Nove em cada dez pequenos empreendedores transformaram o negócio para se adaptar à pandemia do coronavírus, segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Claudia Taitelbaum é um exemplo. Ela precisou mudar sua produção duas vezes no último ano.Claudia é dona de uma fábrica de expositores, mobiliários e displays para lojas desde 2010. Para sobreviver à pandemia, se reinventou e passou a fazer máscaras face shield, totem de álcool gel e barreiras de proteção.Usando o mesmo maquinário e a mão de obra, a empresa rapidamente redirecionou a produção e recuperou o faturamento. Essa adaptação foi mostrada no PEGN em agosto.A empresária chegou a faturar R$ 500 mil por mês com esses produtos, mas as vendas tiveram uma grande queda. O mercado saturou e os materiais são duradouros.No final de 2020, a empresária percebeu que uma nova onda do coronavírus, com mais restrições, chegaria em 2021. Ela fez, então, a segunda adaptação na produção, em plena pandemia.Como as pessoas estão em casa, em fevereiro deste ano, a fábrica passou a produzir escrivaninhas, aparadores e gaveteiros.Claudia deixa três lições importantes:Rapidez: nas duas mudanças, ela redirecionou toda a produção em 15 dia.Uso de novas tecnologias: a empresa vende pelo site, redes sociais e WhatsApp.Atenção: ela conseguiu identificar e satisfazer as novas necessidades do consumidor.O estudo da FGV também revelou que 49% dos empresários entrevistados buscaram novos negócios na pandemia.Agora, Claudia está vendendo 600 produtos para casa por mês. Hoje o faturamento da fábrica está em R$ 350 mil mensais.“Fazia muito tempo que eu não trabalha tanto quanto eu trabalhei o ano passado e este agora. A demanda existe. Tem que identificar onde ela está”, afirma a empresária.<br/><b>G1</b>
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