01 – Confiança da Indústria se estabiliza em outubro, diz CNI

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), ficou estatisticamente estável em outubro ao marcar 61,8 pontos, após se situar em 61,6 pontos em setembro, seguindo uma sequência de fortes aumentos que havia se iniciado em junho.Dessa forma, o indicador está acima da média histórica, de 53,2 pontos, e atingiu nível próximo ao observado antes dos efeitos da pandemia de covid-19 sobre a economia, em fevereiro, quando o índice estava em 64,7 pontos.O índice também está acima do valor registrado em outubro de 2019, de 59,3 pontos.O Icei varia de 0 a 100 pontos, sendo que todos os valores acima de 50 pontos indicam empresários confiantes, melhora da situação corrente ou expectativa otimista.De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, a estabilidade do índice, após fortes altas, mostra que a confiança do empresário da indústria deve dar suporte à continuidade da retomada da economia.O componente Índice de Expectativas dos empresários com relação aos próximos seis meses recuou pela primeira vez desde abril. Ele caiu de 65,1 pontos para 64,5 pontos em outubro.Apesar dessa queda, o Índice de Expectativas segue acima dos 50 pontos, indicando expectativas otimistas dos empresários da indústria.Já o Índice de Condições Atuais passou de 54,7 pontos para 56,3 pontos em outubro, indicando uma melhora da percepção dos empresários com relação ao estado atual da economia brasileira e das suas próprias empresas. Esse índice vem crescendo desde junho.Pela primeira vez desde março, os empresários da indústria têm uma percepção positiva com relação às condições atuais da economia brasileira, pois o indicador cresceu de 49,5 para 51,9 pontos, ultrapassando a linha divisória dos 50 pontos. Com isso, o índice relativo à empresa, por sua vez, já estava acima de 50 pontos desde setembro.Foram entrevistadas 1.274 empresas, sendo 498 de pequeno porte, 494 de médio porte e 282 de grande porte, entre 1º e 7 de outubro.<br/><b>Valor Econômico</b>

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01 – Micro e pequenas indústrias de SP sofrem com aumento de insumos

Passados sete meses desde o início da pandemia no país, a situação financeira das micro e pequenas indústrias paulistas voltou a piorar e o setor ainda tem restrições para acessar crédito, quadro agravado pelo encarecimento geral de bens intermediários usados na produção. Segundo pesquisa encomendada pelo Simpi-SP (Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo) ao Datafolha, 87% das empresas consultadas enfrentam dificuldades devido à alta de matérias-primas e insumos.Mais da metade (56%) dos micro e pequenos empresários industriais ouvidos afirma que esses produtos estão em falta nos fornecedores e que há atraso nas entregas (55%). Segundo 20% deles, houve problemas em razão da compra de insumos de qualidade inferior. “Estamos tendo desabastecimento, com quebra da cadeia produtiva, atraso na produção e elevação substancial de custos”, relata o presidente do Simpi-SP, Joseph Couri.Em sua visão, a escassez não foi causada pelo aquecimento da demanda com a retomada em “V” da economia, como vem defendendo a equipe econômica, mas sim porque muitas empresas no meio da cadeia fecharam as portas em meio à recessão.De acordo com a pesquisa do sindicato, 28% das indústrias de micro e pequeno porte de São Paulo tiveram algum fornecedor que faliu ou entrou em recuperação judicial desde o começo da pandemia. “Com o fechamento de fornecedores, não vejo como esse quadro de pressão de custos e falta de insumos pode mudar nos próximos meses”, diz Couri.Em razão dos bens intermediários mais caros e escassos, mais de um terço dos industriais (36%) apontou ter dificuldade para atender pedidos no prazo solicitado pelos seus clientes. Entre as pequenas empresas, esse índice chega a 65%.O levantamento, antecipado ao Valor, ouviu 261 empresas de 23 a 29 de setembro.Nesse período, houve aumento de seis pontos percentuais, para 26%, na parcela de indústrias que avalia sua situação financeira como ruim ou péssima. A rodada anterior da enquete foi feita entre os dias 10 e 16 do mesmo mês.Já a fatia de empresários que aponta a saúde financeira dos negócios como regular caiu de 45% para 40% na mesma comparação. Aqueles que veem esse quesito como bom ou ótimo são 34% do total, um ponto percentual abaixo da última medição.Para Couri, a percepção mais negativa do empresariado reflete uma conjunção de fatores que não têm melhorado. Desde o começo da crise, a maior parte das micro e pequenas indústrias paulistas vem relatando dificuldades para conseguir empréstimos, seja das linhas emergenciais do governo, seja das tradicionais de bancos, o que não mudou no fim de setembro, destaca ele.Na edição atual da pesquisa, 79% dos empresários industriais declararam que não estão conseguindo crédito para manter suas operações, contra 12% que tiveram acesso a capital de giro novo e 7% que disseram estar usando linhas que a empresa já tinha.Uma consequência ruim do crédito restrito é o uso de modalidades com juros mais altos, que acaba por piorar ainda mais a situação financeira das indústrias, observa o presidente do Simpi. No fim de setembro, 23% dos industriais consultados disseram ter utilizado o cheque especial no mês anterior.Diante desse cenário, o empresário diz ver com preocupação a volta em outubro da cobrança da maior parte dos impostos adiados ou suspensos pelo governo devido à pandemia. No levantamento do Simpi, 21% dos entrevistados afirmam que não têm condições de pagar essas obrigações, e 25% dizem que conseguirão arcar com apenas parte delas.“Agora será preciso pagar a parcela do mês atual e um pedaço do que ficou para trás”, observa Couri, para quem a retomada em “V” em alguns setores não está sendo verificada na micro e pequena indústria. Evidência disso, de acordo com ele, é que 24% das fábricas ouvidas no último levantamento têm capacidade de produção menor do que antes da pandemia. Em 65% delas, houve manutenção nessa comparação.

