01 – Preços do petróleo recuam por preocupação com demanda e oferta crescente

Os preços do petróleo recuaram nesta sexta-feira (14) por temores de que a demanda possa se recuperar de forma mais lenta que o esperado dos "lockdowns" relacionados à pandemia de Covid-19, enquanto a crescente oferta da commodity também ofusca o otimismo gerado pela queda nos estoques de petróleo e combustíveis..Nesta semana, a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) reduziram suas projeções para a demanda pela commodity em 2020. Enquanto isso, a Opep e seus aliados passaram a aumentar a produção neste mês.<br/><b>G1</b>

Leia mais

01 – Número de desempregados diante da pandemia teve alta de 31% em 12 semanas, aponta IBGE

Dados divulgados nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o número de desempregados no Brasil diante da Pandemia do coronavírus teve alta de 31% em 12 semanas, o que corresponde a um aumento de cerca de 3,1 milhões de brasileiros sem trabalho no país no período.(Correção: O G1 errou ao informar que o aumento do número de desempregados aumentou em 27% em 12 semanas. A informação foi corrigida às 9h11.).De acordo com a pesquisa, na penúltima semana de julho havia 12,9 milhões de desempregados no país, 550 mil a mais que na semana anterior, quando esse contingente somava cerca de 12,3 milhões – uma alta de 4% . Na primeira semana de maio, quando teve início o levantamento, esse número era de cerca de 9,8 milhões.Com isso, a taxa de desocupação ficou em 13,7% na penúltima semana de julho, o que o IBGE considera como estabilidade do indicador em relação à semana anterior (13,1%), mas com alta significativa frente à primeira semana de maio (10,5%).O levantamento foi feito entre os dias 19 e 25 de julho por meio da Pnad Covid19, versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua realizada com apoio do Ministério da Saúde para identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e para quantificar as pessoas com sintomas associados à síndrome gripal no Brasil.Apesar de também avaliar o mercado de trabalho, a Pnad Covid19 não é comparável aos dados da Pnad Contínua, que é usada como indicador oficial do desemprego no país, devido às características metodológicas, que são distintas.<br/><b>G1</b>

Leia mais

01 – Pequena indústria cresce e se aproxima da média histórica

Um estudo da CNI (Confederação Nacional da Indústria) revela que as pequenas indústrias  acreditam que a situação vai melhorar. O Índice de Desempenho dp setor registrou alta de 7,5 pontos, para 41,3 pontos. É a segunda alta consecutiva desde o tombo registrado em abril, quando o indicador ficou em 27,1 pontos. Apesar de próximo, a atividade da pequena indústria ainda está abaixo da média histórica de 42,8 pontos.Com uma alta de 6,6 pontos, o Índice de Perspectiva chegou a 46,1 pontos e ultrapassou em 0,8 ponto a média histórica. A elevada carga tributária voltou a ocupar o posto de principal problema enfrentado em todos os segmentos industriais no segundo trimestre.Na indústria de transformação, a demanda interna aparece logo em seguida como segunda maior dificuldade. Resultado da redução ou mesmo paralisação da produção na pandemia, do impacto no comércio internacional e da interrupção das cadeias de logística, a falta ou alto custo da matéria-prima assumiu a terceira posição no ranking no segundo trimestre de 2020.“Os dados revelam que ainda há um caminho a ser percorrido para superarmos o desafio imposto às empresas pela pandemia, mas avançamos em relação a abril, que cada vez mais tem se consolidado como o pior momento da crise. O panorama reforça a importância da reforma tributária em discussão no Congresso Nacional como ponto crucial para a retomada da atividade econômica no médio e longo prazos”, comentou o gerente executivo de Política Industrial da CNI, João Emilio Gonçalves.O cenário mais desafiador é encontrado no Índice de Situação Financeira da Pequena Indústria, que segue  comprometido. “A pequena melhora da situação financeira no trimestre pode ser explicada pelos diversos ajustes de produção, emprego e estoques realizado pelas empresas durante a pandemia, passado o choque de março e abril”, explica o relatório do Panorama da Pequena Indústria.Mesmo com o aumento de 1,2 ponto em relação ao primeiro trimestre, o valor de 33,2 ainda é 3,2 pontos menor que o registrado no segundo trimestre de 2019 e encontra-se 3,9 pontos abaixo da média histórica.Apesar das condições atuais adversas, a confiança dos empresários vem se recuperando. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) das pequenas empresas aumentou em junho (+7,2 pontos) e julho (+ 6,8 pontos), após tombo histórico de abril (-25,2 pontos) e estabilidade em maio (+0,2 ponto). O indicador ainda permanece abaixo dos 50 pontos, o que significa que o viés é de falta de confiança, embora em menor intensidade.“A falta de confiança contribui para a paralisação dos investimentos e dificulta a recuperação da atividade econômica”, destaca o relatório.<br/><b>R7</b>

