01 – Indústria perde dinheiro com a pandemia e grandes empresas foram as mais afetadas

Pesquisa contratada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) com 402 executivos de indústrias de médio (50 a 249 empregados) e grande porte (250 ou mais empregados), em todos os estados, mostra que cerca de sete (69%) em cada dez empresas perderam faturamento recentemente por causa da pandemia provocada pelo novo coronavírus.Dos executivos que responderam à pesquisa, feita por telefone entre 18 e 26 de junho, 16% disseram que o faturamento ficou igual, e 14% afirmaram que aumentou. Não é apresentado cruzamento sobre a situação do faturamento das empresas e os subsetores da indústria.Conforme o levantamento, a queda do faturamento foi indicada proporcionalmente mais entre executivos de grandes empresas (76%) do que entre entrevistados das médias empresas (68%).A maior queda de faturamento bruto se deu no Sudeste (73%). No Sul e no Nordeste a diminuição foi de 69%. Menos da metade (49%) das respostas obtidas nas regiões Norte e Centro-Oeste indicou impacto negativo no faturamento.Os dados apurados mostram ainda que 65% das médias e grandes empresas tiveram sua produção reduzida ou paralisada.Empresas afetadas pela pandemiaAinda de acordo com as informações levantadas, cerca de nove em cada dez empresas foram afetadas de alguma forma pela pandemia de covid-19 – 40% dos executivos disseram que as empresas foram “muito afetadas” pela pandemia. Dezesseis por cento afirmaram que seus negócios foram “afetados”; 14%, “mais ou menos afetados”; 16%, “pouco afetados” e 7% “muito pouco afetados”. Cinco por cento responderam “nada afetados”, 2% não souberam ou não quiseram responder.A situação apontada pelos entrevistados foi pior entre as grandes do que entre as médias indústrias.  Sessenta e dois por cento das grandes empresas declararam ter sido “muito afetadas” ou “afetadas”, enquanto esse percentual foi de 55% entre os executivos das empresas de porte médio.No corte regional, a melhor situação foi apresentada pelos executivos das regiões Norte e Centro-Oeste: 42% dos entrevistados disseram que o negócio foi “muito afetado” ou “afetado”. No Sul, a proporção é de 60%, no Sudeste, de 58% e no Nordeste, de 56%.Para os executivos entrevistados, as vendas formam as áreas mais afetadas pela crise: 62% entre as grandes empresas e 56% entre as médias empresas.Mudanças em perspectivaA pesquisa verificou com 68% dos executivos que a atual situação de pandemia e de crise econômica provocou mudança de algum aspecto importante para a empresa, seja na relação com os trabalhadores, linha de produção, vendas, gestão logística, cadeia de fornecedores ou controle de estoques.O levantamento feito para a CNI também revela que 66% dos entrevistados atribuíram à inovação no processo produtivo um grau de importância “alto” (43%) ou “muito alto” (23%). Não há, no entanto, um entendimento único do que seja inovação. Entre as respostas colhidas anotou-se: “fazer diferente”, “fazer melhor”, “criar algo novo a partir de uma necessidade de mercado”, “buscar novas tecnologias” ou criar “novas formas de agregar valor”. A maioria dos executivos entrevistados (83%) acredita que o momento pós-covid exigirá inovação da indústria para crescer ou, ao menos, sobreviver no mercado. Segundo eles, a linha de produção deve ser a área prioritária para receber inovações (58%).“Essa crise está nos mostrando a importância de investir em inovação. A superação da crise passa por investimentos em inovação. O mundo pós-pandemia reconhece ainda mais o valor da inovação”, destaca Gianna Sagázio, diretora de Inovação da CNI. “A inovação fortalece a indústria e a indústria cria mais empregos de qualidade, e qualidade de vida para as pessoas. Não existe país desenvolvido sem indústria forte”, acrescenta em entrevista à Agência Brasil.Plataforma para inovaçãoJunto com a divulgação dos dados da pesquisa, a CNI anuncia que fechou parceria inédita com uma plataforma global de inovação aberta, criada por uma empresa israelense com atuação em outros países.Iniciativas de inovação aberta podem conectar em escala global demandas de empresas e ofertas de soluções, a custo mais baixo, e em colaboração com empreendimentos, universidades, governos e fundos de investimento.Segundo Gianna Sagázio, a plataforma escolhida pela CNI “pode acelerar o processo de inovação”. Ela avalia que as empresas brasileiras precisam estar atentas à “quarta revolução industrial”, que envolve o processo de digitalização da indústria e é determinante para o futuro das empresas e da economia. “Se o Brasil não tiver políticas públicas robustas de inovação e articular as iniciativas do governo com o setor empresarial, a gente acaba ficando para trás”, prevê.A diretora defende que a plataforma “é uma maneira de ter um olhar mais atento ao que está acontecendo no mundo e se conectar, ganhar tempo. Acelerar esse processo de inserção nessa revolução industrial que estamos vivendo agora”.<br/><b>Amazônia Atual</b>