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01 – Desemprego diante da pandemia volta a ter queda na 3ª semana de setembro, aponta IBGE

O desemprego diante da pandemia voltou a registrar queda. Dados divulgados nesta sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, na passagem da segunda para a terceira semana de setembro, caiu em aproximadamente 258 mil o número de brasileiros em busca de uma oportunidade no mercado de trabalho.A queda no contingente de desempregados foi de, aproximadamente, 1,9%, o que é considerado pelo IBGE como estabilidade estatística. Ao todo, o país encerrou a terceira semana de setembro com cerca de 13,3 milhões de desempregados.Com isso, a taxa de desemprego ficou em 13,7%, abaixo dos 14,1% registrados na semana anterior.Já a população ocupada no mercado de trabalho aumentou em cerca de um milhão de pessoas no mesmo período, o que corresponde a uma alta de 1,3%, o que também é considerado como estabilidade.Apesar disso, o nível de ocupação passou de 48,4% para 49,1%. De acordo com a gerente da pesquisa, Maria Lúcia Vieira, “é a primeira vez [na série histórica da pesquisa] que o nível de ocupação tem um aumento significativo"."Esse contingente vem aumentando um pouco, não de forma estaticamente significativa, mas há uma tendência de crescimento. O mercado de trabalho já parece mostrar as primeiras reações de recuperação”, destacou a pesquisadora.A população ocupada foi estimada em 83,7 milhões, o que é considerado estatisticamente estável na comparação com a semana anterior, quando eram 82,6 milhões de ocupados. O número de desempregados também se manteve estável, totalizando 13,3 milhões. Com isso, a taxa de desemprego foi de 13,7%.Pnad Covid X Pnad ContínuaO levantamento foi feito entre os 13 e 12 de setembro por meio da Pnad Covid19, versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua realizada com apoio do Ministério da Saúde para identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e para quantificar as pessoas com sintomas associados à síndrome gripal no Brasil.Apesar de também avaliar o mercado de trabalho, a Pnad Covid19 não é comparável aos dados da Pnad Contínua, que é usada como indicador oficial do desemprego no país, devido às características metodológicas, que são distintas.Os dados da Pnad Contínua mais atuais são referentes a julho, quando o país atingiu taxa de desemprego recorde, de 13,8%, com mais de 13,1 milhões de brasileiros em busca de uma oportunidade no mercado de trabalho.<br/><b>G1</b>