Leia mais

01 – Lucro do FGTS será depositado nas contas em 31 de agosto; entenda

Os trabalhadores com conta no FGTS vão receber no próximo dia 31 de agosto uma parcela do lucro obtido pelo fundo em 2019. O pagamento foi autorizado nesta terça-feira (11) pelo Conselho Curador do FGTS.Quanto será distribuídoAo todo, serão distribuídos R$ 7,5 bilhões aos trabalhadores, valor equivalente a 66,2% do lucro do FGTS no ano passado. Esse dinheiro será distribuído de forma proporcional ao saldo das contas vinculadas.Como fica o rendimentoPor lei, o FGTS tem rendimento de 3% ao ano. Com a distribuição dos lucros, o rendimento referente a 2019 passa para 4,9%.Assim, sem essa remuneração, para cada R$ 100,00 que o trabalhador tinha na conta no início de 2019, teria R$ 103 ao final do período. Com a distribuição dos lucros, o saldo passa a R$ 104,90.Na prática, o trabalhador vai ter depositado em sua conta do FGTS, no dia 31 de agosto, R$ 1,90 para cada R$ 100 que ele tinha no fundo no dia 31 de dezembro.Segundo informou a Caixa, são cerca de 167 milhões de contas, ativas e inativas, que receberão crédito da distribuição de resultados. O valor médio distribuído por conta FGTS será de R$ 45.Os trabalhadores poderão consultar o valor do crédito a partir de 31 de agosto no APP FGTS, site da caixa (fgts.caixa.gov.br) ou internet Banking Caixa.Como fica para quem sacou o FGTS?Embora seja pago em agosto de 2020, o rendimento é referente a 2019. Assim, os depósitos serão feitos considerando o valor nas contas em 31 de dezembro de 2019. Quem sacou depois disso (por ter sido demitido ou para compra da casa própria, por exemplo), não perde o rendimento.Já quem fez saque antes da virada do ano vai receber só proporcionalmente ao dinheiro que tinha na conta no último dia do ano passado.Como sacarO rendimento extra será depositado nas próprias contas do FGTS dos trabalhadores. A forma de saque e os pré-requisitos para retirar o dinheiro não se alteram com o novo depósito por parte do fundo.As regras continuam as mesmas: em que apenas trabalhadores demitidos sem justa causa, que terminaram contrato por prazo determinado, deem entrada em moradia própria ou na aposentadoria têm acesso ao saldo total.Em 2020, por conta da pandemia do novo coronavírus, o governo também autorizou o saque extraordinário do FGTS, no valor de até R$ 1.045. Começou a valer também uma nova modalidade: o saque-aniversário, que permite saques anuais – e tira a possibilidade de saque total em caso de rescisão.Rendimento acima da poupançaCom a distribuição de parte do lucro do FGTS aos trabalhadores, o rendimento dos recursos nas contas dos trabalhadores no FGTS ficará superior à caderneta de poupança, que rendeu 4,26%, e também à inflação – que teve alta de 4,31% em 2019.No ano passado, a bolsa brasileira foi a aplicação financeira que apresentou o maior retorno, superando até mesmo o investimento em ouro.Anos anterioresNão é a primeira vez que o Conselho Curador distribui o rendimento do FGTS aos trabalhadores. No ano passado foi distribuído 100% do lucro do fundo de 2018, levando a rentabilidade das contas do FGTS para próximo dos 6%.Em 2017, a mesma lei que liberou os saques das contas inativas do fundo também determinou a distribuição de 50% do lucro do fundo.Entenda o FGTSO Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi criado com o objetivo de proteger o trabalhador demitido sem justa causa, mediante a abertura de uma conta vinculada ao contrato de trabalho. Assim, o trabalhador pode ter mais de uma conta de FGTS, incluindo a do emprego atual e dos anteriores.Até o dia 7 de cada mês, os empregadores devem depositar em contas abertas na Caixa Econômica Federal, em nome dos empregados, o valor correspondente a 8% do salário de cada funcionário. Quando a data não cair em dia útil, o recolhimento deve ser antecipado.Para os contratos de trabalho de aprendizagem, o percentual é reduzido para 2%. No caso de trabalhador doméstico, o recolhimento é correspondente a 11,2%, sendo 8% a título de depósito mensal e 3,2% a título de antecipação do recolhimento rescisório. O FGTS é pago sobre salários, abonos, adicionais, gorjetas, aviso prévio, comissões e 13º salário.Quando o trabalhador é demitido sem justa causa, ele tem direito a receber o saldo do FGTS que foi depositado pelo empregador durante a vigência do contrato de trabalho mais a multa rescisória de 40% em cima desse valor total.A reforma trabalhista criou a possibilidade da demissão por comum acordo, que dá direito ao trabalhador de sacar 80% do que foi depositado de FGTS e a 20% da multa rescisória sobre o valor total (e não sobre os 80%). Os 20% que não forem sacados poderão ser retirados dentro das regras gerais de saques do fundo.<br/><b>G1</b>