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01 – Produção industrial cresce 7% em maio, após 2 meses de queda com pandemia

A produção industrial brasileira avançou 7% em maio, na comparação com abril, conforme divulgou nesta quinta-feira (2) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta vem após dois meses seguidos de queda e de um tombo recorde em abril (-18,8%).Embora tenha sido a maior alta já registrada pela pesquisa para um mês de maio, o avanço eliminou apenas parte das perdas acumuladas desde o início da pandemia de coronavírus.Na comparação com maio de 2019, houve queda de 21,9%, sétimo resultado negativo seguido nesse tipo de comparação e a segunda queda mais elevada desde o início da série histórica, atrás apenas do resultado de abril (-27,3%).No ano, a indústria acumulou queda de 11,2%. Em 12 meses, o recuo é de 5,4%, o mais intenso desde dezembro de 2016 (-6,4%).Com a leve recuperação em maio, o patamar da produção industrial brasileira está 34,1% abaixo de seu pico histórico, alcançado em maio de 2011.Alta em 20 dos 26 segmentosEntre os segmentos de atividades, o crescimento frente ao mês anterior foi generalizado, alcançando todas as grandes categorias econômicas e com alta em 20 dos 26 ramos pesquisados.“As atividades foram impulsionadas, em grande medida, pelo retorno à produção (mesmo que parcialmente) de unidades produtivas, após as interrupções da produção ocorridas em várias unidades produtivas, por efeito da pandemia”, afirmou Macedo.Outros destaques positivos foram os segmentos de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (16,2%), que voltou a crescer após acumular perda de 20,0% em três meses consecutivos de taxas negativas, e bebidas (65,6%), que eliminou parte da redução de 49,6% acumulada nos meses de março e abril de 2020.Entre as atividades que permaneceram no vermelho em maio, destaque para indústrias extrativas (-5,6%), celulose, papel e produtos de papel (-6,4%) e perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-6%).Resultado por grandes categoriasEntre as grandes categorias econômicas, ainda em comparação com abril, os maiores avanços foram na produção de bens de consumo duráveis (92,5%) e em bens de capital (28,7%), com ambos interrompendo dois meses seguidos de queda e marcando as altas mais elevadas desde o início de suas séries históricas. Apesar dos resultados positivos elevados, os segmentos também se encontram bem abaixo do patamar de fevereiro: -69,5% e -36,1%, respectivamente.bens de consumo duráveis: 92,5%bens de capital: 28,7%bens de consumo semi e não-duráveis: 8,4%bens intermediários: 5,2%Cenário de recessão e perspectivasA avaliação dos analistas é que o pior da crise pode já ter ficado para trás, mas a recuperação das perdas deverá se dar de maneira muito gradual em meio aos impactos da pandemia do coronavírus na economia brasileira e mundial.Em junho, a confiança da indústria aumentou 16,2 pontos em junho, alcançando 77,6 pontos, segundo indicador da FGV. Apesar da segunda alta consecutiva, o índice recuperou apenas metade dos 39,3 pontos perdidos entre março e abril.O Comitê de Datação de Ciclos Econômicos (Codace), da Fundação Getulio Vargas (FGV), avalia que o Brasil entrou em recessão já no 1º trimestre, sem ter recuperado todas as perdas da recessão de 2014-2016.A pesquisa Focus mais recente do Banco Central mostra que a expectativa do mercado é de retração de 6,54% para a economia brasileira este ano, indo a um crescimento de 3,50% em 2021.Já o Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta que a economia brasileira irá recuar 9,1% neste ano. Se confirmada as previsões, o tombo da economia brasileira deverá ser o maior em 120 anos, pelo menos.<br/><b>G1</b>

