01 – Quais empregos irão sumir e quais estarão em alta? Especialistas apontam futuro do trabalho

A tecnologia irá modificar radicalmente como uma série de profissões serão executadas e há uma chance de muitos empregos de baixa complexidade serem extintos. Essa deve ser uma forte preocupação para a sociedade, pois agravará a lacuna entre quem tem acesso à educação superior e quem não tem.A pesquisa "Futuro do Trabalho", realizada pelo Fórum Econômico Mundial, sugere que o trabalho que imaginávamos para o futuro já chegou: uso cada vez mais intenso de tecnologia, exigências cognitivas e relacionais cada vez maiores, ênfase na sustentabilidade e responsabilidade empresarial."É preciso ter cuidado, pois tudo indica que o número de empregos tenderá a diminuir e a se sofisticar, o que leva a uma necessidade de investimentos em uma boa educação, que capacite para o desenvolvimento científico, habilidades sociais e o uso da tecnologia, de forma a que as pessoas possam estar prontas para a complexidade do mercado futuro", alerta.QUAIS EMPREGOS VÃO DESAPARECER?O especialista diz que há um certo exagero sobre a questão do desaparecimento de certas profissões. "Essa é uma discussão que precisa ser feita com cuidado. O que acontecerá mais provavelmente é que essas profissões sejam reformuladas para se adequar ao avanço da tecnologia e a outras mudanças sociais em curso".Ele usa como exemplo muitos cursos de biblioteconomia, que foram reformulados no começo desse século para se tornarem cursos de gestão da informação."De qualquer forma, é essencial para alguém que está escolhendo sua profissão fazer um balanço entre o que o mercado está pedindo e sua própria motivação interna. A verdade é que não há carreira fácil nem com futuro assegurado. Isso significa que, independentemente da profissão escolhida, serão necessárias perseverança e dedicação para se ter sucesso, o que exige uma grande motivação interna. Uma proporção imensa de pessoas com graduação desiste de sua profissão assim que se formam, pois fazem escolhas considerando apenas cargos em alta ou a segurança, e não conseguem evoluir em suas carreiras. Não é que essa análise do mercado não seja importante, mas ela deve estar equilibrada com a escolha pessoal", pondera.QUAIS EMPREGOS ESTARÃO EM ALTA?Galery aponta duas tendências em alta atualmente no mercado. Por um lado, as profissões ligadas ao uso e desenvolvimento de tecnologia estão com grande demanda e foram ainda mais impulsionadas pela pandemia da covid-19. Por outro, o uso excessivo de tecnologia mostrou claramente a lacuna de profissionais que saibam lidar com pessoas, em áreas como marketing e gestão de pessoas e cultura."Pesquisas do Fórum Econômico Mundial têm apontado que, além dessas três áreas (TI, marketing e gestão de pessoas), as áreas de produção de conteúdo, desenvolvimento de produtos e vendas também estarão em alta nos próximos anos".Para Denise, a transformação tecnológica é uma transformação sem volta. "Uma das maiores necessidades de contratações hoje e no futuro serão tecnologia e tudo que está ao seu redor, incluindo telecom e internet. No futuro, a competição por profissionais que entendem de linguagens e códigos, profissionais que atuam em segurança da informação ou são cientistas de dados, desenvolvedores e engenheiros de software, internet das coisas, infraestrutura/cloud como também business intelligence vão acelerar ainda mais", explica.COMO SE PREPARAR?Com tantas transformações em vista, pode parecer um desafio muito grande se capacitar para um futuro automatizado e tão dependente de novas tecnologias, mas os especialistas dão dicas."Os profissionais devem ficar atentos a estes movimentos de mercado e trabalhar no autoconhecimento. Acreditamos que este seja o ponto de partida para que a escolha pela profissão seja mais acertada. Tanto na busca do primeiro emprego, como em mudanças de carreira ao longo de sua vida profissional", diz Denise."Muitas profissões que hoje não conhecemos serão o ponto forte no futuro. Fazer pequenos exercícios em longo prazo te levará a acompanhar os movimentos e se antecipar a possíveis ajustes necessários. Não só de tecnologia vamos viver. Mas o certo é que, de agora em diante, a competição por profissionais que entendem de linguagens e códigos será cada vez mais acirrada", completa.Para os profissionais que não possuem o perfil tecnológico, a dica é sempre se manter atualizado, independente da área. "As empresas estão na busca de candidatos que possam atender perfil das demandas atuais e futuras, uma das dicas é se capacitar na chamada alfabetização digital e desenvolver as tais soft skills, e a competência de aprender a aprender e como demonstramos nossas competências comportamentais são ações que podem apoiar enormemente a empregabilidade", conclui a especialista.<br/><b>O Dia</b>

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01 – Indicador da FGV sugere perda de ritmo na recuperação do emprego

