01 – Lucro do FGTS será depositado nas contas nesta segunda; entenda

Os trabalhadores com conta no FGTS recebem nesta segunda-feira (31) uma parcela do lucro obtido pelo fundo em 2019. O pagamento foi autorizado no início do mês pelo Conselho Curador do FGTS.Quanto será distribuídoAo todo, serão distribuídos R$ 7,5 bilhões aos trabalhadores, valor equivalente a 66,2% do lucro do FGTS no ano passado. Esse dinheiro será distribuído de forma proporcional ao saldo das contas vinculadas.Como fica o rendimentoPor lei, o FGTS tem rendimento de 3% ao ano. Com a distribuição dos lucros, o rendimento referente a 2019 passa para 4,9%.Assim, sem essa remuneração, para cada R$ 100,00 que o trabalhador tinha na conta no início de 2019, teria R$ 103 ao final do período. Com a distribuição dos lucros, o saldo passa a R$ 104,90.Na prática, o trabalhador vai ter depositado em sua conta do FGTS, no dia 31 de agosto, R$ 1,90 para cada R$ 100 que ele tinha no fundo no dia 31 de dezembro.Segundo informou a Caixa, são cerca de 167 milhões de contas, ativas e inativas, que receberão crédito da distribuição de resultados. O valor médio distribuído por conta FGTS será de R$ 45.Os trabalhadores poderão consultar o valor do crédito a partir desta segunda no APP FGTS, site da caixa (fgts.caixa.gov.br) ou internet Banking Caixa.Como fica para quem sacou o FGTS?Embora seja pago em agosto de 2020, o rendimento é referente a 2019. Assim, os depósitos serão feitos considerando o valor nas contas em 31 de dezembro de 2019. Quem sacou depois disso (por ter sido demitido ou para compra da casa própria, por exemplo), não perde o rendimento.Já quem fez saque antes da virada do ano vai receber só proporcionalmente ao dinheiro que tinha na conta no último dia do ano passado.Como sacarO rendimento extra será depositado nas próprias contas do FGTS dos trabalhadores. A forma de saque e os pré-requisitos para retirar o dinheiro não se alteram com o novo depósito por parte do fundo.As regras continuam as mesmas: em que apenas trabalhadores demitidos sem justa causa, que terminaram contrato por prazo determinado, deem entrada em moradia própria ou na aposentadoria têm acesso ao saldo total.Em 2020, por conta da pandemia do novo coronavírus, o governo também autorizou o saque extraordinário do FGTS, no valor de até R$ 1.045. Começou a valer também uma nova modalidade: o saque-aniversário, que permite saques anuais – e tira a possibilidade de saque total em caso de rescisão.Rendimento acima da poupançaCom a distribuição de parte do lucro do FGTS aos trabalhadores, o rendimento dos recursos nas contas dos trabalhadores no FGTS ficará superior à caderneta de poupança, que rendeu 4,26%, e também à inflação – que teve alta de 4,31% em 2019.No ano passado, a bolsa brasileira foi a aplicação financeira que apresentou o maior retorno, superando até mesmo o investimento em ouro.Anos anterioresNão é a primeira vez que o Conselho Curador distribui o rendimento do FGTS aos trabalhadores. No ano passado foi distribuído 100% do lucro do fundo de 2018, levando a rentabilidade das contas do FGTS para próximo dos 6%.Em 2017, a mesma lei que liberou os saques das contas inativas do fundo também determinou a distribuição de 50% do lucro do fundo.Entenda o FGTSO Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi criado com o objetivo de proteger o trabalhador demitido sem justa causa, mediante a abertura de uma conta vinculada ao contrato de trabalho. Assim, o trabalhador pode ter mais de uma conta de FGTS, incluindo a do emprego atual e dos anteriores.Até o dia 7 de cada mês, os empregadores devem depositar em contas abertas na Caixa Econômica Federal, em nome dos empregados, o valor correspondente a 8% do salário de cada funcionário. Quando a data não cair em dia útil, o recolhimento deve ser antecipado.Para os contratos de trabalho de aprendizagem, o percentual é reduzido para 2%. No caso de trabalhador doméstico, o recolhimento é correspondente a 11,2%, sendo 8% a título de depósito mensal e 3,2% a título de antecipação do recolhimento rescisório. O FGTS é pago sobre salários, abonos, adicionais, gorjetas, aviso prévio, comissões e 13º salário.Quando o trabalhador é demitido sem justa causa, ele tem direito a receber o saldo do FGTS que foi depositado pelo empregador durante a vigência do contrato de trabalho mais a multa rescisória de 40% em cima desse valor total.A reforma trabalhista criou a possibilidade da demissão por comum acordo, que dá direito ao trabalhador de sacar 80% do que foi depositado de FGTS e a 20% da multa rescisória sobre o valor total (e não sobre os 80%). Os 20% que não forem sacados poderão ser retirados dentro das regras gerais de saques do fundo.<br/><b>G1</b>