Leia mais

01 – Indústria do Amazonas é a primeira a voltar ao nível pré-pandemia, diz IBGE

Alta na produção de bebidas e motos favorece retomada; setor cresce em 14 dos 15 locais pesquisadosRIO DE JANEIRO – A produção industrial cresceu em junho em 14 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Quase todos eles, porém, seguem em patamar inferior ao verificado antes do início da pandemia. Apenas o Amazonas conseguiu recuperar todas as perdas. Influenciada pela produção de carros e caminhões, a indústria brasileira teve alta de 8,9% em junho, o segundo mês de alta seguida. Apesar de ter crescido 17,9% entre maio e junho, porém, a produção industrial ainda está 13,5% abaixo do verificado antes do início da pandemia."A indústria, desde maio, segue um crescimento no intuito de compensar as perdas. Ainda estamos na pandemia, ainda há isolamento, mas no caminho para um retorno da produção nos patamares anteriores”, disse Bernardo Almeida, analista da pesquisa divulgada nesta terça (11) pelo IBGE.Segundo o instituto, os maiores avanços em junho foram verificados no Amazonas e no Ceará, com alta de 65,7% e 39,2%, respectivamente. No Amazonas, foi a taxa mais alta desde o início da série histórica da pesquisa, influenciada pela venda de bebidas e motos, principalmente.Segundo Almeida, a alta na produção industrial amazonense teve forte influência do segmento de fabricação de xaropes para elaboração de bebidas, segmento bastante afetado pela crise no mercado interno. No caso das motos, ele diz que a recuperação pode ter também impacto do mercado externo.Nos últimos dois meses, a produção industrial no estado quase dobrou, com alta de 95,1%, recuperando as perdas realizadas no pico da pandemia. O estado foi um dos primeiros atingidos pelo novo coronavírus no país, em um ritmo de contaminação que gerou colapso no sistema de saúde.Mas foi também um dos primeiros a retomar as atividades paralisadas nos piores momentos da crise. Na sexta (7), o estado completou um mês de volta às aulas, por exemplo.Almeida diz que as características específicas da indústria do Amazonas, onde está localizada a Zona Franca de Manaus, dificultam comparações com outros estados. "A recuperação dos outros locais vai depender das especificidades de cada um", afirmou.Rio Grande do Sul (12,6%), São Paulo (10,2%) e Santa Catarina (9,1%) também mostraram expansões mais intensas do que a média nacional (8,9%). Apenas Mato Grosso teve desempenho negativo, com queda de 0,8%, influenciada pela indústria de alimentos, que não teve corte de produção durante a crise.Na comparação com junho de 2019, porém, o resultado ainda é negativo em 12 dos 15 locais pesquisados, indicando, segundo o gerente do IBGE, que o ritmo da produção industrial no país permanece influenciado pelos efeitos do isolamento social, apesar da retomada gradativa nos últimos meses.Houve alta apenas em Goiás (5,4%), Pernambuco (2,8%) e Mato Grosso (1,6%). Nesta comparação, Espírito Santo (-32,4%) e Ceará (-22,1%) assinalaram os recuos mais intensos. Em São Paulo, a queda é de 11,8%.A recuperação não tem sido suficiente para melhorar o ambiente do mercado de trabalho brasileiro, que fechou o segundo trimestre com 8,9 milhões de vagas a menos, segundo informou o IBGE na semana passada. Foi a maior queda do número de brasileiros ocupados da história da pesquisa.O desemprego subiu a 13,1%, mas a taxa ainda é distorcida pelo recorde de brasileiros que desistiram de procurar trabalho, seja por medo da pandemia, seja por acharem que não encontrarão vagas nas cidades onde vivem. Para economistas, sem esse recorde, a taxa hoje seria de 21,5%.As montadoras, por exemplo, têm fechado vagas e reajustado seus processos fabris mesmo com a retomada da produção. Apenas em julho, foram fechadas 1.484 vagas no setor. O maior corte ocorreu na Renault, com 747 funcionários desligados.De acordo com Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), houve 3.500 demissões ao longo da pandemia. Nos últimos 12 meses, cerca de 6.000 postos de trabalho foram fechados nas montadoras.<br/><b>Folha de S. Paulo</b>