A tendência de recuperação do emprego, iniciada em julho, perdeu força neste início de ano. É o que sugere o Indicador Antecedente de Emprego, divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira (5).O índice caiu 2,2 pontos na passagem de dezembro para janeiro – e cedeu 0,5 ponto em médias móveis trimestrais, para 84,5 pontos, interrompendo a tendência de alta iniciada em meados de 2020.á o Indicador Coincidente de Emprego (ICD), que indica a situação atual do desemprego, recuou 3,8 pontos em janeiro, para 98,8 – neste caso, quanto menor o número, melhor o resultado. Em médias móveis trimestrais, no entanto, houve alta de 0,8 ponto, para 100,3 pontos – maior nível desde março de 2017 (101,3 pontos).“Depois de quatro meses o ICD voltou a cair, mas ainda é preciso cautela com o resultado pois ainda se encontra em nível muito elevado", diz Tobler.<br/><b>G1</b>

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01 – Conheça os empregos em alta para 2021, segundo o LinkedIn

Cargos em áreas como telemarketing, marketing digital e e-commerce estão entre os que impulsionarão o mercado de trabalho brasileiro neste ano. O levantamento é da rede social profissional LinkedIn, que listou as 15 principais categorias de empregos.Segundo a rede, os empregos em alta são definidos como as categorias de carreira que tiveram o maior crescimento em termos de contratações de um ano para o outro, no período de abril a outubro de 2020.Os cientistas de dados do Gráfico Econômico do LinkedIn analisaram mais de 15 mil cargos para descobrir os que mais cresceram em comparação a 2019. As tendências de carreira foram classificadas por uma combinação da média de crescimento anual com o volume da demanda de empregos.Veja abaixo as áreas que deverão estar em alta neste ano:1. Médicos especializadosEm 2020, os profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) sofreram enorme pressão enquanto trabalhavam para acompanhar o aumento de casos de Covid-19. Dos contratados para as funções médicas em 2020, 72% foram profissionais do sexo feminino. As contratações de enfermeiros de terapia intensiva, em particular, registraram um crescimento recorde de 820% em comparação a 2019, com grande parte dessas funções sendo preenchidas por ex-enfermeiros generalistas.Principais competências: enfermagem em terapia intensiva, farmácia clínica, medicina, fisioterapia, terapia ocupacional e biologiaPrincipais localidades de contratação: São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo HorizonteCargos comuns: enfermeiro(a) de terapia intensiva, enfermeiro(a) de saúde pública, enfermeiro(a) de pronto-socorro, clínico geral, fisioterapeuta, farmacêutico(a), médico(a) e especialista clínico2. Cargos em tecnologiaA tecnologia é uma das categorias de empregos que se mostrou à prova da pandemia e manteve um crescimento constante em 2020, sendo o maior número de vagas remotas das 15 categorias de empregos em alta, com 20% do total. Semelhante a outros mercados analisados, esta categoria também apresentou as contratações de gênero menos equilibradas, com apenas 20% de mulheres contratadas.Principais competências: Git, Unity, JavaScript, React.js, Scrum, design de experiência do usuário (UED), SQL, design de interface do usuário e Cascading Style Sheets (CSS)Principais localidades de contratação: São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro e CuritibaCargos comuns: engenheiro(a) de software, desenvolvedor(a) de back-end, desenvolvedor(a) de jogos, desenvolvedor(a) de front-end, consultor(a) de design de produto, designer de interface do usuário, desenvolvedor(a) de web e analista de segurança cibernética3. Farmacêuticos e pesquisadoresO Brasil foi um dos países mais impactados pela pandemia e, portanto, investiu muito em projetos de pesquisa relacionados à Covid-19. Organizações de pesquisa como o Instituto Butantan, o IQVIA e o PRA Health Sciences estão entre as empresas que mais contrataram em 2020. Segundo o estudo, 73% dos cargos foram preenchidos por profissionais do sexo feminino.Principais competências: monitoramento clínico, boas práticas clínicas (BPC), boas práticas de laboratório (BPL), pesquisa clínica, bioquímica, hematologia e 5SPrincipais localidades de contratação: São Paulo, Porto Alegre, Curitiba e Belo HorizonteCargos comuns: técnico(a) em medicina, cientista de laboratório médico e assistente de laboratório4. Cargos em vendas e desenvolvimento de negóciosAdaptar-se às constantes mudanças do ambiente de negócios foi fundamental para a sobrevivência e o crescimento das empresas ao longo de 2020. Neste sentido, a demanda por profissionais qualificados para orientar empresas e clientes a tomar decisões de investimento estratégico aumentou consideravelmente. Cargos como diretor executivo, especialista em vendas e diretor de vendas tiveram um aumento no número de contratações no ano passado.Principais competências: negociação, gestão comercial, e-commerce, pré-vendas, planejamento de negócios, negociação, gestão de vendasPrincipais localidades de contratação: São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Rio de JaneiroCargos comuns: especialista em vendas, gerente de vendas, assistente operacional de vendas5. Especialistas em e-commerceComo resposta ao aumento na demanda online por produtos durante a pandemia, as empresas contrataram milhares de profissionais especialistas em e-commerce para cargos de logística e marketing digital para levar os produtos até as mãos dos clientes. As contratações para esses cargos aumentaram 43% em relação ao ano passado, sendo 71% delas preenchidas por profissionais do sexo masculino.Principais competências: e-commerce, gerenciamento de logística, produtos SAP, operações de depósito, controle de estoque e gerenciamento da cadeia de suprimentosPrincipais localidades de contratação: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e CuritibaCargos comuns: diretor(a) de cadeia de suprimentos, técnico(a) em logística, analista de estoque, operário(a) de estoque, operário de estoque, gerente de e-commerce, analista de e-commerce6. Profissionais autônomos de conteúdo digitalO engajamento por vídeo e mídias sociais disparou durante a pandemia. Muitos YouTubers e podcasters aproveitaram essa oportunidade para divulgar seu conteúdo online e ganhar visibilidade. As empresas adaptaram a abordagem de negócios e contrataram coordenadores de conteúdo e editores de vídeo para estabelecer uma presença online mais forte. Esta categoria teve um aumento nas contratações de 74% em 2020, e muitos redatores e editores fizeram uma transição para novas funções de conteúdo digital, como coordenadores de conteúdo.Principais competências: experiência em podcasts, YouTube, marketing digital e edição de vídeosPrincipais localidades de contratação: São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro e CuritibaCargos comuns: podcaster, YouTuber, coordenador(a) de conteúdo e editor(a) de vídeo7. Especialistas em marketing digitalCom o consumo de conteúdo online aumentando a cada ano, é esperado que os cargos