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01 – Pandemia desafia indústria brasileira na retomada da economia

Depois de um ano difícil em 2019, a economia brasileira, especialmente a indústria, apresentava sinais de recuperação em janeiro de 2020. Porém, a crise de saúde provocada pelo coronavírus tomou o mundo e chegou ao Brasil.Um cenário dominado por incertezas, nada atraente para investidores, se instalou. Tanto os governos quanto o setor privado tiveram que enfrentar desafios de proporções inéditas para evitar recessão e retomar o crescimento da economia.De acordo com o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Robson Braga de Andrade, a retomada da economia após a pandemia da Covid-19 será difícil e depende de iniciativas como acesso ao crédito, renegociação de dívidas, incentivo à inovação e adoção de reformas estruturais.“São muitas as tarefas a serem enfrentadas pelo setor público, pelas empresas e por toda a sociedade, para que seja possível mitigar ou mesmo superar os danos causados pela pandemia da Covid-19”, sinaliza.A CNI listou no documento Propostas para a retomada do crescimento econômico 19 ações que, se adotadas, farão o setor produtivo voltar a se desenvolver e gerar empregos.“As medidas emergenciais adotadas pelo governo e o Congresso Nacional foram essenciais para a retomada da economia. No entanto, empresas, famílias e governos estão saindo da crise bastante fragilizados, de modo que a transição para o crescimento sustentado se apresenta como mais um desafio. As ações propostas representam uma cartilha de forma estruturada e objetiva para o Brasil acelerar o desenvolvimento econômico e social, gerar emprego e renda”, comentou o presidente da CNI em evento organizado em parceria com o Poder360 em setembro.Dentre as reformas estruturais necessárias para o avanço da economia, Robson Braga de Andrade destaca a reforma tributária. Aliada a burocracia excessiva e gargalos de logística, a tributação alta e complexa a que as empresas brasileiras são submetidas coloca o mercado nacional em um jogo de desvantagem na comparação com países desenvolvidos. É o chamado Custo Brasil.A redução do Custo Brasil sempre foi uma das principais bandeiras da CNI. Para o presidente da instituição, o tema é crucial para o crescimento e desenvolvimento econômico do país, uma vez que a redução deste custo impulsionaria a retomada da atividade econômica, do emprego e da renda.Para quantificar a influência do Custo Brasil no campo da competitividade global, o Ministério da Economia encomendou um estudo ao Movimento Brasil Competitivo e associações do setor produtivo. A pesquisa, inédita, comparou o Brasil com membros da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e estimou que a desvantagem é de R$ 1,5 trilhão, que corresponde ao que é pago a mais pelas empresas brasileiras para realizarem negócios. Esse valor representa 22% do PIB, que é a soma de todas as riquezas produzidas no país.TRAIR INVESTIDORESAlém de transpor as barreiras tributárias, atrair investimentos é outro desafio que especialistas consideram importante para o crescimento da economia brasileira. A economista Zeina Latif destaca que definir uma agenda de ações e firmar compromisso com o setor fiscal é essencial para reduzir incertezas.“O governo tem que deixar clara a agenda, mostrar que tem capacidade de tocar, mostrar a capacidade de avançar. Isso é pedra fundamental para a gente ter um ambiente macroeconômico mais previsível e que permita investimento, aumento de contratações”, analisa.Para Robson Braga de Andrade, o crescimento econômico e o desenvolvimento social no Brasil dependem da garantia de um ambiente favorável aos negócios, que ofereça segurança jurídica, melhore as expectativas e estimule o investimento. “A atração dos investimentos em infraestrutura está diretamente relacionada à segurança jurídica e respeito aos contratos. É preciso criar condições mais favoráveis para a participação do setor privado e conciliar investimento público com a busca pelo equilíbrio fiscal”, avalia.A segurança jurídica, aliás, precisa estar aliada a um sistema tributário menos burocrático, de acordo com o presidente da CNI. “Nós precisamos ter regras claras, segurança jurídica e um sistema tributário que seja compreensível, porque o sistema tributário hoje ninguém compreende. Precisamos trazer para os investidores um sistema simples que seja compreensível no mundo inteiro, porque já se trabalha dessa forma lá fora. Precisamos de segurança jurídica, não podemos dormir e acordar com legislações diferentes. O que vemos hoje no ativismo judiciário, é que juízes, o MP e outros níveis do judiciário tomam decisões que impactam no nível de investimento.”INOVAÇÃOOutra solução importante elencada por especialistas para alavancar o crescimento da economia é a aposta em inovação, como forma de modernizar processos e produtos. “A automação, combinada com a digitalização na atividade industrial, aumentará a eficiência nas linhas de produção e reduzirá custos. Entretanto, para que o Brasil consiga se conectar com a quarta Revolução Industrial, também chamada de Indústria 4.0, o país terá que aumentar de forma expressiva os investimentos em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias”, destaca o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.No contexto global, a posição do Brasil no quesito inovação aumentou em 2020, na comparação com 2019. De acordo com os dados do IGI (Índice Global de Inovação), divulgados no início de setembro, o país passou da 66ª para a 62ª colocação no ranking que abrange 131 países.Os 10 mais bem colocados são: Suíça, Suécia, Estados Unidos, Reino Unido, Holanda, Dinamarca, Finlândia, Singapura, Alemanha e Coreia do Sul. Pela 1ª vez, dois países asiáticos aparecem no top 10, com a melhora dos sul-coreanos, que passaram da 11ª para a 10ª posição.Porém, apesar de ganhar posições em relação ao ano passado, para a CNI, a melhora do Brasil ainda não é motivo para comemoração, uma vez que a 62ª posição é incompatível com o fato de o país ser a 9ª maior economia do mundo. De acordo com o IGI, o país subiu no ranking em razão da queda de outros países, pois a pontuação do Brasil caiu quando comparado com ele mesmo em relação ao ano passado.