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01 – Desemprego cresce em 11 estados no 2º trimestre, diz IBGE

A taxa de desemprego aumentou em 11 estados no 2º trimestre, na comparação com os 3 primeiros meses do ano, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em outros 14 estados, se manteve estável. Já no Amapá e no Pará houve queda.As maiores taxas foram observadas na Bahia (19,9%), Sergipe (19,8%), Alagoas (17,8%), enquanto as menores em Santa Catarina (6,9%), Pará (9,1%), Rio Grande do Sul (9,4%) e Paraná (9,6%).Na média nacional, a taxa desemprego subiu para 13,3% no 2º trimestre, conforme já divulgado anteriormente pelo IBGE, atingindo 12,8 milhões de pessoas. Em 3 meses, o país perdeu 8,9 milhões de postos de trabalho em meio aos impactos da pandemia de coronavírus que provocou uma queda recorde no número de brasileiros ocupados ou à procura de emprego.Já os maiores avanços na taxa de desemprego foram observados no Sergipe (4,3 pontos percentuais), em Mato Grosso do Sul (3,7 p.p), em Rondônia (2,3 p.p) e no Rio de Janeiro (1,9 p.p.).Já na comparação com o 2º trimestre de 2019, houve aumento do desemprego em 12 estados. Sergipe (4,5 pontos percentuais), Rondônia (3,9 p.p.) e Minas Gerais (3,4 p.p.) tiveram as maiores altas. O Pará apresentou queda neste índice, de 2,1 p.p. Nas demais unidades da federação houve estabilidade.2,5 milhões procuram trabalho há pelo menos 2 anosSegundo o IBGE, 2,5 milhões de brasileiros ou 19,2% dos desempregados do país buscavam trabalho há pelo menos 2 anos. Apesar do número elevado, houve queda de 26,5% em relação ao segundo trimestre de 2019 (3,3 milhões). No trimestre encerrado em março, eram 3,1 milhões nessa situação.No 2º trimestre, outros 1,4 milhão buscam emprego há mais de 1 ano e menos de 2 anos, queda de 22,2%. Ou seja, 3,9 milhões de brasileiros procuram trabalho há mais de 1 ano.Já a faixa de 1 mês a 1 ano de procura, a maior, somou 7,4 milhões de pessoas, aumento de 27,9%.A queda do chamado desemprego de longa duração está relacionada com a redução da força de trabalho e um número menor de pessoas buscando emprego em meio às medidas de isolamento social. Pela metodologia do IBGE, só é considerado desempregado o indivíduo sem ocupação e que tenha procurado trabalho no último mês.Destaques e desigualdadesA taxa de desemprego foi de 12% para os homens e de 14,9% para as mulheresPara brancos (10,4%), a taxa ficou abaixo da média nacional, enquanto que para pretos (17,8%) e pardos (15,4%) ficou acima.Os grupos etários de 14 a 17 anos (42,8%) e de 18 a 24 anos (29,7%) continuam com as maiores taxas de desemprego.O número de desalentados (pessoas que desistiram de procurar emprego) no país atingiu o recorde de 5,6 milhões de pessoas. O maior contingente estava na Bahia (849 mil)O maior percentual de pessoas desalentadas em relação à população na força de trabalho foi registrado no Maranhão (21,6%) e Alagoas (20,7%).A taxa de informalidade para o Brasil ficou em 36,9% da população ocupada. As maiores taxas foram do Pará (56,4%) e Maranhão (55,6%) e Amazonas (55,0%) e as menores em Santa Catarina (25,8%), Distrito Federal (26,0%) e São Paulo (28,6%).A média de horas trabalhadas entre a população ocupada caiu para 30,7 por semana no 2º trimestre contra 35,7 no 1º trimestre.O desemprego atingiu mais os trabalhadores com ensino médio incompleto (22,4%). Já o índice para quem tinha nível superior incompleto foi de 15,8%, mais que o dobro da verificada para aqueles com nível superior completo, 6,4%.O rendimento médio real foi estimado em R$ 2.500 no país. Os valores médios mais altos foram registrados no Distrito Federal (R$ 4.009), São Paulo (R$ 3.167) e Rio de Janeiro (R$ 3.162) e os menores, Maranhão (R$ 1.426), Piauí (R$ 1.495) e Alagoas (R$ 1.549).<br/><b>G1</b>