Leia mais

01 – Crise pode ter minado competitividade da indústria, sugere estudo

A crise econômica provocada pela pandemia do coronavírus pode ter tornado a indústria brasileira menos competitiva, minando sua capacidade de reação quando a economia começar a se recuperar, sugere um estudo de economistas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).Cálculos feitos pelos pesquisadores indicam que as exportações de produtos brasileiros com maior conteúdo tecnológico despencaram nos últimos meses, com perdas maiores do que as sofridas por exportadores de minérios, produtos agrícolas e outras mercadorias com a retração da economia global."Superada a fase mais aguda da pandemia, haverá um acirramento da competição internacional, com as empresas tentando recuperar mercados", diz João Prates Romero, do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar) da UFMG. "Nossas melhores empresas podem estar ficando para trás."O Brasil exportou no primeiro semestre deste ano 7% menos do que no mesmo período do ano passado, segundo o estudo. O valor das exportações de produtos classificados como de alta complexidade caiu 29%, enquanto as vendas de mercadorias de baixa complexidade registraram queda de 0,6%.As perdas mais acentuadas foram registradas nos primeiros meses da pandemia, de acordo com os cálculos do Cedeplar. Em abril, o valor das exportações de produtos com maior conteúdo tecnológico foi 44% inferior ao registrado em abril do ano passado. Em maio, a perda foi de 45%. Em junho, de 34%.A participação de produtos de menor complexidade nas exportações brasileiras é crescente, principalmente por causa da competitividade do Brasil na agricultura, e alcançou 83% no primeiro semestre, segundo os economistas. Petróleo, minério de ferro e milho foram os mais vendidos no ano passado.A fatia de produtos com maior conteúdo tecnológico era de 21% no ano passado e caiu para 17% no primeiro semestre deste ano, conforme o estudo. Entre os produtos classificados como de maior complexidade, carros, turbinas a gás e equipamentos para construção foram os mais vendidos em 2019.Embora as exportações de produtos agrícolas e outras mercadorias tenham contribuído para sustentar a balança comercial brasileira em meio à pandemia, os pesquisadores do Cedeplar se preocupam com os danos que a recessão econômica provocada pelo vírus pode ter causado a indústrias mais sofisticadas.Estados com estrutura produtiva mais complexa parecem ter sido mais afetados, segundo o estudo. Em dez estados, houve aumento das importações de produtos com maior conteúdo tecnológico, outro sinal de que as empresas brasileiras ficaram menos competitivas do que seus concorrentes estrangeiros."A crise que estamos atravessando mostra que muitos exportadores brasileiros têm muitas dificuldade para competir, mesmo com o câmbio mais desvalorizado que temos hoje", afirma Romero. Os economistas não analisaram o impacto da pandemia e da queda na demanda global sobre outros países.O grupo do Cedeplar faz parte da Rede de Pesquisa Solidária, que reuúne instituições acadêmicas públicas e privadas e monitora as políticas de enfrentamento da pandemia no país. Eles têm produzido desde abril boletins semanais, que estão disponíveis no site da iniciativa.<br/><b>Folha de S. Paulo</b>