de gestão de mídias sociais e marketing digital também cresçam. Assistentes administrativos e jornalistas aproveitaram a oportunidade para fazer a transição para cargos de gerente de marketing de mídias sociais. Com os orçamentos de marketing reduzidos devido à pandemia, também foi observado um aumento na demanda por cargos focados em alternativas inovadoras ao marketing tradicional, como especialista em desenvolvimento e produtor de conteúdo. Essa categoria atraiu um grupo demográfico mais jovem, com idade média de 24 anos, e 60% do total das contratações de 2020 foram de mulheres.Principais competências: marketing de influência, marketing digital, growth hacking, experiência de usuário (UX), mídias sociais, Search Engine Optimization (SEO)Principais localidades de contratação: São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo HorizonteCargos comuns: gerente de mídias sociais, especialista em estratégias de posicionamento, consultor(a) de marketing digital, produtor(a) de conteúdo e redator(a) para experiência do usuário.8. Profissionais de finançasCom a turbulência na economia e a incerteza nos mercados financeiros, a experiência dos profissionais financeiros, de consultores a executivos, foi muito procurada em 2020.Bancos responderam por grande parte das contratações ao lado de corretoras que também contrataram assessores financeiros.Principais competências: serviços bancários, negociação, planejamento de negócios, investimentos, finanças corporativas, mercado de capitais e análise financeiraPrincipais localidades de contratação: São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis e Belo HorizonteCargos comuns: diretor(a) financeiro(a), corretor(a) de ações, consultor(a) de serviços financeiros, contador(a), supervisor(a) de contas a receber e bancário(a).9. TelemarketingAs contratações no setor de telemarketing cresceram 67% em 2020 e atraíram a força de trabalho mais jovem do Brasil, com idade média de 21 anos, sendo que 61% dos contratados para funções de telemarketing possuem o título de bacharel. Esta categoria também registrou um grande número de transições de carreira, com pessoas migrando de cargos como caixa e vendedor para posições de telemarketing.Principais competências: telemarketing, atendimento ao cliente, vendas, etiqueta ao telefonePrincipais localidades de contratação: São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e CuritibaCargos comuns: representante de telemarketing, operador(a) de telemarketing e especialista em telemarketing10. Cargos de apoio à saúdeO Sistema Único de Saúde (SUS) foi levado ao limite em 2020, e isso se refletiu na demanda por profissionais de apoio à saúde qualificados. Esta categoria teve um crescimento de 64% nas contratações, com cargos como balconista de farmácia e encarregado médico com a maior demanda. É provável que esses cargos continuem em alta em 2021.Principais competências: experiência em farmácia e com medicamentos, funções de recepcionista, atendimento ao paciente, análises clínicas e gestão de saúdePrincipais localidades de contratação: São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo HorizonteCargos comuns: assistente de farmácia, consultor(a) de saúde, gerente de operações clínicas, encarregado(a) médico(a), coordenador(a) médico11. Serviços criativosO setor de criatividade no Brasil foi impactado pela pandemia. Com a redução dos orçamentos, as empresas passaram a contar com profissionais autônomos, de escritores a ilustradores, para trabalhar com base em projetos. Para cargos de ilustradores, houve um aumento de 67% no número de contratações entre 2019 e 2020.Principais competências: ilustração, arte, ZBrush, jornalismo, design gráfico, modelagem 3D, redação, Adobe IllustratorPrincipais localidades de contratação: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e FlorianópolisCargos comuns: ilustrador(a), artista 3D, redator(a), figurinista e designer gráfico12. Análises de dadosCargos de análise de dados mantiveram um crescimento constante ao longo dos anos, e em 2020 não foi diferente. A necessidade de direcionar operações de negócios para um ambiente online e garantir que processos de dados operassem com eficiência foi ainda maior para as empresas. Cargos de engenheiro de dados e analista de desempenho para orientar a transformação digital e monitorar a execução de serviços foram altamente demandados.Principais competências: Apache Spark, Hadoop, SQL, Python, ciência de dados, Tableau e Google AnalyticsPrincipais localidades de contratação: São Paulo, Brasília, Curitiba e Rio de JaneiroCargos comuns: engenheiro(a) de dados, analista de dados, analista de desempenho e analista de validação13. Cargos de sucesso de clientesRestrições de viagens, confinamentos e toques de recolher levaram as empresas a encontrar novas maneiras de atender seus clientes, propiciando um crescimento de 37% na contratação de cargos de sucesso de clientes. Esse crescimento engloba cargos do setor de varejo e call center, com empresas migrando de métodos presenciais a virtuais para manter o suporte aos clientes. Destaque para a contratação de gerentes de experiência e atendimento ao cliente. Houve ainda a transição de profissionais de cargos de caixa e recepcionista para cargos de sucesso de clientes.Principais competências: atendimento ao cliente, experiência do cliente, negociação, planejamento de negócios, liderança de equipe e central de atendimentoPrincipais localidades de contratação: São Paulo, Porto Alegre e FlorianópolisCargos comuns: atendimento ao cliente, líder de equipe de atendimento ao cliente, especialista em central de atendimento, gerente de sucesso do cliente, parcerias estratégicas e gerente de experiência do cliente14. Profissionais do setor de varejoO ano passado foi um ano turbulento para o varejo em todo o mundo, e no Brasil não foi diferente. Para muitas empresas, foi necessário redirecionar estratégias, transferir a operação para o ambiente online e lidar com o crescimento no fluxo de suporte ao cliente causado pela Covid-19.Principais competências: vendas no varejo, merchandising, vendas, atendimento ao cliente e marketingPrincipais localidades de contratação: São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Curitiba e arredoresCargos comuns: especialista em varejo e especialista em merchandising15. Especialistas em saúde mentalO coronavírus não afetou as pessoas apenas fisicamente, mas também mentalmente. O estresse causado pela indisposição de familiares, o isolamento devido ao confinamento e a incerteza tiveram impactos negativos. Para lidar com a necessidade de apoio crescente em todo o país, as contratações de especialistas em saúde mental aumentaram 34%. O setor registrou o maior número de mulheres contratadas de qualquer profissão, somando 84% de profissionais do sexo feminino.Principais competências: psicoterapia, psicologia, psicologia de aconselhamento e saúde mentalPrincipais localidades de contratação: São Paulo e Belo HorizonteCargos comuns: psicoterapeuta e psicólogo(a) clínico(a).<br/><b>G1</b>

