já preocupava antes de o coronavírus golpear os negócios.<br/><b>Gaúcha ZH</b>

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01 – Preços da indústria sobem 0,12% em abril puxados por alta de alimentos

Os preços da indústria subiram 0,12% em abril, na comparação com o mês anterior, de acordo com o Índice de Preços ao Produtor (IPP), que o IBGE divulga hoje (29). Foi o nono aumento seguido do índice, sendo que em março a variação havia sido de 0,84%. Os setores que mais influenciaram o índice desse mês foram derivados de petróleo, alimentos, outros químicos e metalurgia, em um cenário de valorização do dólar e queda no preço dos derivados do petróleo.O IPP mede a variação dos preços dos produtos na "porta das fábricas", sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação.“Alimentos é o setor de maior peso no cálculo do IPP (25,61%). Em março, os preços da indústria de alimentos tinham subido em média 4,23% e agora em abril 2,09%. Isso faz com que o setor esteja entre os quatro mais influentes nesse resultado”, explica o gerente da pesquisa, Alexandre Brandão. O aumento de abril é o terceiro resultado positivo consecutivo nos alimentos, que acumulam 6,51% no ano.Os produtos “carnes de bovinos congeladas”, “açúcar demerara, inclusive açúcar VHP”, “resíduos da extração de soja” e “carne de bovinos frescas ou refrigeradas” foram os que mais influenciaram o setor de alimentos. “No caso das carnes bovinas congeladas e frescas ou refrigeradas, tem o câmbio que por si só já faz o preço subir, mas também há ainda uma pressão da China nos preços desse produto no mercado mundial”, complementa.O índice geral, de 0,12%, é explicado por dois fatores: a valorização do dólar e a queda no preço dos derivados de petróleo. “A depreciação do real frente ao dólar, de 9%, desencadeia uma série de aumentos dos preços captados no IPP, seja por conta dos produtos que o Brasil exporta, como o couro, fumo, derivados de soja, carnes, entre outros, ou dos efeitos no aumento de matérias primas, o que vai ter impacto, por exemplo, na química e nos eletrodomésticos”, explica.Já a queda recorde de 20,9% do refino de petróleo e produtos de álcool, ainda de acordo com o pesquisador, segurou o resultado do índice geral. “O preço do óleo bruto de petróleo tem caído de forma bastante acentuada no mercado internacional e isso refletiu no Brasil tanto na diminuição do preço dele quanto na dos seus derivados e também do álcool”, completa.Em abril, 20 das 24 atividades apresentaram variações positivas de preços. As maiores variações foram entre os produtos das seguintes atividades: refino de petróleo e produtos de álcool (-20,99%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (5,63%), outros equipamentos de transporte (5,37%) e madeira (5,26%).O indicador acumulado no ano (abril/2020 contra dezembro de 2019) atingiu 2,13%, contra 2,01% em março/2020. Já o acumulado em 12 meses foi de 4,79%.<br/><b>Agência IBGE</b>

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01 – Desemprego sobe para 12,6% em abril e atinge 12,8 milhões, diz IBGE