Leia mais

01 – Mais de 40 milhões de brasileiros gostariam de trabalhar, mas não encontram trabalho ou deixaram de procurar, aponta IBGE

Mais de 40 milhões de brasileiros gostariam de trabalhar mas não encontram trabalho ou deixaram de procurar, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Fazem parte desse grupo cerca de 12,4 milhões de pessoas desocupadas e outros 28 milhões de pessoas fora de força de trabalho, mas que gostariam de trabalhar.De acordo com os dados da Pnad Covid, o número de desempregados na semana entre os dias 12 e 18 de julho ficou acima do registrado na semana anterior, quando eram 12,2 milhões. A taxa de desemprego, no entanto, ficou estável em 13,1%.A população fora da força de trabalho (que não estava trabalhando nem procurando trabalho) passou de 76,9 milhões para 76,2 milhões de pessoas. Das 28 milhões de pessoas entre elas que disseram que gostariam de trabalhar, 18,6 milhões não procuraram por conta da pandemia ou por não encontrarem ocupação na localidade onde moram.Afastados pelo distanciamento socialA pesquisa do IBGE apontou que caiu, pela 8ª semana seguida, o número de pessoas temporariamente afastadas do trabalho devido ao distanciamento social: de 7 milhões na segunda semana de julho, passou para 6,2 milhões na terceira semana.No início de maio, quando a pesquisa começou, 16,6 milhões haviam sido afastados por conta do isolamento. Com isso, cerca de 10,4 milhões retornaram ao trabalho.“Como o total de pessoas não afastadas do trabalho aumentou na terceira semana de julho, isso indica que a maioria das pessoas que estavam afastadas pelo distanciamento voltaram para o trabalho que tinham antes da pandemia”, explicou em nota a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira.Também ficou estável o número de pessoas que trabalhavam de forma remota (8,2 milhões) na terceira semana de junho. Esse grupo diminuiu, pela primeira vez, na semana anterior. No início de maio, 8,7 milhões estavam trabalhando de casa.InformalidadeA taxa de trabalhadores na informalidade recuou para 32,5% na terceira semana de julho, para 26,6 milhões de pessoas. No início de maio, 29,9 milhões (35,7%) estavam na informalidade.Entre os informais estão os empregados do setor privado sem carteira; trabalhadores domésticos sem carteira; empregadores que não contribuem para o INSS; trabalhadores por conta própria que não contribuem para o INSS; e trabalhadores não remunerados em ajuda a morador do domicílio ou parente.Pnad Covid X Pnad ContínuaO levantamento foi feito entre os dias 12 e 18 de julho por meio da Pnad Covid19, versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua realizada com apoio do Ministério da Saúde para identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e para quantificar as pessoas com sintomas associados à síndrome gripal no Brasil.Apesar de também avaliar o mercado de trabalho, a Pnad Covid19 não é comparável aos dados da Pnad Contínua, que é usada como indicador oficial do desemprego no país, devido às características metodológicas, que são distintas. Os dados da Pnad Contínua mais atuais são referentes a julho, e apontaram uma alta do desemprego para 13,3%, com queda recorde no número de ocupados.<br/><b>G1</b>

Leia mais

01 – Faturamento e produção industrial sobem pelo 2º mês seguido em junho, informa CNI