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01 – Confiança da indústria sobe pelo 4º mês seguido e mantém tendência de recuperação

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas avançou 8,9 pontos em agosto, alcançado 98,7 pontos. Com a 4ª alta seguida, o indicador recuperou 40,5 pontos, ou 93,8% dos 43,2 pontos perdidos em março e abril.“A confiança do setor industrial manteve a tendência de recuperação iniciada nos últimos meses de forma consistente e disseminada. Apesar de ainda se mostrarem insatisfeitos com o nível de demanda, a opinião dos empresários sobre a situação dos negócios no momento tem se aproximado cada vez mais do período pré pandemia”, comenta Renata de Mello Franco, economista do FGV IBRE.Em agosto, 18 dos 19 segmentos industriais pesquisados tiveram aumento da confiança."Para os próximos meses, os indicadores de expectativas mostram certo otimismo, com mais de 40% do setor prevendo aumento do ritmo de produção. Contudo, observamos que ainda há muita incerteza das empresas, evidenciada pela dificuldade de recuperação do indicador de tendência dos negócios", acrescentou o pesquisador.O Nível de Utilização da Capacidade instalada subiu de 72,3% para 75,3%. Com esse resultado, o NUCI encontra-se no mesmo patamar de março, mas segue 0,9 p.p. abaixo de fevereiro (76,2%).Em relação ao momento atual, houve aumento da satisfação dos empresários com a situação atual dos negócios. O indicador avançou 12,1 pontos para 99,1 pontos, maior nível desde fevereiro. A parcela de empresas que avaliam a situação atual como boa aumentou de 19,1% para 27,2% do total, enquanto a parcela das que a consideram fraca caiu de 40,6% para 27,5% do total.O nível dos estoques subiu 8,8 pontos, de 90,2 pontos para 99,0 pontos, e o de demanda cresceu 4,7 pontos, de 91,0 pontos para 95,7 pontos. Apenas o indicador de estoques está abaixo de março desse ano.Já o Índice de Expectativas cresceu 9,1 pontos, para 99,6 pontos, nível acima de março (96,2 pontos), mas ainda abaixo de fevereiro (101,8 pontos).