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01 – Inflação da indústria acelera para 1,22% em maio, aponta IBGE

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) avançou 1,22% em maio, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. A taxa de abril foi revisada de alta de 0,12% para elevação de 0,11%.Com o resultado, o IPP passa a acumular aumento de 3,37% no ano e de 4,6% em 12 meses.O indicador mede a variação dos preços dos produtos na “porta das fábricas”, sem impostos e frete, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação.O IPP da indústria extrativa registrou incremento de 9,13% em maio, após alta de 4,04% um mês antes. Já os preços da indústria de transformação subiram 0,87% em maio, após queda de 0,05% em abril.Das 24 atividades industriais acompanhadas pelo IBGE, 16 apresentaram aumento de preços pelo Índice de Preços ao Produtor (IPP) de maio. Os preços dos alimentos industrializados, sem frete e impostos, subiram 2,47% em maio, em relação a um mês antes, e tiveram impacto de 0,60 ponto percentual no IPP.Dentro de alimentos, ficaram mais caros em maio produtos como carnes de bovinos, açúcar e resíduos da extração de soja, por exemplo. O IBGE não detalha, contudo, a variação percentual de preços desses subitens da atividade de alimentação.Outro preço com influência importante para a aceleração do IPP no mês foi da indústria extrativa, com alta de 9,13% em maio, contribuindo com 0,39 ponto percentual para o índice. Neste caso, a alta veio do preço do petróleo, uma vez que o minério de ferro teve baixa de preço no mês.Os veículos, com alta de 1,8% nos preços em maio, contribuíram com mais 0,15 ponto no mês.<br/><b>G1</b>

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01 – Caixa começa a depositar saque emergencial do FGTS nesta segunda