“O Brasil continua numa posição abaixo de seu potencial. Precisamos melhorar o financiamento à inovação, fortalecer parcerias entre governo, setor produtivo e academia, estruturar políticas de longo prazo e priorizar a formação de profissionais qualificados”, afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. Para ele, o Índice Global de Inovação é uma ferramenta imprescindível para comparar o Brasil com os países mais inovadores do mundo.PANDEMIA X INOVAÇÃOA pandemia de Covid-19 está exercendo uma forte pressão sobre os avanços na inovação mundial. É o que aponta o relatório do IGI, divulgado em setembro. O novo coronavírus tende a ser um obstáculo para certas atividades inovadoras enquanto catalisa a inventividade em outros setores, notadamente na área da saúde.Para a CNI, o papel da inovação se mostra cada vez mais imprescindível diante de um período de incertezas e de retração na economia provocadas pela pandemia. Se de um lado as empresas se veem com possibilidades escassas de investimentos, de outro precisam buscar alternativas para sobreviver e manter seus empregados. Daí a necessidade de ser criativo e apostar na inovação como um diferencial para sair mais forte da pandemia.O presidente da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), Humberto Barbato, avalia que além de oferecer produtos inovadores aos consumidores, retraídos em função da queda do emprego e do nível de renda, também é preciso inovar na forma de produção. Ele acredita que o governo precisa desonerar os impostos embutidos na compra de equipamentos industriais.“Não faz nenhum sentido comprar uma máquina, pagar IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e não poder ser ressarcido desse IPI em 5 anos. Então, o governo precisa se conter um pouco mais na arrecadação para permitir o consumo. O governo é muito pesado e alguns impostos que ele acaba devolvendo é em um período muito largo de tempo, que desestimula maiores inovações dentro das empresas”, destaca.Nesse sentido, segundo Barbato, a reforma tributária é algo fundamental para diminuir a desindustrialização que está acontecendo no Brasil. “O governo onera tanto a indústria, de uma forma tão grave que acaba se tornando mais interessante importar do que produzir localmente. Então, a reforma tributária, além de ser simplificadora, ela tem que fazer com que outros atores, que não a indústria, po0ssam contribuir mais com a carga tributária”, explica.MAIS EMPREGOAlguns setores comemoraram o aumento de vagas de emprego no mês de agosto. O Brasil abriu 249.388 vagas de emprego com carteira assinada, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados em 30 de setembro pelo Ministério da Economia. É o 2º mês seguido de saldo positivo, depois dos mais de 131 mil postos de trabalho formais criados em julho. Porém, em 2020, o saldo ainda é negativo: nos 8 primeiros meses do ano, foram perdidos 849.387 empregos.O presidente da Abinee, Humberto Barbato, atribui o aumento dos postos de trabalho às medidas que foram tomadas pelo governo, como a MP 936 que, segundo ele, flexibilizou a relação de trabalho e possibilitou que não houvesse um nível maior de desemprego. Além disso, Barbato informa que o setor eletroeletrônico festejou, no mês de agosto, o fato de ter recuperado todos os postos de emprego perdidos entre março e abril.“Já voltamos os níveis de emprego que tínhamos antes da pandemia. Atribuo isso, por exemplo, àquelas fábricas que tiveram que reduzir turnos de trabalho. Com a reposição dos estoques do varejo, elas estão sendo demandadas e estão repondo trabalhadores. Aquelas que trabalhavam com três turnos de trabalho e passaram a ter dois turnos, não tiveram a opção de apenas fazer redução de jornada. Elas tiveram que demitir. As que demitiram estão readmitindo e isso tem que feito que a gente recupere os empregos, voltando aos níveis pré-pandemia”, esclarece Barbato.CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO AUMENTALevando em consideração que quem trabalha, consome, o empresário brasileiro está otimista. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) passou de 57,0 pontos em agosto para 61,6 pontos em setembro. “Estamos confiantes. Esse mês de setembro é maior do que foi setembro do ano passado. Esse índice de confiança dessa vez não está baseado na expectativa, porque o índice de confiança é baseado em duas coisas: expectativa e realidade. Neste mês de setembro, observamos que a confiança do empresário aumentou pelo número de encomendas que entrou nas fábricas e não pela expectativa de que as coisas iriam mudar”, analisa o presidente da Abinee, Humberto Barbato.<br/><b>Poder 360</b>