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01 – Número de novas empresas volta a crescer na cidade de São Paulo após a pandemia, aponta Receita Federal

Um levantamento da Receita Federal mostra que o número de novas empresas começou a crescer nos últimos três meses na cidade de São Paulo depois da queda de investimentos no comércio devido à pandemia de coronavírus.Em janeiro de 2020, a capital paulista registrou 28.402 novas empresas. Em fevereiro e março, com o coronavírus se espalhando pelo mundo, os números já foram menores que o de janeiro.Em abril, veio a queda brusca: a capital registrou a abertura de apenas 15.644 estabelecimentos comerciais.A partir de maio, segundo a Receita, os números voltaram a subir, com a recuperação para valer entre junho e julho, quando o número de novas empresas foi maior até do que o registrado em janeiro: 30.569.Para o Sebrae, a abertura de novas empresas tem relação com o alto índice de desemprego. Isso porque muita gente que perdeu o trabalho viu no empreendedorismo a única saída para ter uma renda.Quem quiser orientações para abrir o próprio negócio pode acessar o especial sobre empreendedorismo.Em maio, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou um levantamento aponta queda de 72% no número de novas empresas no cidade de São Paulo durante o período inicial da pandemia. O levantamento do Ipea contabiliza dados de 1º de abril a 5 de maio, comparados a 2 de abril a 6 de maio do ano passado.<br/><b>G1</b>

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01 – Empresa tem de informar ao governo se quiser seguir no programa que reduz jornada e salário

As empresas que desejarem prorrogar os acordos de redução de salário e jornada para até 180 dias terão de informar ao governo, segundo informou o Ministério da Economia.Nesta segunda-feira (24) o governo publicou o decreto de prorrogação por dois meses do programa que permite redução de jornada e salário de trabalhadores. A medida vale até 31 de dezembro.Segundo o Ministério da Economia, a empresa que quiser seguir no programa terá de informar "extensão da vigência, se o acordo ainda estiver vigente, ou fazer um novo acordo, se o anterior já estiver vencido."Até quando os acordos de redução podem ser celebrados?Até 31 de dezembro. Com a extensão, os acordos poderão ser celebrados por até 180 dias, limitados à duração do estado de calamidade pública.A redução de jornada e salário será prorrogada automaticamente para quem já está no programa?Não. Segundo o Ministério da Economia, a empresa que deseja seguir no programa terá de informar "extensão da vigência, se o acordo ainda estiver vigente, ou fazer um novo acordo, se o anterior já estiver vencido."Quando o programa foi criado?A medida provisória inicial foi publicada em abril e sancionada no início de julho. Inicialmente, o programa previa a suspensão dos contratos de trabalho por até dois meses e a redução da jornada e de salários em até 70% por até três meses.No dia 14 de julho, o governo publicou a primeira prorrogação do programa, elevando para até 4 meses o período em que as empresas poderiam reduzir jornada e salário dos funcionários, e também fazer a suspensão dos contratos.Por que o programa foi criado?A medida faz parte das iniciativas para evitar que as empresas demitam durante o período da crise provocada pelo coronavírus.Quantos empregos foram preservados pela medida?Segundo o governo federal, foram celebrados 16,3 milhões de acordos e 9,6 milhões de postos de trabalho foram preservados.Quais empresas podem participar?Todas as empresas, inclusive os empregadores domésticos.A empresa que aderir ao programa pode demitir o trabalhador?As empresas que aderirem ao programa não podem demitir os funcionários pelo período em que acordaram a redução proporcional de jornada e salário. Caso contrário, serão aplicadas multas adicionais à rescisão.Pela regra, o empregador tem a obrigação de garantir o emprego do funcionário por um período igual ao da redução de jornada. Por exemplo: se houve uma redução de jornada durante 3 meses, o trabalhador tem direito de continuar na empresa por mais 3 meses.O governo compensa os trabalhadores que tiveram jornada reduzida?Sim. O governo federal prevê a concessão do Beneficio Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda aos trabalhadores que tiverem sua jornada reduzida. O valor é uma parcela do que seria o seu seguro-desemprego, correspondente ao tamanho da redução de carga horária. Como funciona a compensação?Para quem teve sua jornada e salário reduzidos e ganha até um salário mínimo, ou seja, até R$ 1.045, o governo vai complementar o salário do trabalhador até o valor integral.Para quem ganha acima de um salário mínimo, o benefício terá como base de cálculo o valor mensal do seguro-desemprego a que o empregado teria direito se fosse demitido.Se o trabalhador teve a sua jornada reduzida em 25% por parte da empresa, ele irá receber 25% do valor da parcela que seria o seu seguro-desemprego. A mesma lógica vale para as jornadas reduzidas em 50% e 70%.Quais as regras para os trabalhadores intermitentes?Os empregados com contrato de trabalho intermitente formalizado até 1º de abril de 2020 receberão o benefício emergencial mensal de R$ 600 pelo período adicional de dois meses.Sou empregador. Como faço para aderir?O sistema utilizado é empregadorweb.As empresas devem preencher as informações pelo sistema, com a forma como os contratos foram reduzidos.Uma vez recebidos os dados das empresas, inclusive com os dados bancários, o governo faz o depósito diretamente nas contas dos trabalhadores.O governo federal colocou no ar um site (https://servicos.mte.gov.br/bem/) que permite aos empregadores acessarem os sistemas nos quais podem formalizar os acordos e comunicar as condições ao Ministério da Economia.<br/><b>G1</b>