A taxa de desemprego no Brasil subiu para 12,6% no trimestre encerrado em abril, atingindo 12,8 milhões de pessoas, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua) divulgada nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).Trata-se da maior taxa de desemprego desde o trimestre terminado em março do ano passado, quando foi de 12,7%.O resultado representa uma alta de 1,3 ponto percentual na comparação com o trimestre encerrado em janeiro. Dessa forma, o número de pessoas na fila por um emprego aumentou em 898 mil pessoas em 3 meses, em meio aos impactos da pandemia de coronavírus na atividade econômica.População ocupada tem queda recordeA população ocupada teve queda recorde de 5,2% em 3 meses e encolheu para um total de 89,2 milhões de brasileiros, contra 94,1 milhões no trimestre encerrado em janeiro.Um indicador que reflete os efeitos da pandemia de Covid-19 no mercado de trabalho, a população ocupada teve queda recorde de 5,2%, em relação ao trimestre encerrado em janeiro, representando uma perda de 4,9 milhões de postos de trabalho, que foram reduzidos a 89,2 milhões", destacou o IBGE.Recorde de pessoas fora da força de trabalho e de população desalentadaA população fora da força de trabalho somou 70,9 milhões de pessoas, representando também um novo recorde na série iniciada em 2012, com alta de 7,9% (mais 5,2 milhões de pessoas) em 3 meses e salto de 9,2% (mais 6 milhões) na comparação a igual período de 2019.São classificadas como fora da força de trabalho as pessoas que não procuraram trabalho, mas gostariam de ter um, ou aquelas que buscaram emprego, mas não estavam disponíveis para trabalhar na semana de referência da pesquisa.O desalento (pessoas que desistiram de procurar emprego) cresceu 7% em relação ao trimestre encerrado em janeiro, chegando a 5 milhões, novo recorde de toda a série histórica.Abalos no emprego informal e formalSegundo a analista da pesquisa Adriana Beringuy, os efeitos da pandemia foram sentidos tanto entre os informais quanto entre trabalhadores com carteira assinada.“Dos 4,9 milhões de pessoas a menos na ocupação, 3,7 milhões foram de trabalhadores informais. O emprego com carteira assinada no setor privado teve uma queda recorde também. A gente chega em abril com o menor contingente de pessoas com carteira assinada, que é de 32,2 milhões”, destacou.A queda na população ocupada foi generalizada, atingindo sete dos dez grupos de atividades pesquisados. Dos 4,9 milhões de pessoas que saíram da população ocupada, as maiores baixas foram no comércio (menos 1,2 milhão de pessoas), construção (menos 885 mil) e serviços domésticos (menos 727 mil, a maior queda desde o início da série, em 2012).De acordo com Adriana Beringuy, a queda no número de trabalhadores em serviços domésticos pode estar associada às medidas de isolamento social. “Várias famílias podem ter dispensados os seus trabalhadores domésticos em função dessa questão do isolamento. É uma queda bastante acentuada”, observou.Na véspera, dados divulgados pelo Ministério da Economia mostraram que a economia brasileira perdeu 1,1 milhão de vagas de trabalho com carteira assinada entre os meses de março e abril. Apenas em abril, foram fechados 860,5 mil postos de emprego formal, o pior resultado para um único mês em 29 anos, segundo dados do Caged.Programa de Manutenção do EmpregoPara tentar evitar uma perda maior de empregos, o governo federal baixou, no começo de abril, uma Medida Provisória que autorizou a suspensão do contrato de trabalho por 2 meses ou redução da jornada com corte de salário de até 70% num período de até três meses.A medida tem força de lei e já recebeu o aval do Supremo Tribunal Federal, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional em até 120 dias para se tornar uma lei em definitivo.O Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda prevê que o trabalhador permanecerá empregado durante o tempo de vigência dos acordos e pelo mesmo tempo depois que o acordo acabar. Os números do Ministério da Economia mostram que, até esta quarta-feira (27), mais de 8,1 milhões de trabalhadores aderiram ao programa.Em meio aos impactos da pandemia de coronavírus e perspectiva de forte tombo do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em 2020, o Ibre/FGV projeta que o Brasil deverá encerrar este ano com uma taxa média de desemprego de 18,7%.<br/><b>G1</b>

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01 – Home office deixa profissionais mais ansiosos e estressados, revela pesquisa do LinkedIn