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01 – Empregador pode ou não exigir que o funcionário tome a vacina contra a Covid-19? Entenda

As empresas podem exigir que seus funcionários tomem vacina contra a Covid-19? E quem se negar pode sofrer punições ou até ser demitido? Advogados especializados em direito do trabalho ouvidos pelo G1 divergem sobre a questão, já que não há uma regulamentação específica sobre o assunto.Não há consenso sobre a questão:A favor da obrigatoriedade da vacina, advogados argumentam que:- STF decidiu que é obrigatória- Empresas são responsáveis por garantir ambiente de trabalho seguro- Trabalhador não vacinado pode colocar os demais em riscoContra a obrigatoriedade, as justificativas são:- Ninguém é obrigado a fazer algo que não seja definido por lei- Obrigatoriedade fere o direito de escolha do trabalhadorSTF definiu obrigatoriedadeEm dezembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a vacinação contra a Covid-19 é obrigatória e que sanções podem ser estabelecidas contra quem não se imunizar. E que essas medidas devem ser implementadas pela União, estados e municípios.Sua empresa vai voltar ao trabalho presencial? Veja direitos e deveres de funcionários e empregadoresEmpresa tem obrigação de garantir ambiente seguroRebeca Cardenas Bacchini, especialista em Direito e Processo do Trabalho, explica que existe a possibilidade de o empregador determinar a vacinação dos empregados sob o argumento da sua responsabilidade em manter o ambiente de trabalho saudável e seguro, com base na Constituição, que fixa como direito dos trabalhadores a "redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança"."Desse direito subjetivo do trabalhador nasce o consequente dever do empregador de garantir um ambiente de trabalho saudável e seguro", diz.Além disso, segundo ela, a vacinação pode ser considerada como de interesse coletivo, o que justificaria, em tese, até a dispensa por justa causa do empregado que se recusa a vacinar.Isso porque o empregado não vacinado poderia colocar em risco a saúde dos demais trabalhadores e, portanto, seria dever do empregador o afastamento daquele funcionário para preservar o ambiente de trabalho e a saúde dos demais empregados, fazendo com que a liberdade individual não prevaleça sobre o interesse coletivo.Argumentos contraParte dos advogados entende que os empregadores não poderão exigir a vacinação dos trabalhadores.Segundo Rebeca Bacchini, a Constituição também determina que ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer algo, senão em virtude de lei, ou seja, o empregador não pode estabelecer essa regra sem que haja uma norma legal."Apesar do argumento da preservação da saúde da coletividade, enquanto não houver lei prevendo como requisito para manutenção ou admissão no emprego a vacinação contra o coronavírus, é inviável a iniciativa do empregador de romper o vínculo, com ou sem justa causa. Com justa causa não seria possível, pois não haveria falta grave do empregado; sem justa causa não seria praticável, pois a dispensa poderia ser considerada discriminatória e, portanto, abusiva", afirma.Para a advogada, qualquer regra jurídica com restrição ao emprego deve ser criada unicamente pela União, que tem a competência exclusiva para legislar sobre o direito do trabalho. Logo, ainda que estados e municípios criem regras para a vacinação da população, o empregador não poderá se basear nessas normas para justificar eventual dispensa de empregado que não se imunizar.Fernando de Almeida Prado, advogado, professor e sócio do BFAP Advogados, considera que a empresa não pode desligar um funcionário por justa causa porque ele se recusou a tomar vacina, da mesma forma que não pode abrigá-lo a se imunizar."Mesmo que o STF entenda que é uma obrigação do poder público vacinar todas as pessoas, não cabe à empresa obrigar os seus funcionários a tomarem a vacina. O que ela pode, eventualmente, é apontar para as autoridades públicas que uma pessoa está se recusando e aí o problema é da autoridade pública e não da empresa, que não pode obrigá-lo a isso. Da mesma forma, não pode impedir a entrada de um colaborador por não ter tomado vacina", diz.De acordo com ele, a empresa pode, caso alguns funcionários apresentem risco relacionado à Covid-19, obrigá-los a trabalhar de um local que não seja a sede, pensando na saúde dos funcionários que estão presentes. "É