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01 – FGTS emergencial: Caixa libera novos saques para trabalhadores nascidos em agosto; veja calendário

A Caixa Econômica Federal libera nesta segunda-feira (24) o crédito dos novos saques do FGTS para os trabalhadores nascidos em agosto. Os pagamentos serão feitos em poupança social digital da Caixa e, em um primeiro momento, os recursos estarão disponíveis apenas para pagamentos e compras por meio de cartão de débito virtual.O saque em espécie ou transferências, também dos aniversariantes de agosto, estarão liberados a partir de 17 de outubro (veja o calendário completo mais abaixo).LiberaçãoEssa nova liberação do saque do FGTS se deu por meio de uma medida provisória, em razão da pandemia do novo coronavírus, que afetou as atividades econômicas e a renda dos trabalhadores.A MP, no entanto, perdeu a validade no último dia 4, depois que o Congresso deixou de votar a medida no tempo previsto. A Caixa informou, no entanto, que vai manter o calendário de pagamentos. Segundo o Ministério da Economia, um decreto deve ser editado disciplinando a produção dos efeitos.CalendárioPara evitar aglomerações nas agências, a Caixa fixou datas diferentes para a liberação do crédito em conta e para o saque em espécie ou transferência dos valores. O calendário considera o mês de nascimento do trabalhador. Valor dos saquesTerão direito aos saques os trabalhadores que tenham contas ativas (do emprego atual) ou inativas (de empregos anteriores) do FGTS. Cada trabalhador poderá sacar até R$ 1.045. Se o trabalhador tiver mais de uma conta de FGTS, o saque será feito primeiro das contas de contratos de trabalho extintos (inativas), iniciando pela conta que tiver o menor saldo.Depois, o dinheiro será sacado das demais contas, também iniciando pela que tiver o menor saldo. Independentemente do número de contas do trabalhador, o valor não pode passar de R$ 1.045. Assim, ninguém poderá tirar mais do que esse valor, ainda que tenha duas ou três contas com saldos superiores a essa quantia.A previsão é que a operação movimentará durante todo o calendário mais de R$ 37,8 bilhões para aproximadamente 60 milhões de trabalhadores.Poupança digitalA movimentação do valor do saque emergencial poderá, inicialmente, ser realizada somente por meio digital com o uso do aplicativo Caixa Tem, sem custo.Veja passo a passo para abrir a poupança digitalLogo após o crédito dos valores, será possível realizar compras em supermercados, padarias, farmácias e outros estabelecimentos com o cartão de débito virtual e QR Code. O trabalhador também poderá realizar o pagamento de contas de água, luz, telefone, gás e boletos em geral.A conta poupança social digital é uma poupança simplificada, sem tarifas de manutenção, com limite mensal de movimentação de R$ 5 mil.A partir da data de disponibilização dos recursos para saque ou transferência, os trabalhadores poderão transferir os recursos para contas em qualquer banco, sem custos, ou realizar o saque em espécie nos terminais de autoatendimento da Caixa e casas lotéricas.A Caixa disponibilizou os seguintes canais de atendimento para o saque emergencial FGTS:Site fgts.caixa.gov.br:Consultar o valor do saque;Consultar a data em que o recurso será creditado na poupança social digital, conforme calendário;Informar que não deseja receber o valor do saque;Solicitar o desfazimento do crédito feito na poupança social digital.Central de Atendimento CAIXA 111, opção 2:Consultar o valor do saque;Consultar a data em que o recurso será creditado na poupança social digital, conforme calendário.Internet Banking Caixa:Consultar o valor do saque;Consultar a data em que o recurso será creditado na poupança social digital, conforme calendário;Informar que não deseja receber o valor do saque;Solicitar o desfazimento do crédito feito na poupança social digital.APP FGTSConsultar o valor do saque;Consultar a data em que o recurso será creditado na poupança social digital, conforme calendário;Informar que não deseja receber o valor do saque;Solicitar o desfazimento do crédito efetuado na poupança social digital.Cancelamento e desfazimento do crédito automáticoSe o trabalhador não quiser receber o saque emergencial, pode informar essa opção pelo App FGTS com pelo menos 10 dias antes da data prevista para o crédito na poupança social digital, conforme o calendário.Após o crédito dos valores na conta poupança social digital, o trabalhador poderá solicitar o seu desfazimento. Os valores retornarão à conta do FGTS devidamente corrigidos, sem prejuízo ao trabalhador. A solicitação de desfazimento do crédito do saque emergencial não pode ser desfeita.Caso não haja movimentação na conta poupança social digital até 30 de novembro, o valor será devolvido à conta FGTS com a devida remuneração do período, sem nenhum prejuízo ao trabalhador. Se após esse prazo o trabalhador decidir fazer o saque emergencial, poderá solicitar pelo App FGTS até 31 de dezembro.<br/><b>G1</b>

