O desemprego diante da pandemia voltou a registrar queda. Dados divulgados nesta sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, na passagem da segunda para a terceira semana de setembro, caiu em aproximadamente 258 mil o número de brasileiros em busca de uma oportunidade no mercado de trabalho.A queda no contingente de desempregados foi de, aproximadamente, 1,9%, o que é considerado pelo IBGE como estabilidade estatística. Ao todo, o país encerrou a terceira semana de setembro com cerca de 13,3 milhões de desempregados.Com isso, a taxa de desemprego ficou em 13,7%, abaixo dos 14,1% registrados na semana anterior.Já a população ocupada no mercado de trabalho aumentou em cerca de um milhão de pessoas no mesmo período, o que corresponde a uma alta de 1,3%, o que também é considerado como estabilidade.Apesar disso, o nível de ocupação passou de 48,4% para 49,1%. De acordo com a gerente da pesquisa, Maria Lúcia Vieira, “é a primeira vez [na série histórica da pesquisa] que o nível de ocupação tem um aumento significativo"."Esse contingente vem aumentando um pouco, não de forma estaticamente significativa, mas há uma tendência de crescimento. O mercado de trabalho já parece mostrar as primeiras reações de recuperação”, destacou a pesquisadora.A população ocupada foi estimada em 83,7 milhões, o que é considerado estatisticamente estável na comparação com a semana anterior, quando eram 82,6 milhões de ocupados. O número de desempregados também se manteve estável, totalizando 13,3 milhões. Com isso, a taxa de desemprego foi de 13,7%.Pnad Covid X Pnad ContínuaO levantamento foi feito entre os 13 e 12 de setembro por meio da Pnad Covid19, versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua realizada com apoio do Ministério da Saúde para identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e para quantificar as pessoas com sintomas associados à síndrome gripal no Brasil.Apesar de também avaliar o mercado de trabalho, a Pnad Covid19 não é comparável aos dados da Pnad Contínua, que é usada como indicador oficial do desemprego no país, devido às características metodológicas, que são distintas.Os dados da Pnad Contínua mais atuais são referentes a julho, quando o país atingiu taxa de desemprego recorde, de 13,8%, com mais de 13,1 milhões de brasileiros em busca de uma oportunidade no mercado de trabalho.<br/><b>G1</b>
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