comum que algumas empresas impeçam funcionários que tiveram contato com trabalhadores ou com qualquer pessoa que tenha Covid-19 de trabalhar fisicamente na sede".Para Marilia Grespan, advogada da área trabalhista do escritório Miguel Neto Advogados, a obrigatoriedade fere a livre escolha do colaborador e pode dar margem para processos trabalhistas."Do ponto de vista empresarial, o risco ainda é alto. A tendência hoje é orientar os trabalhadores, fazer campanhas internas", afirma.Argumentos a favorAlguns advogados ouvidos pelo G1, no entanto, veem como uma possibilidade o empregado ser demitido por se recusar tomar a vacina.Flavio Aldred Ramacciotti, sócio da área trabalhista de Chediak Advogados, com a decisão do STF determinando a obrigatoriedade da vacina, a empresa poderá exigir isso dos empregados. "Mas a questão é controversa e deverá ser resolvida com bom senso e à luz de cada caso específico", opina.Daniel Moreno, sócio do escritório Magalhães &amp; Moreno Advogados, aponta que a tendência é que as empresas tomem atitudes restritivas não apenas por conta da saúde dos funcionários, mas por razões econômicas. "A legislação atual não traz uma solução para o problema. Assim, entendo que cada caso deve ser analisado individualmente", diz.Para Rafael Camargo Felisbino, advogado e especialista em direito e processo do trabalho, o empregado que se recusar a tomar a vacina pode ser demitido por justa causa, já que estará colocando a saúde de todos os colegas em risco."Além disso, é obrigação da empresa zelar pelo ambiente e pela saúde de seus empregados. Mas é recomendável que haja uma tentativa de conversa antes de medidas mais definitivas. Ou que a justa causa seja precedida de uma advertência ou suspensão, ainda mais se esta for a primeira recusa e o empregado em questão tiver um histórico bom na empresa", opina.Na opinião de André Leonardo Couto, gestor da ALC Advogados, o empregado que se recusar a tomar a vacina poderá ser impedido de entrar na empresa e, até mesmo, ser dispensado por justa causa."Se a empresa inseriu em seu regulamento empresarial regras sobre adesão à campanha de vacinação da Covid-19, cabe aos empregados observarem as normas de segurança e medicina do trabalho. Caso o empregado se recuse a tomar a vacina, poderá ser impedido de entrar na empresa. Além disso, poderá ser advertido ou suspenso do trabalho. Caso ele insista na recusa, após a aplicação das penas disciplinares, poderá ser dispensado por justa causa", alerta.Bianca Canzi, advogada trabalhista do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados, observa que ainda não há um entendimento jurisprudencial e nenhuma lei."Porém, a empresa poderá demitir ou afastar o funcionário, pois entendo que a vacina fará parte das regras de prevenção", diz.Fabio Chong, sócio da área trabalhista do L.O Baptista Advogados, afirma que, considerando o cuidado coletivo, as empresas poderão ganhar força na questão da obrigatoriedade, já que a decisão de tomar ou não a vacina não prejudicará apenas a pessoa em questão, mas todos que estão no mesmo ambiente."Com a decisão favorável do Supremo, está fortalecida a decisão de as empresas imporem a obrigatoriedade da imunização. Considerando que a companhia tem a obrigação de zelar pelo ambiente de trabalho saudável, eu acredito que seja razoável essa decisão pensando no bem coletivo", diz.Exigência de comprovantePara Lariane Del Vechio, advogada especialista em Direito do Trabalho e sócia do escritório BDB Advogados, a obrigatoriedade definida pelo Estado permite que as empresas exijam comprovantes de vacinação aos seus empregados."A Norma Regulamentadora 9 do Ministério da Economia, por sua vez, atribui ao empregador a responsabilidade pela saúde dos trabalhadores. Se é uma obrigação do empregador zelar pelo meio de trabalho seguro e saudável, as empresas podem restringir a circulação em seu ambiente de pessoas não imunizadas e a sua desobediência pode gerar demissão", diz.Flavio Aldred Ramacciotti e Bianca Canzi também consideram que a empresa poderá exigir o comprovante do funcionário."A vacina terá que ser considerada obrigatória pelo poder público. Porém, entendo que as empresas poderão ter seu próprio controle. Por se tratar de uma pandemia e na hipótese de a vacinação ser considerada obrigatória, a empresa poderá exigir o comprovante do funcionário", diz Bianca Canzi.<br/><b>G1</b>