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01 – Seguro-desemprego: pedidos cresceram 9,1% em 2020 até 15 de agosto, diz governo

A Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia informou nesta quinta-feira (20) que o número de pedidos de seguro-desemprego cresceu 9,1% em 2020, até 15 de agosto, na comparação com o mesmo período de 2019.O percentual representa 394.360 pedidos a mais desde janeiro. Ao todo, o governo já recebeu 4,737 milhões de pedidos para seguro-desemprego em 2020, contra 4,343 milhões no ano anterior.Na comparação parcial de agosto, o número de pedidos em 2020 caiu 21,3%, se comparado à primeira quinzena do mesmo mês em 2019. Foram 216.350 pedidos neste ano, contra 274.827 no ano anterior.Integrantes do governo têm afirmado que a pior parte da crise provocada pela pandemia da Covid-19 ficou para trás e que a economia tem dado sinais de recuperação.<br/><b>G1</b>

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01 – Bolsonaro sanciona linha de crédito para empresas pagarem funcionários durante a pandemia

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quarta-feira (19) a lei que cria o Programa Emergencial de Suporte a Empregos – linha de crédito para empresas pagarem os salários de funcionários durante a pandemia de Covid-19.O programa para empresas com faturamento entre R$ 360 mil e R$ 50 milhões está em vigor desde abril, quando o governo enviou a medida provisória ao Congresso Nacional.Como a MP foi aprovada com mudanças, as alterações voltaram à análise de Bolsonaro.As empresas têm prazo de até 36 meses para pagar o empréstimo, com carência de seis meses para o início do pagamento, com capitalização de juros durante esse período. O acesso ao crédito é uma das principais reclamações das empresas no enfrentamento à crise causada pela pandemia.O governo responde por 85% do dinheiro das operações do programa, com outros 15% de recursos dos bancos que atuarem na oferta do crédito.Os juros são de 3,75% ao ano. Os bancos participantes podem formalizar as operações de crédito até 31 de outubro de 2020.Pelo texto aprovado, a União poderá transferir até R$ 17 bilhões para o BNDES a fim de executar o Programa Emergencial de Suporte ao Emprego. Inicialmente, esse valor era de R$ 34 bilhões.Durante a tramitação no Congresso, a Câmara aprovou uma emenda proposta pelo Senado que prevê a destinação de R$ 12 bilhões do dinheiro, antes previsto para o Programa de Suporte a Empregos, ao Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte).O ministro da Economia, Paulo Guedes, participou da cerimônia de sanção no Palácio do Planalto. O presidente Jair Bolsonaro também sancionou a lei que cria um programa de crédito com linhas para microempreendedores individuais (MEIs), micro, pequenas e médias empresas. As empresas receberão o crédito via maquininhas de cartão.Condições do programaO que prevê o programa de financiamento da folha:podem participar empresas com faturamento de R$ 360 mil a R$ 10 milhões por ano;o empréstimo financiará até dois salários mínimos por dois meses. As empresas serão responsáveis por complementar o salário de quem recebe mais de dois salários mínimos; o dinheiro será depositado diretamente na conta do trabalhador; a empresa que fizer o financiamento não poderá demitir o funcionário sem justa causa durante os dois meses da medida e por dois meses após o fim do programa. Os juros serão de 3,75% ao ano, com seis meses de carência e prazo de 36 meses de pagamento.<br/><b>G1</b>

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01 – 61% dos profissionais empregados não aceitariam proposta de trabalho que não incluísse o home office, diz pesquisa