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01 – Serviços e comércio lideram demissões no ano; veja cargos que mais perderam e ganharam vagas

O número de contratações com carteira assinada superou o de demissões pelo segundo mês consecutivo em agosto – mas seguiu longe de recuperar as perdas da pandemia do coronavírus: no acumulado do ano, o país ainda registra perda de quase 850 mil vagas. Desse total, a maioria dos empregos perdidos está concentrada no setor de serviços e no comércio, com destaque para as atividades que continuam com restrições.Já a indústria e a construção civil têm liderado o movimento de recuperação dos empregos perdidos nestes primeiros meses de flexibilização e reabertura da economia.SetoresLevantamento do G1 a partir dos dados do Painel de Informações do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia, mostra os setores e atividades que mais perderam postos de trabalho formais no ano, e também o ranking das ocupações com maior número de vagas com carteira assinada criadas em julho e agosto. Veja gráficos e quadros abaixo:Entre as grandes categorias, agropecuária (mais 98.320 vagas) e construção civil (58.464 vagas) foram os únicos setores que no acumulado no ano até agosto ampliaram a mão de obra empregada com carteira assinada.As atividades mais afetadas pela pandemia e, consequentemente, com maior número de cortes foram as associadas ao comércio, alimentação fora de casa, turismo e transportes.CargosNo topo da lista de cargos que mais tiveram postos de trabalho destruídos aparece a categoria "vendedores e demonstradores", com 249.674 empregos com carteira assinada eliminados no ano.Na sequência, estão os "garçons, barmen, copeiros e sommeliers" (menos 131.693 vagas), os "escriturários em geral e assistentes administrativos" (menos 92.706), "cozinheiros" (menos 62.474) e os "trabalhadores auxiliares nos serviços de alimentação" (menos 45.353). (Veja a lista completa mais abaixo)."As atividades que estão demitindo ainda estão muito ligadas aos serviços, que foram muito impactados pela pandemia. Pensa nos restaurantes e nos pequenos comércios que não têm como voltar totalmente. Tentaram se segurar até onde dava, começam a abrir, mas ainda têm que demitir", avalia o economista Sergio Vale, da MB Associados.O país encerrou o mês de agosto com 37,9 milhões de postos de trabalho com carteira assinada, contra 39,1 milhões em fevereiro, antes das paralisações e medidas de isolamento para contenção da Covid-19.Vale destacar, no entanto, que esses números refletem apenas o emprego formal. Dados do IBGE mostram que o impacto da pandemia foi ainda maior no emprego informal, com um fechamento total de 7,2 milhões de postos de trabalho no Brasil em apenas 3 meses.Demissões por gênero, escolaridade e faixa etáriaOs dados do Caged mostram também que as demissões atingiram mais mulheres, trabalhadores que possuem apenas o ensino médio e profissionais na faixa de idade entre 50 e 64 anos."Quanto mais tempo fora, mas difícil é para voltar", afirma Vale, citando também a perspectiva de aumento do número de pessoas que passaram a disputar uma vaga de emprego com a redução e encerramento do auxílio emergencial.O economista prevê que a taxa de desemprego, atualmente no patamar de 13,8%, deverá chegar nos próximos meses na casa de 17%. "O desemprego deve crescer até o começo do ano que vem e aí tende a começar a cair. Eu diria que uma queda mais consistente só deverá ocorrer no segundo semestre do ano que vem", avalia.Indústria e construção são destaques de recuperaçãoEmbora o saldo de novas vagas no mês de agosto tenha superado as expectativas do mercado, a recuperação do mercado de trabalho formal tem se mostrado bem desigual entre os setores.Nos últimos meses a criação de empregos formais tem sido puxada pela indústria e pela construção. Do saldo de 390.578 vagas criadas em julho e agosto, mais de 60% foram concentradas