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01- Aneel define valor de R$ 1,9 bilhão para fevereiro em conta que subsidia energia elétrica

CDE é usada para subsidiar, por exemplo, conta de luz de consumidores mais pobres e de consumidores que fazem irrigação. Valor total da CDE em 2021 depende de aprovação de medida provisória que perde a validade na semana que vem.A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (2) uma cota de R$ 1,9 bilhão para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) no mês de fevereiro.A CDE é uma conta usada para, por exemplo, subsidiar descontos na conta de luz de quem faz irrigação ou para consumidores de baixa renda. Também é usada para financiar a geração de energia em áreas isoladas.A definição do valor total da CDE para o ano de 2021 depende da aprovação da medida provisória 998, que precisa ser votada até o dia 9, senão perde a validade.A MP destina recursos de programas de pesquisa e desenvolvimento de eficiência energética para a CDE. Segundo a previsão da Aneel apresentada durante a consulta pública da CDE, a MP permitiu uma redução de R$ 2,273 bilhões no valor da conta de subsídios que será cobrado dos consumidores de energia em 2021.O orçamento geral proposto pela Aneel para a CDE em 2021 é de R$ 24,101 bilhões. Desse valor, os consumidores de energia devem pagar R$ 19,83 bilhões na conta de luz. Isso porque parte do custo foi abatido por outras receitas, entre elas a prevista pela MP 998.Segundo Cruz, a expectativa do governo é que a MP seja votada e aprovada pelo Senado Federal na quinta-feira (4).<br/><b>G1</b>

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01 – Preços da indústria fecham 2020 com alta de 19,40%, diz IBGE

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a variação de preços de produtos na saída das fábricas, fechou 2020 com uma inação de 19,40%. A alta de preços é a maior registrada desde o início da série histórica da pesquisa, em 2014, segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).A inação de 2020 foi influenciada principalmente pelas altas de preços dos alimentos (30,23%), indústrias extrativas (45,35%), metalurgia (34,63%) e outros produtos químicos (23,71%). Apenas os derivados de petróleo tiveram deflação (queda de preços) no ano: -5,47%.Entre as grandes categorias econômicas da indústria, a maior alta foi observada nos bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo (24,41%), seguidos pelos bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos usados no setor produtivo (16,10%). Os bens de consumo duráveis tiveram alta de 11,57%, enquanto os bens de consumo semi e não duráveis tiveram inação de 13,51%.DezembroEm dezembro, o IPP registrou inação de 0,41%, abaixo da taxa de 1,38% do mês anterior. Dezessete das 24 atividades industriais pesquisadas tiveram inação. Os principais responsáveis pela taxa de dezembro foram refino de petróleo e produtos de álcool (5,41%), metalurgia (1,65%) e borracha e plástico (2,75%).Por outro lado, sete atividades, tiveram queda, com destaque para os alimentos (-1,17%).Entre as grandes categorias econômicas, três tiveram inação em dezembro: bens de consumo duráveis (1,08%), bens de consumo semi e não duráveis (0,48%) e bens intermediários (0,50%). Apenas os bens de capital tiveram deflação (-1,15%).<br/><b>Agência Brasil</b>

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01 – Setor calçadista puxa perda de 4,4 mil empregos na indústria de Franca em 2020; 200 fábricas fecharam, estima Sindifranca