As relações de trabalho foram diretamente influenciadas pela pandemia da Covid-19, que modificou a percepção de colaboradores em relação ao home office e aos benefícios oferecidos pelas empresas. De acordo com pesquisa da Robert Half, 86% dos entrevistados concordam que seria interessante que alguns benefícios mudassem daqui para frente, incluindo ajuda para quem está trabalhando em casa. E 61% dos entrevistados que estão empregados não aceitariam proposta de trabalho que não incluísse o home office parcial ou total ou aceitariam apenas se não tivessem escolha.A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 31 de julho com 620 profissionais brasileiros.A necessidade de promover o distanciamento social acelerou a adoção do trabalho remoto. Com a pandemia, 95% dos entrevistados tiveram a possibilidade de adotá-lo. Antes da pandemia, apenas 35% dos profissionais entrevistados faziam home office.Assim, os colaboradores afirmaram que passarão a considerar o home office como um modo de trabalho e não mais como um benefício (opinião de 80% dos profissionais empregados e de 77% dos desempregados), e 11% dos entrevistados empregados disseram que não aceitariam uma proposta de trabalho de uma empresa que não oferecesse trabalho remoto de maneira parcial ou integral. Por outro lado, entre os profissionais desempregados, a condição cai para 3%. Veja no quadro abaixo:BenefíciosO estudo mostra que 67% dos colaboradores acreditam que suas empresas fizeram boa gestão dos benefícios durante a pandemia e estão satisfeitos com os auxílios que recebem atualmente (75%). A maioria dos entrevistados (63%) não teve nenhum benefício suprimido. Já entre aqueles que tiveram algum corte, o vale-transporte aparece no topo da lista (19%).A pesquisa ainda revela que benefícios tradicionais, como assistência médica, vale-alimentação e vale-refeição seguem sendo os mais valorizados pelos profissionais. Para 77,8% dos entrevistados, o auxílio médico é considerado como o mais importante, sendo também o benefício mais disponibilizado pelos empregadores (85%).Benefícios como aportes na previdência privada e auxílio financeiro para montar o home office não faziam parte da lista dos mais comuns oferecidos pelas empresas antes da pandemia, mas figuram entre os considerados como mais importantes pelos colaboradores.Por mais que grande parte dos profissionais (59%) tenha respondido que suas empresas não concederam novos auxílios com o início da pandemia, apoio psicológico lidera a lista de novos benefícios recebidos (14%), seguido por notebooks (11%). O auxílio financeiro para montar home office, antes oferecido a menos de 1% dos profissionais, passou a ser concedido a 8% dos entrevistados após a pandemia.FuturoApós a pandemia, cerca de metade dos profissionais empregados (49%) acredita que o modelo de trabalho será “mais vezes em casa, do que no escritório”, seguido por “mais vezes no escritório, do que de casa” (23%). Entre os desempregados, quando perguntados sobre como gostariam que fosse o esquema de trabalho em um próximo emprego, existe uma similaridade entre “mais vezes em casa, do que escritório”, com 42%, e “mais vezes no escritório, do que de casa”, com 40%. Veja abaixo:Na hora de aceitar uma nova proposta de emprego, 71% dos profissionais empregados dizem levar em consideração os benefícios, e caso os auxílios considerados importantes não sejam ofertados, buscam negociar melhor o salário (entre os profissionais desempregados, o percentual é de 58%).Para outros 27% (33% entre os desempregados), os benefícios são avaliados, mas sem caráter decisivo, enquanto para o restante (2% entre os empregados e 10% entre os desempregados), a remuneração é o mais importante independente das demais condições do pacote oferecido pela empresa.<br/><b>G1</b>