nesses setores.O setor de serviços, que historicamente é responsável por cerca de 45% da geração de empregos formais no país, respondeu por apenas pouco mais de 10% do saldo de julho e agosto. "É uma retomada desigual com os serviços ainda com o freio de mão puxado", resume o economista Thiago Xavier, da Tendências Consultoria.Apesar de ainda não ter recuperado o nível de atividade e emprego pré-pandemia, o setor industrial engatou o 4º mês seguido de alta na produção e tem liderando o otimismo entre os empresários em relação à evolução dos negócios nos próximos meses.Já a construção civil tem sido puxada pelo mercado imobiliário, que voltou a reaquecer com a queda da taxa básica de juros, a Selic, para o patamar de 2% ao ano.Quando analisados apenas os meses de julho e agosto, quando o país voltou a registrar saldo positivo de vagas, a ocupação com maior criação de empregos formais é de "alimentadores de linhas de produção", com 87.935 novas vagas. A função reúne trabalhadores da produção de bens e serviços industriais, que abastecem linhas de produção, alimentam máquinas e organizam a área de serviço.Na sequência, estão os cargos de "ajudantes de obras civis" (37.565 novas vagas), almoxarifes e armazenistas (26.380), "vendedores e demonstradores" (24.889) e trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações (16.551).De uma maneira geral, o topo do ranking de abertura de novas vagas é dominado por empregos relacionados a atividades operacionais, de início de carreira e com salários médios mais baixos. Em agosto, o salário médio de admissão no país ficou em R$ 1.725. O maior valor médio do ano, já considerando a inflação, foi registrado em abril (R$ 1.830).Perspectivas para próximos meses e 2021Os resultados do Caged de julho e agosto acima do esperado têm levado a uma melhora das projeções para o ano. A Tendências revisou a estimativa de perda de 1,2 milhão de vagas no ano para um número mais próximo a 1 milhão. A MB Associados espera agora um saldo negativo ao redor de 900 mil. Já a JF Trust estima que as demissões superem as contratações no ano em um número ao redor de 700 mil.Segundo Xavier, mesmo com a perspectiva de novos resultados positivos em setembro, outubro e novembro, há ainda muitos "limitantes" para uma recuperação mais firme do mercado de trabalho como as incertezas sobre a trajetória da dívida do governo.Ele cita também o fim do auxílio emergencial e a perspectiva também de encerramento no final ano do programa federal de suspensão e redução de jornada, que hoje beneficia 10 milhões de trabalhadores, ou 1 em cada 4 profissionais com carteira assinada."Ainda temos praticamente 30% das empresas dizendo que têm um impacto negativo no faturamento por conta da pandemia. O que vai ser um dos fatores-chave é se a velocidade de normalização do faturamento das empresas vai acontecer de forma compatível com a retirada dos estímulos financeiros que forem dados", destaca.Já Vale destaca os riscos associados à evolução da pandemia e as preocupações em torno da aceleração da inflação e possíveis impactos na taxa de juros. "Estamos falando de uma recuperação lenta da economia e tem um cenário de longo prazo que começa a ficar tumultuado", diz.Na avaliação dos analistas, o estoque de empregos com carteira assinada só deverá retomar o nível pré-pandemia, no melhor das hipóteses, a partir do fim de 2021, a depender sobretudo do horizonte de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), do andamento da agenda de reformas estruturais e da retomada dos investimentos.Para o economista-chefe da gestora JF Trust, Eduardo Velho, o Brasil só conseguirá zerar as perdas da pandemia se conseguir crescer a uma taxa acima de 3% em 2021. "Agora, se a alta da economia ficar na faixa de 1% a 2%, como foi nos últimos 3 anos, só vamos recuperar o nível de emprego pré-pandemia em 2022, bem próximo da eleição presidencial", afirma.<br/><b>G1</b>

