O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a variação de preços de produtos na saída das fábricas, fechou 2020 com uma inação de 19,40%. A alta de preços é a maior registrada desde o início da série histórica da pesquisa, em 2014, segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).A inação de 2020 foi influenciada principalmente pelas altas de preços dos alimentos (30,23%), indústrias extrativas (45,35%), metalurgia (34,63%) e outros produtos químicos (23,71%). Apenas os derivados de petróleo tiveram deflação (queda de preços) no ano: -5,47%.Entre as grandes categorias econômicas da indústria, a maior alta foi observada nos bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo (24,41%), seguidos pelos bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos usados no setor produtivo (16,10%). Os bens de consumo duráveis tiveram alta de 11,57%, enquanto os bens de consumo semi e não duráveis tiveram inação de 13,51%.DezembroEm dezembro, o IPP registrou inação de 0,41%, abaixo da taxa de 1,38% do mês anterior. Dezessete das 24 atividades industriais pesquisadas tiveram inação. Os principais responsáveis pela taxa de dezembro foram refino de petróleo e produtos de álcool (5,41%), metalurgia (1,65%) e borracha e plástico (2,75%).Por outro lado, sete atividades, tiveram queda, com destaque para os alimentos (-1,17%).Entre as grandes categorias econômicas, três tiveram inação em dezembro: bens de consumo duráveis (1,08%), bens de consumo semi e não duráveis (0,48%) e bens intermediários (0,50%). Apenas os bens de capital tiveram deflação (-1,15%).<br/><b>Agência Brasil</b>
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