O faturamento real do setor da indústria, as horas trabalhadas na produção e o nível de uso do parque industrial aumentaram pelo segundo mês consecutivo em junho, informou nesta quarta-feira (5) a Confederação Nacional da Indústria (CNI).No mês passado, o faturamento real da indústria cresceu 9,3%, e as horas trabalhadas na produção avançaram 6,8%. Já o nível de uso do parque fabril (capacidade instalada) subiu 1,8 ponto percentual em junho, para 72%.Apesar do crescimento desses indicadores no mês passado, a entidade informou que ele foi insuficiente para reverter a queda acumulada dos dois meses anteriores (março e abril).Por conta disso, na parcial do ano, o faturamento real ainda acumula queda de 7,1%, e as horas trabalhadas na produção apresentam recuo de 9,1%, segundo os indicadores industriais da CNI.De acordo com a CNI, o resultado do primeiro semestre ficou negativo "pois atividade industrial ainda não se recuperou o tombo de abril, no auge do isolamento social, devido ao Covid-19, quando a demanda desapareceu".No caso do nível de uso da capacidade instalada da indústria, o patamar de 72%, em junho, ainda está 6,7 pontos percentuais abaixo do patamar registrado em fevereiro, antes da pandemia."Diferentemente de maio, em junho o emprego mostrou recuperação [em junho], ainda que tímida. O emprego cresceu 0,2% frente a maio, interrompendo sequência de quatro quedas consecutivas", acrescentou a CNI. No primeiro semestre, o emprego industrial caiu 2,4.<br/><b>G1</b>

Leia mais

01 – Agora é Assim?’: Fácil adaptação, confiança e engajamento – veja dicas para voltar ao mercado de trabalho

O mercado de trabalho sofreu movimentos bruscos com a chegada do novo coronavírus ao Brasil. Quem perdeu o emprego, agora se pergunta qual o caminho para voltar. E o assunto foi discutido por especialistas convidados que participaram da live "Agora é assim?", do G1, na última sexta-feira (31). Assista ao papo na íntegra no vídeo acima.Semanalmente, repórteres do G1 debatem com convidados, ao vivo, o legado que a pandemia deve deixar. São discutidas as mudanças no dia a dia, as novas formas de trabalho e lazer, a transformação na nossa relação com a tecnologia, entre outros temas. A live vai ao ar todas as sextas.Dessa vez, a conversa foi sobre as mudanças sofridas no mundo do trabalho, como o home office e o desemprego. Participaram da conversa a especialista sobre tendências de gestão de carreira Sofia Esteves e o consultor e escritor Max Gehringer."O segundo pré-requisito é o engajamento. Não importa quem é o dono da empresa. Não importa se você é o funcionário e ele é o diretor, ou gerente. Todos nós temos que dar nossa parte e ajudar como se a empresa fosse nossa", disse Esteves."A gente acredita sempre que vão ser reconhecidos depois – no momento que chegar a bonança – também as pessoas que deram esse a mais.".Para a especialista, o segredo do sucesso inclui ainda a confiança. Estão colocados aí a crença em si mesmo, o bom humor ao chegar para uma entrevista e não deixar o medo "paralisar"."Monta um plano de ação. Pensa em qual empresa você se encaixa melhor. Bota em um papel quais os seus diferenciais. Até porque quando você fala isso, você passa confiança para quem estiver te entrevistando", disse ela. "Quem tiver, de verdade, procurando se manter atualizado e buscando novos ares de conhecimento vai sair na frente."Brigar contra o obsoletoMax Gehringer faz coro à opinião de Sofia Esteves e chama atenção para a necessidade de se atualizar. Quem perde o emprego aos 40 ou 50, por exemplo, só terá facilidade de se recolocar se estiver tão afiado quanto quem está no mercado."Uma das coisa que esse grupo faz, principalmente quando passou muitos anos em uma mesma empresa, é sair procurando um emprego igual o que tinha antes. Isso não funciona", diz Gehringer. "Não vai haver um emprego igual ao que eu tinha porque o emprego que eu tinha só ficou do jeito que era porque trabalhei 10 anos na empresa.".Uma alternativa, segundo ele, é procurar empresas menores que estejam interessadas em desenvolver uma área de interesse da qual o profissional foi especialista. Ainda assim, o escritor alerta para uma categoria de trabalhadores que "ficou no meio do caminho"."É quem fez o curso de datilografia. Esse povo subiu nas empresas e começa a pensar, ‘o que vai ser de mim?’ O que vai ser de você depende do que você estudou. Estudou inglês? Estudou informática? Fez cursos?", disse.Para aproveitar os espaços de mercado, o escritor aconselha: estude para melhorar e ampliar suas habilidades e tente entender onde há escassez de profissionais no mercado.Gehringer usa o exemplo de advogados e marceneiros."Eu sempre brinco: se você tiver um problema e precisar de um advogado, você marca uma consulta com um para amanhã cedo. Se precisar de um marceneiro, demora 45 dias. Quanto ele vale? Vale o quanto cobrar", afirmou.Por fim, Gehringer recomenda manter boas relações. Não ter vergonha de acionar pessoas conhecidas e pedir ajuda é um grande atalho para vagas interessantes. Frequentar eventos para ampliar a agenda telefônica também é válido."Você vai lá [ao evento] porque vai ter um intervalo de 1h30 que todo mundo se conversa, você se apresenta, deixa um cartãozinho ou marca no smartphone o contato e depois manda uma mensagem", disse.<br/><b>G1</b>

