O número de desempregados diante da pandemia do novo coronavírus voltou a crescer na segunda semana de agosto, após leve queda na semana anterior. De acordo com a estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira (4), em uma semana o contingente de desempregados aumentou em cerca de 300 mil pessoas, chegando a 12,9 milhões o total de trabalhadores em busca de uma oportunidade no mercado de trabalho.Com o aumento, a taxa de desemprego passou de 13,3% para 13,6%. Todavia, o IBGE considera que houve estabilidade do indicador e atribui o crescimento da população desocupada à retomada da busca por emprego diante da crescente retomada das atividades econômicas pelo país. Segundo o IBGE, cerca de 1,6 milhão de pessoas voltaram a pressionar o mercado em busca de trabalho na segunda semana de agosto, na comparação com a anterior. Uma parcela dessa população conseguiu se ocupar, mas a restante foi para a desocupação.Esse número vem da queda de 28,1 milhões para 27,1 milhões no número de pessoas que gostaria de trabalhar, mas não procurou trabalho no período. Também reduziu de 18,3 milhões para 17,7 milhões o grupo de pessoas que gostaria de trabalhar, mas não procurou devido à pandemia ou por falta de trabalho no local onde vive.“Embora pouco significativo, tivemos um leve aumento da população ocupada e da desocupada, e uma discreta diminuição da população fora da força de trabalho. Isso sugere, como já tínhamos observado na semana anterior, uma leve retomada das atividades econômicas e da recuperação do emprego”, avaliou a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira.O IBGE destacou que essa leve retomada do mercado de trabalho também pode ser vista nos dados de informalidade. Aumentou em cerca de 100 mil o número de trabalhadores informais na comparação com a primeira semana de agosto. Com isso, chegou a 29 milhões o número de informais em atividade no país e a taxa de informalidade ficou em 34,1%.São considerados como trabalhadores informais pelo IBGE aqueles empregados no setor privado sem carteira assinada, trabalhadores domésticos sem carteira, trabalhadores por conta própria sem CNPJ e empregadores sem CNPJ, além de pessoas que ajudam parentes.O levantamento foi feito por meio da Pnad Covid19, versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua realizada com apoio do Ministério da Saúde para identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e para quantificar as pessoas com sintomas associados à síndrome gripal no Brasil.Pnad Covid X Pnad ContínuaO levantamento foi feito entre os dias 12 e 18 de julho por meio da Pnad Covid19, versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua realizada com apoio do Ministério da Saúde para identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e para quantificar as pessoas com sintomas associados à síndrome gripal no Brasil.Apesar de também avaliar o mercado de trabalho, a Pnad Covid19 não é comparável aos dados da Pnad Contínua, que é usada como indicador oficial do desemprego no país, devido às características metodológicas, que são distintas. Os dados da Pnad Contínua mais atuais são referentes a julho, e apontaram uma alta do desemprego para 13,3%, com queda recorde no número de ocupados.<br/><b>G1</b>
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