Uma pesquisa do LinkedIn, que ouviu 2 mil profissionais em home office na segunda quinzena de abril, indica que 62% estão mais ansiosos e estressados com o trabalho do que antes.Veja outros resultados da pesquisa:39% dos entrevistados se sentem solitários devido à falta de interação com os colegas de trabalho30% afirmam estarem estressados pela ausência de momentos de descontração no trabalho20% sentem-se inseguros por terem dificuldades em saber o que está acontecendo com seus colegas de trabalho e sua empresa.33% se consideram mais produtivos pela falta de interação com os colegas e, consequentemente, redução das interrupções relacionadas ao ambiente do escritório.43% dos entrevistados estão se exercitando menos e 33% disseram ter o sono afetado negativamente.Hora extra e burnoutO home office também tem significado horas extras de trabalho para muitos profissionais. Segundo o estudo, 68% dos entrevistados que estão trabalhando de casa têm trabalhado pelo menos 1 hora a mais por dia, com profissionais chegando a trabalhar até 4 horas a mais/dia (21%).Além das horas extras, trabalhar em casa impõe outro desafio para os profissionais: desligar-se das atividades do trabalho. A pesquisa revelou que:24% se sentem pressionados a responder mais rapidamente e estar online por mais tempo do que normalmente estariam.18% destacam que a preocupação de se mostrar ocupado com o trabalho tem relação com o medo de perder o emprego.27% enviam e-mails fora do horário do expediente para mostrar que, mesmo em casa, estão trabalhando muito.Desafios do trabalho em casaAlém das preocupações com as atividades do trabalho, a necessidade de conciliar o trabalho com a atenção à família e, ao mesmo tempo, gerenciar a preocupação com o avanço do coronavírus, representam desafios ao trabalho em casa. O estudo mostra que:34% acabam por se distrair ouvindo ou assistindo notícias sobre a Covid-1920% enfrentam dificuldades para conciliar o trabalho e o cuidado com os filhos22% consideram desafiador trabalhar com o parceiro em casaMesmo com impactos negativos em algumas áreas, o trabalho remoto trouxe benefícios em outros aspectos:59% afirmam que, com a quarentena, o tempo de qualidade com a família aumentou32% adotaram uma alimentação mais saudável.Retorno ao trabalhoA expectativa é que a volta para o escritório implique em mudanças de comportamento, tanto nas relações pessoais e aspectos emocionais quanto no uso de recursos tecnológicos:52% acreditam que os contatos com os colegas serão mais frequentes41% apostam no uso mais intenso da tecnologia.28% acreditam que a ansiedade vai diminuir por poder interagir com outras pessoas ao voltar para o escritório.<br/><b>G1</b>

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01 – Indústria prevê recuperação lenta após o m da pandemia