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01 – PB registra os menores preços do Nordeste para gasolina, diesel e etanol, aponta levantamento

A Paraíba tem a menor média de preço de diesel, etanol e gasolina da região Nordeste em setembro, aponta levantamento do Índice de Preços da Ticket Log (IPTL). Em comparação ao mês de agosto, preços aumentaram.De acordo com o levantamento, a gasolina ficou com a média de R$ 4,347 nos postos paraibanos, registrando um crescimento de 1,7% com relação a agosto. Já Alagoas teve a maior média para a gasolina, encontrada por R$ 4,704.Já o etanol, teve média de preço de R$ 3,228 e um aumento de 2,5% na comparação com o mês anterior. No Rio Grande do Norte, o preço médio para o combustível foi de R$ 3,803, o maior da região.Na comparação entre gasolina e o etanol, a gasolina segue sendo a mais vantajosa para o bolso do consumidor no estado, segundo a pesquisa.O diesel teve média de R$ 3,550 em setembro, apresentando aumento de 3,6% frente a agosto. A maior média foi registrada em Sergipe, onde é o preço é de R$ 3,791.<br/><b>G1</b>

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01 – Preços do petróleo sobem com notícias sobre saúde de Trump e greve na Noruega

Os preços do petróleo subiam nesta segunda-feira (5), impulsionados por comentários de médicos do presidente norte-americano Donald Trump de que ele pode ter alta do hospital ainda nesta segunda-feira, poucos dias após ter testado positivo para o coronavírus.O petróleo Brent subia 1,45 dólar, ou 3,69%, a US$ 40,72 por barril, às 8h04 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos avançava 1,54 dólar, ou 4,16%, a US$ 38,59 por barril."É improvável que esta onda de força tenha pernas para suportar a pilha crescente de incertezas. Afinal, o mercado de petróleo está preso em um ciclo interminável de incertezas", disse Stephen Brennock, da corretora de petróleo PVM.Os preços caíram mais de 4% na sexta-feira, após o diagnóstico de Trump. No entanto, ele fez uma aparição surpresa no domingo em uma carreata fora do hospital onde está sendo tratado, o que ajudou a melhorar o sentimento do mercado.De acordo com seus médicos, ele pode receber alta do hospital nesta segunda-feira.O petróleo também foi apoiado por uma crescente greve de trabalhadores na Noruega. A gigante Equinor fechou quatro de seus campos offshore de petróleo e gás nesta segunda-feira enquanto trabalhadores expandiam sua greve, disse um porta-voz da empresa à Reuters.Dois outros campos operados por Neptune Energy e Wintershall Dea também devem enfrentar paralisações nesta segunda-feira por causa da greve, disse a Associação Norueguesa de Petróleo e Gás (NOG).A redução na produção norueguesa foi equilibrada principalmente pelo aumento da produção na Líbia, disseram analistas.A produção de petróleo da Líbia aumentou cerca de 20.000 barris por dia (bpd) em relação à semana passada, para 290.000 bpd com o aumento das exportações, disse uma fonte do setor de petróleo da Líbia à Reuters nesta segunda-feira, sob condição de anonimato.<br/><b>G1</b>