A liberação do dinheiro será feita para todos os trabalhadores que tenham saldo em contas ativas ou inativas no FGTS até o limite de R$ 1.045 de acordo com o mês de nascimento. Se você tiver R$ 500 no FGTS, poderá sacar esses R$ 500 e se você tiver R$ 500 mil, terá acesso aos R$ 1.045. Cada trabalhador terá direito a um saque, independentemente do número de contas.A conta social digital é aberta automaticamente pela Caixa em nome dos trabalhadores. A movimentação do valor do saque emergencial poderá, inicialmente, ser realizada por meio digital com o uso do aplicativo Caixa Tem.Após o crédito dos valores na poupança social digital, é possível pagar boletos ou contas, ou utilizar o cartão de débito virtual e QR code para fazer compras em supermercados, padarias, farmácias e outros estabelecimentos, por meio do aplicativo Caixa Tem.A partir da data de disponibilização dos recursos para saque ou transferência, também de acordo com o mês de nascimento, os trabalhadores podem transferir os recursos para contas em qualquer banco, sem custos, ou realizar o saque em espécie nos terminais de autoatendimento da Caixa e casas lotéricas, utilizando o código que deve ser gerado no aplicativo Caixa Tem.Ao todo, são mais de 60 milhões de brasileiros com contas do FGTS, dos quais 20 milhões não têm conta em banco. A medida deve injetar até R$ 36,2 bilhões na economia. Para 30,7 milhões de cotistas, a liberação fará com que a conta do FGTS fique zerada.O governo anunciou o saque emergencial por meio da Medida Provisória 946, em função da pandemia do coronavírus. O plano inicial era de fato que o pagamento fosse liberado na em 15 de junho, conforme prevê a Medida Provisória 946, e para todos os trabalhadores. No entanto, problemas operacionais fizeram a Caixa ter de adiar o início da liberação dos recursos.Como consultar o valorOs trabalhadores podem consultar o valor que vão receber por meio do aplicativo do FGTS ou pelo Internet Banking da Caixa.No aplicativo FGTS, você precisa baixar o app, selecionar a opção "cadastre-se" e preencher todos os dados solicitados: CPF, nome completo, data de nascimento e e-mail. Depois, deve cadastrar uma senha de acesso, numérica, com seis dígitos.Para quem já usava o aplicativo, pode repetir o mesmo número de senha que usava antes. Se você é cliente da instituição financeira, pode acessar o extrato do FGTS no internet banking no computador ou no aplicativo Caixa pelo celular ou tablet.No site da Caixa (na opção Saque Emergencial FGTS), o trabalhador precisa informar o número do CPF ou do NIS (Número de Identificação Social). Depois será preciso informar a senha internet, que é a mesma senha que o trabalhador usa para acessar seu extrato no site da Caixa. Caso não lembre, terá de escolher entre recuperar ou cadastrar nova senha.Bom lembrar que o NIS (também chamado de NIT) e o PIS/Pasep são o mesmo número, a diferença é que eles são gerados em bases de dados diferentes. Veja aqui como consultar seu número do NIS, NIT e PIS/Pasep.Vencida a etapa senha, o sistema pede que o usuário informe um número de telefone celular para envio de informações por SMS. Posteriormente, o site exibe o saldo de uma ou mais contas até o limite de R$ 1.045.Na última etapa – todas as informações aparecem na mesma página – o sistema informa a data em que o dinheiro será depositado na conta poupança social digital e o valor que você terá direito até um salário mínimo. Nesta fase, o trabalhador poderá cancelar o depósito clicando em "Não quero receber".Mesmo depois que o dinheiro for depositado, o trabalhador poderá desfazer o depósito. E caso o beneficiário não movimente o dinheiro na Poupança Social Digital até 30 de novembro, o valor retorna à conta do FGTS.<br/><b>G1</b>

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01 – Confiança da Indústria cresce em junho, mas Bahia ainda não apresenta boas expectativas

Segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Confiança da Indústria, teve alta de 15,2 pontos, na comparação com maio deste ano. O indicador atingiu 76,6 pontos e se a prévia se confirmar no resultado consolidado, esse será o maior crescimento registrado desde o início da série histórica.Na Bahia o cenário apresentado ainda não é dos melhores. Segundo a pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) divulgada pelo IBGE, das 11 atividades da indústria de transformação investigadas separadamente, apenas 3 tiveram resultados positivos: fabricação de celulose, papel e produtos de papel (5,6%), fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (4,2%) e a indústria alimentícia (1,8%).Por outro lado, dentre as 8 atividades industriais com queda na produção no estado, o principal impacto negativo veio da indústria automobilística. A fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias caiu expressivos 97,2% frente a abril de 2019. Foi o maior recuo no mês e a maior contribuição para o resultado negativo em geral.Para Paulo Castelo Branco, economista e presidente executivo da Abimei (Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos), o dado divulgado reflete uma importante melhora no setor. “Embora ainda estejamos enfrentando os impactos causados pela crise do novo coronavírus, observamos em junho um maior otimismo do segmento”, comenta.No levantamento realizado pela FGV, o Índice de Expectativas, que avalia o sentimento do setor para o futuro, apresentou crescimento de 20,6 pontos, para 75,5 pontos, sinalizando uma percepção mais positiva para a indústria, além de uma recuperação em dois meses de mais da metade da queda observada em abril. Já o Índice de Situação Atual subiu 9,2 pontos na prévia de junho, para 77,8 pontos.<br/><b>A Tarde</b>