Leia mais

01 – Gasolina com novo padrão passa a valer nesta segunda; veja perguntas e respostas

A partir desta segunda-feira (3), a gasolina vendida no Brasil deverá seguir novas especificações. Com as novidades, especialistas afirmam que o combustível ganhou em qualidade, e está mais próximo do padrão europeu, ainda que isso possa pesar mais no bolso na hora de abastecer.As mudanças valem para a gasolina do tipo C (comum) e premium, aquela indicada pelas fabricantes de carros esportivos. A Petrobras, responsável pela produção de cerca de 90% da gasolina vendida no Brasil, diz que já segue os novos parâmetros, inclusive no padrão que só entrará em vigor em 2022.Veja dicas para economizar combustívelO G1 entrevistou especialistas e profissionais da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e da Petrobras e traz uma série de perguntas e respostas sobre o tema:O que mudou na gasolina?Como sei se estou abastecendo com a nova gasolina?Meu carro vai ficar mais econômico?Vou gastar mais para abastecer o carro?Carros mais antigos também serão beneficiados?Vai ficar mais difícil adulterar a gasolina?Até quando os postos poderão vender a “velha” gasolina?Haverá mudanças na porcentagem de etanol?Como fica a gasolina premium?1. O que mudou na gasolina?Há 3 novidades nos parâmetros da gasolina. Um deles é a exigência de uma massa específica mínima.A massa específica, ou densidade, é a quantidade de uma substância em um determinado volume. Para a gasolina, o padrão mínimo é 715 kg/m³. Isso significa que cada litro de gasolina deve pesar, no mínimo, 715 gramas. Antes, não havia um indicador.De acordo com Everton Lopes, mentor de tecnologia em energia da SAE Brasil (Sociedade de Engenheiros da Mobilidade), "quando a massa específica é muito baixa, há menor conteúdo energético por litro, então o consumo aumenta".A segunda novidade é a mudança no método de contagem da octanagem da gasolina.A octanagem é o nível de resistência da gasolina à compressão no motor. Quando a mistura de gasolina com ar entra na câmara de combustão, o pistão faz um movimento de compressão, até que a vela solta uma faísca que promove a explosão.“Tínhamos um padrão parecido com o dos EUA. Medíamos o IAD (índice antidetonante), que é a média entre MON e RON”, disse Alex Rodrigues Medeiros, especialista em regulação da ANP.O IAD exigido para a gasolina brasileira era de 87 octanos. Agora, segundo as novas regras, a gasolina deve ter 92 octanos, de acordo com a metodologia RON. A partir de 2022, o RON exigido sobe mais um pouco, chegando a 93 octanos.O padrão RON é mais usado na Europa, mais adequado para motores modernos."Quanto maior a quantidade de octanos, mais resistente o combustível é à queima, e mais próximo do melhor nível de eficiência ele vai estar", diz Lopes.Por fim, a ANP também introduziu a temperatura mínima de 77 °C para a destilação de 50% da gasolina. Antes, havia apenas um teto para a destilação, de 80 °C.“A destilação garante a boa dirigibilidade, que o combustível vai ser volátil o suficiente na partida a frio para fazer a combustão”, disse Medeiros.2. Como sei se estou abastecendo com a nova gasolina?“Hoje, há a resolução que diz que o consumidor pode pedir ensaios de qualidade aos postos. Um deles é o de massa específica. Se, por acaso ele pedir, pode ver se está acima de 715 kg/m³”, disse Alex Medeiros, da ANP.Com o teste, o consumidor pode ver se um dos critérios está sendo atendido.A Petrobras, porém, afirma que já entrega o novo combustível nos postos do país. A empresa é responsável por cerca de 90% da produção de gasolina no Brasil.“Essa gasolina já está sendo disponibilizada há muitos meses. Desde o início do ano a Petrobras já vem adequando suas refinarias e distribuidoras”, disse Rogério Gonçalves, especialista em novos produtos da Petrobras.A companhia afirmou inclusive que já atende ao requisito de 93 octanos no padrão RON, que só vai entrar em vigor em 2022.3. Meu carro vai ficar mais econômico?