No Dia da Indústria, comemorado hoje (25), o setor acredita que os efeitos da pandemia serão maiores enquanto durar o distanciamento social. Pesquisas recentes da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) mostram que os empresários ainda estão pessimistas para os próximos seis meses. “E isso é devido, principalmente, à falta de perspectiva do m do ‘lockdown’ (confinamento ou bloqueio total). Enquanto os empresários não têm um horizonte de volta à normalidade, isso acaba afetando diretamente as expectativas”, disse à Agência Brasil o gerente de Estudos Econômicos da Firjan, Jonathas Goulart.Ele destacou que a grande dificuldade é fazer com que as medidas de socorro anunciadas pelo governo federal cheguem na ponta aos empresários, sobretudo os de pequeno porte, que são os tomadores de crédito final. AFirjan defende que esse crédito tem de chegar ao empresário, principalmente por meio dos bancos públicos, que são o canal mais direto do governo para o empresariado.Pesquisa divulgada pela entidade, no último dia 13, estima que a pandemia do novo coronavírus levará o estado do Rio de Janeiro a ter uma queda do Produto Interno Bruto (PIB) este ano da ordem de 4,6%, a maior da série histórica iniciada pela entidade em 2002. A redução é puxada, principalmente, pelas quedas da indústria (-5,3%) e de comércio e serviços (-4,3%). A indústria de transformação, que estava dando sinais de recuperação, deverá sofrer retração de 5,2% no ano, enquanto a indústria extrativa mineral de petróleo e gás deverá cair 6,1% em 2020.O Índice de Confiança do Empresário Industrial Fluminense (Icei-RJ), divulgado pela Firjan na semana passada, revela que a queda da confiança em maio atingiu 32,8 pontos, o segundo pior resultado da série histórica, iniciada em 2010. O pior resultado foi registrado em dezembro de 2015, com 32,7 pontos. A pesquisa tem pontuação que varia de zero a 100. Os resultados superiores a 50 representam melhora ou otimismo e os inferiores indicam piora ou pessimismo.Na avaliação de Jonathas Goulart, alguns setores estão conseguindo fazer uma reconversão industrial, enquanto outros estão sentindo mais fortemente os reflexos da pandemia. No lado da oferta, um dos setores mais prejudicados é o automotivo, que não tem conseguido importar insumos para fazer sua produção. No lado dos alimentos, as indústrias têm mantido o nível de produção. Quando essa fase passar, Goulart indicou que todos os setores vão sentir o problema de demanda, ou seja, a sociedade interrompendo o seu consumo. “Isso vai afetar a economia de maneira linear”, com reflexo também no varejo, no médio prazo.Para o diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Abijaodi, a indústria terá que buscar negócios e colocar sua produção, “com todas as restrições que ainda vão ser impostas pelo período de transição”. Ele acredita que devido às imposições sanitárias e ao afastamento exigido entre as pessoas, poderá haver redução de funcionários ou, talvez, trabalho em dois turnos.No momento, vão continuar tendo destaque os setores de abastecimento primário, como alimentos, remédios, limpeza. “Esses vão continuar com uma intensidade até maior”. Já os produtos considerados supéruos devemter a produção e a procura adiadas. “Nós vamos ter um ambiente de comprador diferente”.Carlos Abijaodi não estima quando a indústria nacional poderá voltar à normalidade, porque o país é muito grande e cada estado tem um comportamento diferente em relação ao combate ao novo coronavirus. Destacou, no entanto, que a exceção é a região Sul, que mostrou um comportamento diferenciado do resto do Brasil.ImportaçãoO presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais (Abimei), Ennio Crispino, explicou à Agência Brasil que desde março o nível de atividade da indústria caiu de forma sensível, em especial no que se refere à indústria automobilística. “Talvez o setor metalmecânico tenha sido o mais atingido”. O setor envolve não só as montadoras, mas as cadeias de fornecedores, e isso trouxe uma paralisação na expectativa de novos investimentos, no tocante a máquinas e equipamentos importados.Crispino informou que esses investimentos não foram cancelados, mas adiados e só serão retomados quando a atividade voltar a um nível próximo do normal, coisa que ele aposta que dificilmente ocorrerá antes de meados do segundo semestre. Avaliou que a questão do câmbio é desfavorável à moeda brasileira em relação ao dólar e ao euro.“O empresário brasileiro terá que se acostumar com outra realidade do câmbio”, apontou.Segundo Crispino, o que poderá ser benéfico para o Brasil é que tudo aqui está muito mais barato pensando em dólar, como mão de obra e o chamado custo Brasil. O que está mais caro é trazer de fora matéria-prima, insumos, máquinas e equipamentos. “Esse é um preço que se terá que pagar quando as coisas se estabilizarem.O grande e maior benefício que nós enxergamos é que voltará a ser muito mais barato fabricar no Brasil”.Salientou ainda que, a curto prazo, as notícias são ruins, mas a médio e longo prazos, a partir do segundo semestre deste ano e no decorrer de 2021, deverá haver grande procura pelo investimento em máquinas e equipamentos nacionais e importados. “A indústria está defasada tecnologicamente. Para voltar a fabricar noBrasil precisa se equipar”. Isso será benéfico, particularmente, para a exportação de bens manufaturados. “Porque será mais barato do que em outras partes do mundo. É nisso que a gente acredita. Portanto, há uma expectativa boa para os meses à frente”, concluiu.<br/><b>Agência Brasil</b>