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01 – Em 6 anos, mais de 454 mil empresas foram fechadas no Brasil, diz IBGE

Um levantamento divulgado nesta quinta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que 454,3 mil empresas e 2,9 milhões de postos de trabalho foram fechados em seis anos no Brasil. Os dados são de 2018 e fazem parte do Cadastro Central de Empresas.Segundo a o levantamento, em 2018 havia pouco mais de 4,9 milhões de empresas e outras organizações formais ativas no país. Em 2013, quando foi registrado recorde de empresas ativas, esse número era de mais de 5,3 milhões. A queda neste período de seis anos foi de 8,4%.Do total de empresas fechadas neste período, 89,9% eram do segmento comercial. Segundo o IBGE, em 2013 havia cerca de 2,2 milhões de empresas voltadas ao comércio e em 2018 este número caiu para aproximadamente 1,7 milhão – uma queda de 18,6%.Depois do comércio, em números absolutos, outras atividades de serviços foi o segmento empresarial que mais fechou empresas no período – foram cerca de 141,3 mil fechamentos, o que corresponde a uma queda de 36%.Em terceiro lugar aparecem as indústrias de transformação, que registrou o fechamento de 63,3 mil empresas nos seis anos, uma queda de 14,2%.Outros segmentos empresariais, no entanto, registraram aumento do número de empresas ativas entre 2013 e 2018. Saúde humana e serviços sociais é o que teve o maior crescimento – foram registradas 74,7 mil novas empresas, o que corresponde a uma alta de 46,7% no período.O segundo segmento com maior alta no número de empresas ativas foi o de atividades profissionais, científicas e técnicas, com novas 51,7 mil unidades empresariais – uma alta de 19,11%. Em seguida, aparece o segmento de educação, que teve 44,4 mil novas empresas abertas em seis anos, um crescimento de 34,2%.Queda de 2,9 milhões de trabalhadoresCom o fechamento das empresas, o total de empregados no setor empresarial brasileiro caiu em 5,3% entre 2013 e 2018, o que representa um contingente de pouco mais de 2,9 milhões de trabalhadores.Embora o comércio tenha sido o segmento com maior número de empresas fechadas, foi na indústria de transformação que ocorreu a maior redução do pessoal ocupado.Do contingente de 2,9 milhões de postos de trabalho fechados, 45,8% eram da indústria de transformação, o que equivale a 1,3 milhão de trabalhadores. Outros 1,3 milhão de trabalhadores foram cortados do segmento de construção.No comércio, foram fechados 206 mil de postos de trabalho.Média salarialAinda de acordo com o levantamento, em 2018, o salário médio mensal no Brasil foi de R$ 2 952,87.Os maiores salários médios mensais foram pagos pelas empresas de eletricidade e gás, seguidas pelas empresas de atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados. Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais aparecem em terceiro lugar.Nestes três segmentos, o salário médio foi, respectivamente, 158,2%, 137,4% e 87,0% acima da média geral.Já os menores salários médios mensais foram pagos pelas empresas de alojamento e alimentação, seguidas elas empresas de atividades administrativas e serviços complementares e pelo comércio, com valores, respectivamente, 48,1%, 38,6% e 34,3% abaixo da média geral.<br/><b>G1</b>

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01 – Indústria no ES: 73% das empresas tiveram queda de faturamento e 43% demitiram funcionários