As indústrias de Franca (SP) encerraram 2020 com um deficit de 4.472 empregos, apontam dados do Ministério da Economia divulgados nesta quinta-feira (28). Com uma crise histórica agravada pela pandemia do novo coronavírus, além de entraves tributários, o setor de couro e calçados responde por 90% do total.A crise sanitária só agravou um enfraquecimento das contratações observado ao menos desde 2014 na Capital do Calçado Masculino, avalia José Carlos Brigagão do Couto, presidente do Sindicato da Indústria de Calçados de Franca (Sindifranca). Ele estima que, ao longo do ano passado, em torno de 200 fábricas encerraram as atividades.O setor industrial foi o que obteve o pior desempenho em 2020 entre as diferentes frentes da economia, que, juntas, acumularam uma baixa de 2.762 vagas, amenizada sobretudo pelo bom desempenho do comércio, com a abertura de 1.690 oportunidades.O resultado também reflete a perda de 1.532 empregos em dezembro, depois de números positivos consecutivos registrados no segundo semestre em meses como outubro (2.015 vagas) e novembro (1.369). Em abril, em um dos piores momentos da economia local, Franca perdeu 5.848 postos.Diante do atual plano de vacinação, ainda restrito a grupos prioritários, o economista Adnan Jebailey acredita que o primeiro trimestre será ainda marcado por perdas na economia, que dependerá ainda de medidas como a concessão do auxílio emergencial para se manter parcialmente aquecida."Retornar o auxílio emergencial, mesmo com todos prejuízos, mesmo com o rombo do governo, as contas do governo, é essencial nesse momento. Foi ele que salvou a economia brasileira em 2020 e é bem provável que o auxílio emergencial salvará também boa parte do ano de 2021."No ano marcado pela pandemia do novo coronavírus, 12.614 pessoas foram admitidas pelo setor industrial, enquanto 17.086 acabaram demitidas, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).Das 4.472 vagas que deixaram de existir no segmento, 4.392 foram da indústria de transformação, número dez vezes maior que o deficit registrado em 2019 – de 431."Esse é um ponto de ruptura de fato para a indústria de transformação, que vai ter um grande trabalho para se reinventar e voltar a contratar para ter um patamar que seja condizente com o seu tamanho e sua história", analisa Adnan Jebailey.As fábricas especializadas em processamento de couro e artigos como calçados fecharam 4.016 vagas, enquanto as empresas voltadas para a fabricação de produtos de borracha perderam 193. Ao mesmo tempo, terminam com geração positiva dentro da indústria as empresas que atuam em áreas como produtos têxteis (78 vagas), alimentos (29), artigos de vestuário e acessórios (17).O cenário ruim para as fábricas de calçados reflete problemas associados à pandemia, como o fechamento das fábricas, além da queda nas exportações, que se agravou no ano passado. Em 2020, os empresários também enfrentaram mudanças na política fiscal que deixaram impostos mais altos para compra de matéria-prima e venda de produtos, além de impasses para a negociação com compradores estrangeiros."A indústria já vinha em uma descendente de vagas ao longo dos últimos anos. Com a pandemia, essa crise sanitária, o fechamento da indústria por um período grande e depois o retorno sem uma resposta de compra por parte do comércio varejista calçadista, seja no Brasil, seja no exterior (…) gerou esse rombo de empregos. (…) É um cenário que há algum tempo a gente vem falando, sobre alteração da matriz econômica de Franca", afirma Jebailey.Comércio em altaEnquanto a indústria amargou perdas, o comércio mais do que dobrou a geração de empregos: foram 1.690 oportunidades criadas em 2020, diante de 717 em 2019.A reabertura das lojas a partir do segundo semestre com a flexibilização do Plano São Paulo, datas importantes como Black Friday e Natal, além da concessão do auxílio emergencial ajudaram a melhorar as perspectivas dos lojistas, principalmente em supermercados e lojas de variedades, avalia Jebailey."O primeiro fator é o Plano São Paulo. A gente teve uma flexibilização a partir do segundo semestre com a fase amarela, a expectativa para as datas comemorativas de final de ano que já é comum, com Natal e Black Friday, e também um ponto essencial para o comércio ter conseguido gerar empregos e amenizar o saldo foi o auxílio emergencial. Sem ele é bem provável que teríamos um rombo muito maior", diz.<br/><b>G1</b>

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01 – Brasil cria 142,69 mil postos formais de trabalho em 2020, diz governo

País criou vagas mesmo num ano de pandemia, mas empregos perdidos entre março e junho ainda não foram totalmente recuperados. Paulo Guedes, ministro da Economia, avaliou a alta no emprego como uma ‘grande notícia’O Brasil gerou 142.690 empregos com carteira assinada em 2020, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (28) pelo Ministério da Economia.Esse resultado é a diferença entre as contratações e as demissões. No ano passado, o país registrou 15.166.221 contratações e 15.023.531 demissões.De acordo com dados oficiais, 2020 foi o terceiro ano seguido com geração de empregos formais. Entretanto, foi o pior resultado para um ano inteiro desde 2017 – quando foram fechadas 20.832 vagas com carteira assinada.O resultado positivo aconteceu apesar da pandemia de Covid-19. A estimativa mais recente dos economistas dos bancos é de que o PIB brasileiro teria caído 4,3% em 2020. Nos últimos meses, porém, dados já apontam para uma recuperação do nível de atividade e saída da recessão.O ministro da Economia, Paulo Guedes, avaliou que a criação de empregos formais em 2020 é uma “grande notícia”.“Em um ano terrível em que o PIB caiu 4,5%, criamos 142 mil novos empregos. A prioridade para o Brasil agora é saúde, emprego e renda. Esperamos que, assim que o Congresso retorne, resolvido o problema das novas lideranças e presidências da Câmara e do Senado, que o Brasil possa avançar com as reformas”, disse Guedes.Segundo o Ministério da Economia, mesmo com o crescimento dos empregos formais a partir de julho, ainda não houve recuperação das perdas registradas entre março e junho. No período, início da pandemia no país, o Brasil registrou 1,618 milhão de demissões a mais do que contratações.De julho a novembro, foram abertas 1,46 milhão de vagas com carteira assinada. Com o resultado positivo de janeiro e fevereiro, porém, o ano fechou no positivo — confirmando uma previsão do ministro da Economia, Paulo Guedes.Em dezembro de 2020, houve fechamento de vagas. Esse é um mês que tradicionalmente há demissões de trabalhadores com carteira assinada.Em dezembro do ano passado, foram fechadas 67.906 vagas formais. No mesmo mês de 2019, por exemplo, as demissões superaram as contratações em 307 mil vagas. <br/><b>G1</b>