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01 – Prévia da confiança da indústria indica leve recuperação em maio, diz FGV

A prévia da confiança da indústria sinaliza alguma recuperação em maio diante da mudança nas expectativas dos investidores em relação aos próximos meses, de acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).Segundo a prévia da Sondagem da Indústria, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) saltará 2,4 pontos em maio, a 60,6 pontos, depois de ter registrado queda recorde a nova mínima da série histórica no mês de abril.A FGV disse em nota que "a leve alta da confiança em maio é resultado de uma reavaliação das expectativas dos empresários para os próximos três e seis meses".O Índice de Expectativas — que mede a percepção sobre o futuro da indústria — deve apresentar alta de 4,6 pontos, para 54,2 pontos, o que seria uma devolução de 10% da perda sofrida em abril.Já o Índice de Situação Atual deve ficar praticamente estável, subindo de 67,4 pontos para 67,7 pontos no mês de maio.O cenário se dá num momento de incerteza diante das medidas de contenção da pandemia de coronavírus, que interromperam as atividades empresariais e frearam os gastos do consumidor em todo o mundo.<br/><b>G1</b>

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01 – Pandemia: que mudanças no mercado de trabalho vieram para ficar?

Ninguém pode antecipar como estará o mundo quando a pandemia de Covid-19 passar – mas os impactos da crise no mercado de trabalho já são históricos. Nunca, em tão pouco tempo, houve uma destruição tão violenta de empregos. Jamais a precariedade da economia digital se mostrou tão às claras. Os milhões de trabalhadores em home office obrigam as empresas a se adaptar à força a uma tendência que veio para ficar."Devemos pressupor que essa ruptura deixará cicatrizes no funcionamento do mercado de trabalho”, resume o economista Yannick L’Horty, da Universidade Paris-Est-Marne-la-Valée, pesquisador do tema. "Estamos no meio do choque e ainda não temos como avaliar o que será permanente a partir do que estamos vivendo agora. É uma circunstância totalmente inédita.”A Organização Mundial do Trabalho (OIT) antecipa que, no segundo semestre de 2020, 195 milhões de empregos terão sido destruídos por causa da pandemia, principalmente nos países onde impera a economia informal. A crise revigora a antiga discussão sobre o tamanho do Estado: nos países atingidos, pouco mais de um terço dos trabalhadores possui proteção social."Há uma perspectiva muito séria de termos a maior crise social em décadas. Temos de estar preparados”, adverte o economista Thomas Coutrot, cujas pesquisas são focadas no impacto da globalização no mercado de trabalho. A chamada “uberização da economia” mostrou seus limites: de um dia para o outro, milhões de trabalhadores se viram sem renda por conta das restrições de deslocamento impostas para conter a expansão do coronavírus.