A pandemia do novo coronavírus provocou a queda no faturamento de 73% das empresas do setor industrial no Espírito Santo. Uma das consequências desse fenômeno foi a demissão de funcionários em 43% das indústrias que atuam no estado. Das que ainda não demitiram, 19% declararam que consideram a possibilidade de dispensar empregados.Os dados são da Pesquisa de Opinião Empresarial Covid-19, feita pela Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) e divulgada nesta terça-feira (23). O levantamento, feito entre os dias 3 e 15 deste mês, traz detalhes sobre os impactos causados pela pandemia do coronavírus na indústria capixaba. Ao todo, 383 empresários do ramo foram entrevistados, por meio de um questionário online.Os quatro setores mais afetados foram as indústrias de transformação — como fábricas de roupas e móveis, por exemplo —, a indústria extrativa — que produz matérias primas como alimentos e rochas —, e os setores da construção e de transporte e armazenagem de cargas. As empresas exportadoras disseram que houve queda de 64% na movimentação, e as importadoras, de 60%. O presidente da Findes, Leonardo Castro, destacou que, apenas nos meses de março e abril, o número de demissões representou todos os postos de trabalho abertos no ano passado. "Em dois meses, basicamente março e abril, nós extinguimos o mesmo número de vagas de emprego no Espírito Santo que nós criamos em todo o ano passado. Então, em dois meses, nós devolvemos todo o esforço de geração de emprego que o Estado todo fez em 2019. E nós pegamos até abril só, no dado oficial. Então ainda temos maio, que foi um mês muito crítico, e junho, que continua crítico. Vamos ter um cenário de impacto na geração de emprego extremamente complicado", destacou.Outro destaque negativo é a percepção das empresas sobre o futuro. Cerca de 65% dos entrevistados disseram que, se o isolamento social acabasse rapidamente, eles ainda levariam seis meses ou mais para retomar a atividade que havia antes da pandemia. "Quer dizer, 2020 está totalmente perdido e há uma expectativa de que lá para janeiro ou fevereiro do ano que vem a gente comece a ver de novo uma retomada em níveis razoáveis", ressaltou Castro.Além disso, cerca de 66% afirmaram que, se o isolamento continuar por longo prazo, vão ter dificuldades para manter a empresa funcionando. Metade deles encerrariam as atividade entre três e seis meses, e a outra metade após esse prazo. Somente 4% disseram que não correm esse risco. ManifestoAo final da coletiva de apresentação da pesquisa, a Findes apresentou uma carta aberta, na qual pede união de forças pelas reformas necessárias ao país, que atualmente estão em forma de projetos de lei no Congresso Nacional. Entre elas, estão as reformas administrativa, tributária, dos setores elétrico e de saneamento, ambiental, entre outras."O manifesto nosso tem como título ‘Um Grito Pelas Reformas: Manifesto em Defesa do Brasil’. É um grito porque é nesse sentido mesmo. Nós estamos exauridos. Então é uma manifestação em alto tom. Nós já vínhamos em uma situação complicadíssima, começávamos a levantar voo e fomos abatidos logo na decolagem por essa crise do coronavírus. É muito grande o prejuízo para a economia e as duas consequências", afirmou o presidente da Findes.<br/><b>Folha Vitória</b>

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01 – 40% dos profissionais qualificados buscam novas oportunidades por medo de perder o emprego, diz pesquisa