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01 – Questões relacionadas à pandemia devem ser abordadas em entrevistas de emprego; veja como se preparar

Apesar do cenário de desemprego em alta no país, a intermediadora de mão de obra Luandre já enxerga a retomada de diversos setores e a reabertura de vagas, principalmente no final do ano.Segundo Fernando Medina, CEO da Luandre, o profissional que deseja se destacar precisa trabalhar em seu desenvolvimento e enxergar as oportunidades escondidas em meio ao caos. “Há uma demanda reprimida e estamos confiantes que muitas vagas serão abertas neste final de ano. É fundamental que o candidato continue evoluindo, fazendo cursos ou estudando, por exemplo”, afirma.Medina ressalta algumas questões que farão parte da rotina dos candidatos em um cenário de retomada das vagas. Veja abaixo:O que você fez durante a pandemia?Segundo Medina, essa é uma questão bastante importante porque com ela se consegue perceber como o candidato lidou com tempo “ocioso” de forma produtiva, se buscou se especializar em algo ou se aprofundar na sua área, por exemplo, e quais ferramentas utilizou para isso.Como você lidou com o trabalho durante a Covid-19?Essa pergunta diz respeito aos candidatos que estavam trabalhando durante a pandemia e sobre os hábitos adquiridos, o que já era comum antes da pandemia, mas passará a ter um peso maior. “Queremos saber como esse profissional se organizou e conciliou todas as tarefas da vida pessoal e profissional, como passou por esse desafio, uma vez que a forma como ele lida com as adversidades do momento mostra autocontrole e iniciativa pessoal”, diz Medina.Como você se manteve atualizado na quarentena?Essa questão indica a proatividade do candidato: “Queremos saber se esse profissional buscou autoconhecimento por meio de cursos, livros ou exercícios, uma vez que é em situações adversas que se demonstra a capacidade de adaptação ao novo e como ele é impactado por grandes mudanças” observa Medina.Quais hábitos trouxe para sua vida por causa do coronavírus?“Queremos saber se o candidato adquiriu habilidades comportamentais como autogestão, liderança, trabalho em equipe, automotivação, entre outras, fundamentais para qualquer profissional bem preparado", afirma Medina.Quais aprendizados você tirou deste período?“Alguns estão vivendo tragédias pessoais, outros estão experimentando a preocupação pelo desemprego, alguns trabalhando de uma forma totalmente desafiadora e há até quem esteja revendo objetivos. Sem dúvida, estamos passando por um momento muito difícil, e em momentos assim é importante refletir, aprender e evoluir. É importante saber o que o candidato aprendeu com toda esta dificuldade e o que fará com isto no futuro”, diz Medina.<br/><b>G1</b>

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