“Na França, que tem um dos melhores sistemas de proteção social do mundo, mais de 1 milhão de autônomos estão completamente excluídos da assistência do Estado. A curto prazo, é urgente viabilizar uma renda mínima para esses trabalhadores, sem medo de se endividar nesse momento de crise aguda. Se não, teremos não apenas o problema de aumento de fome e da miséria, mas também uma espiral recessiva, depressiva, que vai se prolongar por muito tempo”, ressalta Coutrot.Menos flexibilização?L’Horty nota que a crise do coronavírus resulta, desde já, na revalorização das políticas de proteção do emprego – que vinham sendo cada vez mais decepadas mundo afora. "Países como os Estados Unidos e o Brasil, que consideraram que isso favoreceria a diminuição do desemprego estrutural. No entanto, estamos vendo o quanto esses trabalhadores ficaram superexpostos aos choques."A médio prazo, Coutrot vai além: avalia que, mais do que nunca, chegou a hora de os aplicativos de serviços se responsabilizarem pelos seus prestadores. “Nada mais justo: eles são a mão de obra dessas empresas!”, insiste.Consolidação da economia digitalA economia digital terá um antes e um depois da pandemia, que acelerou mudanças em curso no comércio e nos serviços, com impacto no trabalho. As lojas físicas manterão sua relevância depois que meio mundo aprendeu a viver e consumir fechado em casa?“O digital se consolidou. Houve um desenvolvimento súbito de tudo que auxilia o desenvolvimento das relações à distância”, nota L’Horty. “Veja na área da educação, por exemplo. Ganhamos uma década em dois meses. A forma de trabalhar vai mudar em muitos setores.”Home office não é tão maravilhoso assimO mesmo vale para o trabalho remoto, uma prática avançada em países como Holanda, mas que na maioria dos demais ainda engatinhava. “Mas atenção: temos de diferenciar entre um home office desejado e um suportado. Se o home office chegou para ficar, é preciso que os trabalhadores tenham as condições adequadas para executar suas tarefas”, sublinha o professor da Universidade Paris-Est-Marne-la-Valée.Autor de “Libérer le travail face à l’obsession du contrôle” (Liberar o trabalho diante da obsessão pelo controle, em tradução libre), Coutrot é ainda mais cético quanto ao futuro do trabalho à distância. “Talvez as pessoas se deem conta de que o trabalho remoto não tem nada a ver com o paraíso com que elas sonhavam, de conciliação entre vida profissional e a pessoal. Trabalho remoto é difícil: é uma pressão, um isolamento, uma dificuldade de comunicação e cooperação com os colegas. É uma situação bastante precária”, afirma.Ele observa que, em poucas semanas, as empresas já constatam o aparecimento de problemas de saúde física e mental dos funcionários que estão em casa devido à pandemia – um problema que só tende a aumentar.“O controle do empregador é ainda mais acirrado quando os empregados estão à distância. O trabalhador fica conectado em tempo integral no sistema da empresa. os chefes podem saber o que cada um está fazendo em tempo real”, frisa Coutrot. “Além disso, é uma situação que limita a autonomia, a criatividade, a possibilidade de tomar um tempo para conversar com os colegas sobre assuntos não diretamente ligados ao trabalho, mas que propiciam novas ideias e soluções.”<br/><b>G1</b>