A pandemia de Covid-19 tem motivado 41% dos profissionais qualificados e empregados (com 25 anos ou mais e formação superior) a procurarem novas oportunidades no mercado de trabalho com receio de perderem os atuais empregos, segundo pesquisa da Robert Half, empresa de recrutamento de cargos de média e alta gerência.Os dados fazem parte da 12ª edição do Índice de Confiança Robert Half (ICRH), que também indica mudança na confiança do mercado, em decorrência das incertezas e inseguranças causadas pela crise do novo coronavírus.O ICRH consolidado para a situação atual caiu de 37,5 para 25,2 pontos, enquanto para a situação futura (próximos seis meses) passou de 56,7 para 44,2 pontos, pouco abaixo do campo otimista, que é acima de 50 pontos.A pesquisa foi feita entre os dias 12 e 26 de maio com 1.161 profissionais, igualmente divididos em três categorias: recrutadores (profissionais responsáveis por recrutamento nas empresas ou que têm participação no preenchimento das vagas); e profissionais qualificados empregados e desempregados (com 25 anos de idade ou mais e formação superior).De acordo com o levantamento, 29% dos profissionais tiveram o salário ou a renda mensal reduzida.Do total dos entrevistados, apenas 12%, no entanto, estão exercendo alguma atividade extra para complementar a renda.Entre os profissionais que tiveram perda de renda no período, o decréscimo se deu da seguinte forma:Até 10% – 13% dos profissionaisDe 11% a 20% – 17%De 21% a 30% – 40%De 31% a 40% – 15%De 41 a 50% – 8%Mais de 50% – 7%<br/><b>G1</b>

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01 – Confiança da indústria no Brasil deve mostrar forte recuperação em junho, diz FGV

A confiança da indústria no Brasil provavelmente mostrará forte recuperação em junho, registrando a maior variação mensal positiva da série depois de uma melhora na percepção dos empresários sobre a situação atual e sobre os próximos meses.A Fundação Getulio Vargas informou nesta segunda-feira (22) que a prévia da Sondagem da Indústria sinaliza que o Índice de Confiança da Indústria (ICI) deverá aumentar 15,2 pontos em relação ao mês anterior em junho, para 76,6 pontos. Caso o resultado se confirme, essa será a maior variação mensal positiva já registrada."O avanço da confiança em junho é resultado da melhora da avaliação dos empresários em relação ao presente e, principalmente, para os próximos três e seis meses", disse a FGV em nota.O Índice de Expectativas – que mostra a percepção dos empresários sobre o futuro da indústria – deve saltar 20,6 pontos, para 75,5 pontos, recuperando nos últimos dois meses mais da metade da queda observada em abril.Já o Índice de Situação Atual deve mostrar recuperação de 9,2 pontos, para 77,8 pontos, o equivalente a um terço da perda de abril.A melhora no sentimento dos empresários em relação à indústria ocorre em meio ao relaxamento das medidas de quarentena em importantes centros econômicos do Brasil, como várias cidades do Estado de São Paulo.<br/><b>G1</b>

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01 – IBGE: indústria baiana registra queda em 2018, mas tem alta no número de empregos no período

A indústria baiana registrou, no ano de 2018, queda de 1,4% no número de unidades locais, mas teve crescimento de 4,2% no percentual de empregos, segundo Pesquisa Industrial Anual – Empresa (PIA Empresa), divulgada na quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).De acordo com o estudo, no ano de 2018, havia 5.855 unidades locais de empresas industriais em atividade na Bahia. Juntas, elas empregavam 223.612 pessoas no estado. A produtividade do trabalho na indústria baiana cresceu 21,0% em relação ao ano de 2017, voltando a ganhar participação no valor da indústria do Nordeste, mas mantendo tendência de perda no longo prazo.Ainda segundo a pesquisa, em comparação com outros estados, a Bahia fica em 8º lugar no número de unidades locais industriais e pessoas ocupadas e tem o 7º maior valor de transformação industrial. Naquele ano, a indústria do estado gerou R$ 57,75 bilhões, 26% a mais do que no ano anterior.O estudo também aponta que entre 2017 e 2018, a fabricação de alimentos passou a liderar o ranking de novas unidades industriais na Bahia, bem como a geração de emprego. Já o segmento de derivados de petróleo teve os maiores aumentos no valor adicionado e na produtividade.A PIA Empresa faz um retrato da estrutura do setor industrial no Brasil e em cada estado, com informações sobre o número de empresas e unidades locais, pessoas ocupadas, valor gerado, e outras comparações.<br/><b>G1</b>

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