“No consumo, todos vão sentir, em maior ou menor proporção”, disse Gonçalves, da Petrobras.No entanto, o índice de economia de combustível não é consenso entre os especialistas, e varia de 3% a 6%.O novo padrão da gasolina brasileira deixa os carros mais econômicos porque otimiza a queima do combustível. “Devemos observar uma menor ocorrência de batida de pino ou ignição precoce”, disse Medeiros.“Antes, existiam gasolinas leves, voláteis. Quando adicionava o etanol, se tinha um produto com pouca energia, com poucas substâncias que proporcionam a energia necessária no motor”. Nesse caso, era necessário mais combustível para que o carro funcionasse bem.4. Vou gastar mais para abastecer o carro?Sim. No fim de junho, a diretora de refino e gás natural da Petrobras, Anelise Lara, disse que o litro da gasolina teria uma tendência a ficar mais caro com as novas especificações do derivado.No entanto, a empresa não disse qual deve ser a diferença nos preços. Nesse caso, também é preciso considerar que a Petrobras já está fornecendo a nova gasolina para as distribuidoras.No fim das contas, apesar de o motorista pagar mais pelo combustível, o veículo rodará mais quilômetros com um litro de gasolina.Em nota, a Petrobras disse que “o ganho de rendimento de 5%, em média, proporcionado pela nova gasolina compensará uma eventual diferença nopreço da gasolina”, e que “o preço do combustível é definido pela cotação no mercado internacional e outras variáveis”.A petroleira também afirmou que “é responsável por apenas 30% do preço final da gasolina nos postos”.5. Carros mais antigos também serão beneficiados?Sim. Apesar de a nova gasolina ter sido pensada para motores modernos, que contam com injeção direta, por exemplo, os propulsores mais antigos também serão beneficiados com o combustível de melhor qualidade.“Fizemos testes com veículos com injeção direta e injeção multiponto. No consumo, todos vão sentir, em maior ou menor proporção”, disse o engenheiro da Petrobras.6. Vai ficar mais difícil adulterar a gasolina?De acordo com os especialistas, sim.“A nova especificação dificulta a adulteração. Normalmente, são colocados solventes leves, com baixa massa específica. Agora, como há um padrão mínimo, você evita que esses produtos leves sejam colocados”, disse Medeiros.O especialista da ANP ainda afirma que, conforme os solventes ficam mais densos, o preço também sobe, tornando a adulteração menos rentável.A própria ANP afirma que menos de 2% das amostras que coleta são de combustíveis adulterados. Nesses casos, a maior parte das irregularidades está na quantidade de etanol, com 57%.Além disso, a fiscalização ficará mais fácil. “Com o parâmetro de massa específica, a ANP consegue aferir a densidade no próprio posto”, conclui Medeiros.7. Até quando os postos poderão vender a “velha” gasolina?Segundo a resolução da ANP, a gasolina com as antigas especificações ainda pode ser entregue nas distribuidoras até 3 de outubro, e nos postos até 3 de novembro.Ainda assim, a Petrobras afirma já estar produzindo e entregando a nova gasolina.8. Haverá mudanças na porcentagem de etanol?Não. A proporção de etanol anidro (sem água) na gasolina seguirá sem alterações, em 27% na gasolina C (comum e aditivada).9. Como fica a gasolina premium?A gasolina comum ainda ficará abaixo do combustível premium, que passará de 91 octanos, no padrão RON, para 97. Esse tipo de combustível especial, além de ser mais caro, normalmente é recomendado pelas fabricantes de carros esportivos, que desenvolvem seus motores para essa octanagem mais alta.Além do maior número de octanos, a gasolina premium também possui menor índice de etanol anidro de 25%.A gasolina aditivada, como o nome já diz, um combustível comum, acrescido de aditivos, seguirá o mesmo padrão de mudanças da gasolina do tipo C.<br/><b>G1</b>

Leia mais
error: Content is protected !!