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01 – Auxílio Emergencial: Caixa paga nesta terça 1ª parcela para novos aprovados nascidos em janeiro

A Caixa Econômica Federal (CEF) começa a pagar nesta terça-feira (19) a primeira parcela do Auxílio Emergencial para um novo grupo de pessoas aprovadas para receber o benefício. Os primeiros a receber, já nesta terça, serão os trabalhadores nascidos em janeiro.Os pagamentos vão até 29 de maio, em dias escalonados por mês de nascimento (veja o calendário mais abaixo). Até o final dos pagamentos, serão creditados R$ 5,3 bilhões a mais de 8,3 milhões de pessoas. Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br.Também nesta terça, o banco credita a segunda parcela do auxílio para 1,9 milhão de beneficiários do Bolsa Família cujo NIS é terminado em 2. Já os trabalhadores que estão no Cadastro Único e não recebem o Bolsa Família, assim como os que se inscreveram no Auxílio Emergencial através do site ou aplicativo, começam a receber a parcela apenas na quarta-feira (20).Veja calendário da 2ª parcelaPrimeira parcela para novos aprovadosA primeira parcela para esse novo grupo será creditada na conta escolhida pelo beneficiário, da forma como receberam os primeiros beneficiários: nas contas da Caixa, na Poupança Social Digital ou em contas de outros bancos. Esses beneficiários também poderão fazer o saque em espécie do auxílio na data da liberação.Veja como ficou o calendário de pagamento da 1ª parcela para novos aprovados:19 de maio (terça): nascidos em janeiro20 de maio (quarta): nascidos em fevereiro21 de maio (quinta): nascidos em março22 de maio (sexta): nascidos em abril23 de maio (sábado): nascidos em maio, junho ou julho25 de maio (segunda): nascidos em agosto26 de maio (terça): nascidos em setembro27 de maio (quarta): nascidos em outubro28 de maio (quinta): nascidos em novembro29 de maio (sexta): nascidos em dezembroCalendário da 2ª parcelaO calendário do pagamento da 2ª parcela do Auxílio Emergencial começou na de segunda-feira (18) e seguirá até 13 de junho. O calendário da terceira parcela, que estava prevista para maio, continua sem definição.O calendário da segunda parcela vale apenas para quem recebeu a primeira parcela até 30 de abril. O governo não informou quando vai pagar a segunda parcela para quem receber a primeira depois desta data.São 3 calendários:um para recebimento em poupança socialum para saque em espécie para beneficiários do Bolsa Famíliaum para saque em espécie para poupança social e transferência de recursosSegundo portaria sobre o calendário, assinada pelo ministro Onyx Lorenzoni, quem recebeu a 1ª parcela até 30 de abril receberá o crédito da segunda parcela em poupança social digital a partir de quarta-feira (20), de acordo com a data de nascimento – mesmo para os trabalhadores que receberam a primeira parcela em outra conta bancária.Inicialmente, os recursos estarão disponíveis apenas em na poupança social digital para movimentações digitais: pagamento de contas, de boletos e realização de compras por meio de cartão de débito virtual. Os saques em espécie para esse público poderão ser feitos só a partir de 30 de maio, também de acordo com a data de nascimento.Para quem recebe o Bolsa Família, o calendário é diferente. Os beneficiários vão receber nas mesmas datas e da mesma forma em que recebem esse benefício, nos últimos 10 dias de maio.<br/><b>G1</b>

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01 – Auxílio Emergencial: governo começa a pagar a segunda parcela do benefício

Começa a ser paga nesta segunda-feira (18) a segunda parcela do Auxílio Emergencial de R$ 600. Os primeiros a receber serão os beneficiários do Bolsa Família cujo NIS é terminado em 1. Na terça, serão pagos os recursos aos beneficiários do bolsa com NIS terminado em 2.Já os trabalhadores que estão no Cadastro Único e não recebem o Bolsa Família, assim como os que se inscreveram no Auxílio Emergencial através do site ou aplicativo, começam a receber a parcela apenas na quarta-feira (20).O calendário da segunda parcela vale apenas para quem recebeu a primeira parcela até 30 de abril. O governo não informou quando vai pagar a segunda parcela para quem receber a primeira depois desta data.SÃO 3 CALENDÁRIOS DE PAGAMENTO:um para depósito em poupança socialum para saque em espécie para beneficiários do Bolsa Famíliaum para saque em espécie para poupança social e transferência de recursosDiferente da primeira parcela, todos os trabalhadores que não recebem o Bolsa Família vão receber os recursos em poupança social digital da Caixa. Inicialmente, será permitido usar esse recursos apenas para pagamentos de contas, boletos e compras por meio de cartão de débito virtual.Tanto saque quanto transferência desse dinheiro para outras contas só poderá ser feito mais tarde (veja no calendário 3 abaixo) – para quem recebeu a primeira parcela em outra conta, o recurso será transferido automaticamente na mesma data de liberação para saque.Diferente da primeira parcela, todos os trabalhadores que não recebem o Bolsa Família vão receber os recursos em poupança social digital da Caixa. Inicialmente, será permitido usar esse recursos apenas para pagamentos de contas, boletos e compras por meio de cartão de débito virtual.Tanto saque quanto transferência desse dinheiro para outras contas só poderá ser feito mais tarde (veja no calendário 3 abaixo) – para quem recebeu a primeira parcela em outra conta, o recurso será transferido automaticamente na mesma data de liberação para saque.<br/><b>G1</b>

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