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01 – BNDES cria linha de R$ 1 bilhão para produtores de biocombustíveis

Empresas poderão ter taxas de juros cortadas caso alcancem metas de redução de emissão de CO2 estipuladas pelo banco.A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um programa de crédito de R$ 1 bilhão para produtores de biocombustíveis, com o objetivo de estimular a redução de emissões no segmento, informou o banco em comunicado nesta quarta-feira (27).Ao participar do programa, chamado BNDES RenovaBio, os produtores de biocombustíveis poderão ter taxas de juros cortadas caso alcancem metas de redução de emissão de CO2 estipuladas pelo banco."O programa foi desenhado para ser complementar à política do (programa federal) RenovaBio, à medida que incentiva a adoção de melhores práticas produtivas e ambientais", disse em nota o diretor de Crédito e Garantia do BNDES, Petrônio Cançado.Dentre os requisitos necessários para participar, as empresas precisam participar do programa federal Renovabio e ter sede e administração no Brasil. Os pedidos deverão ser protocolados diretamente no BNDES até 31 de dezembro de 2022.O valor máximo de cada empréstimo será de 100 milhões de reais por unidade produtora, considerando o limite por grupo econômico de 200 milhões de reais. O prazo total de pagamento será de até 96 meses, incluída uma carência de até 24 meses.Os juros — formados pela TLP ou por referenciais de custo de mercado, mais uma remuneração básica do BNDES de 1,5% ao ano, e uma taxa de risco de crédito — poderão ser reduzidos em até 0,4 ponto percentual, caso o cliente comprove, após o período de carência, ter alcançado as metas de redução de emissão de CO2 definidas pelo programa, explicou o banco.<br/><b>Reuters</b>

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01 – 2ª onda covid-19: indústria piauiense descarta paralisação de atividades

Em 2020, diversos foram os fatores que afetaram negativamente a indústria piauiense. Diante da pandemia de Covid-19, o setor se viu impossibilitado de dar continuidade em suas atividades industriais, perda de empregos, falta de insumos e decréscimo econômico no Estado. Contudo, o segmento desenvolveu um planejamento estratégico que viabilizaria o retorno seguro da atividade produtiva e que funcionou efetivamente bem e sem riscos à saúde dos funcionários das empresas.A cadeia produtiva piauiense segue confiante e otimista para o desenvolvimento do setor em 2021. Segundo dados da PNAD COVID19, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no mês de novembro, houve um aumento na quantidade de pessoas ocupadas nos setores de Indústria geral e de Indústrias da transformação no Piauí. No setor de Indústria geral, o aumento foi de 13% – havia 54 mil pessoas ocupadas em outubro, subindo para 61 mil em novembro. O crescimento foi ainda maior nas Indústrias da transformação, com cerca de 16,2%, aumentando de 37 mil pessoas ocupadas em outubro para 43 mil em novembro.No cenário atual, a pandemia ainda persiste com oscilações no número de casos e óbitos por covid-19 no Piauí. Diante disso, representantes da indústria piauiense já demonstram preocupação com possíveis decisões sobre o fechamento de empresas e reafirmam a manutenção segura das atividades no Estado. O presidente do Centro das Indústrias do Estado do Piauí (CIEPI) Andrade Júnior reafirma que o setor está preparado e consegue manter operando efetivamente durante a pandemia."Quando propomos para a prefeitura e ao governo do Estado a volta das atividades industriais em meados de maio de 2020, nós tínhamos um plano e esse planejamento se configurou eficaz na utilização após o nosso retorno. Eu acho que devemos sim manter o distanciamento social, a higienização correta das mãos, evitar aglomerações e com certeza esse é um pedido que eu faço a toda sociedade piauiense, para que não voltemos ao cenário caótico da pandemia e aos transtornos de parar empresas, de perder empregos, e que inclusive, estamos recuperando a oportunidade de empregos agora. Então não tenho dúvidas de que podemos continuar com as indústrias trabalhando e mantendo esse vírus longe dos trabalhadores e empresas", disse.A pesquisa Sondagem Industrial realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Piauí (FIEPI) em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), aponta que as perspectivas para os próximos seis meses são otimistas. Se a expectativa pela demanda por produtos é de 44,4% no Nordeste, o otimismo da indústria Estadual salta para 56,7%.Andrade Júnior comenta ainda sobre as projeções do Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil em 2021 e acredita em um ano de crescimento econômico no Estado. " No ano passado tivemos um PIB negativo que deverá fechar próximo de 4% e a nossa indústria já prevê uma estimativa positiva, em torno de 3,5% para 2021. Então nós cremos em um ano muito virtuoso com recuperação dos empregos que perdemos no ano passado, geração de renda e sem dúvidas da volta do crescimento econômico. Quero dizer ao industrial piauiense e aos empresários que arregacemos as mangas, agora é a hora de colocar os planos em prática e vamos crescer ", conclui.<br/><b>G1</b>

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