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01 – Produção industrial tem 4ª alta mensal seguida, mas ainda não elimina perdas com pandemia

A produção industrial brasileira cresceu 3,2% em agosto, na comparação com julho, segundo divulgou nesta sexta-feira (2) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar de marcar a quarta alta seguida, o ritmo de recuperação do setor mostrou uma desaceleração em relação aos meses anteriores.Na comparação com agosto do ano passado, a indústria registrou queda de 2,7% – décimo resultado negativo seguido nessa comparação.No acumulado no ano, a indústria ainda acumula perda de 8,6%. Em 12 meses, a queda acumulada ainda é de 5,7%.O resultado veio um pouco abaixo do esperado. As expectativas em pesquisa da Reuters com economistas eram de alta de 3,4% e de queda de 2,2% na base anual.A desaceleração também foi observada na média móvel trimestral. A alta foi de 6,9% no trimestre encerrado em agosto, ante avanço de 8,9% no trimestre encerrado em julho, quando foi interrompida a trajetória predominantemente descendente do setor iniciada no final de 2019.A influência positiva mais relevante foi a de veículos automotores, reboques e carrocerias, que avançou 19,2%, impulsionada, em grande medida, pela continuidade do retorno à produção após a interrupção decorrente da pandemia. Mesmo com alta, o segmento ainda se encontra 22,4% abaixo do patamar de fevereiro.Outros destaques do mês foram os setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,9%), produtos de borracha e de material plástico (5,8%), couro, artigos para viagem e calçados (14,9%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (11,5%) e produtos têxteis (9,1%).Na outra ponta, as quedas mais relevantes foram registradas na produção de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-9,7%), perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-9,7%) e bebidas (-2,5%).Todas as grandes categorias ainda acumulam perda no anoEntre as grandes categorias, a de bens de consumo duráveis foi o destaque de agosto, com alta de 18,5%. Bens de capital (2,4%), Bens intermediários (2,3%) e Bens de consumo semi e não duráveis (0,6%) cresceram abaixo da média da indústria.No acumulado no ano, frente a igual período de 2019, todas as grandes categorias econômicas ainda acumulam perdas, com resultados negativos e, 20 dos 26 ramos e em 71,8% dos 805 produtos pesquisados.Apenas 6 atividades ampliaram produção no anoDos 26 ramos pesquisados, apenas 6 registram ampliação da produção no acumulado no ano, com destaque para produtos alimentícios (5,0%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (4,1%), perfumaria e produtos de limpeza (3,4%) e produtos farmacêuticos (0,9%). Também houve ampliação na produção de celulose e produtos de papel (0,4%) e em produtos do fumo (3,6%).Já os setores com queda mais acentuada no acumulado no ano são os de veículos automotores (-39,9%), impressão e reprodução de gravações (-37,7%), confecção de artigos de vestuário (-34,7%), outros equipamentos de transporte (-32,9%) e couro, artigos de viagem e calçados (-32,2%).PerspectivasApós o tombo recorde no 2º trimestre, a indústria tem mostrado sinais de reação no 3º trimestre, apesar das incertezas sobre a dinâmica da pandemia de coronavírus e incertezas econômicas e políticas.Na véspera, a Fundação Getulio Vargas mostrou que o Índice de Confiança Empresarial (ICE) avançou 3 pontos em setembro, para 97,5 pontos. Com o resultado, o indicador retomou o patamar pré-pandemia, com o setor industrial liderando o otimismo em relação à evolução dos negócios nos próximos três a seis meses.A indústria também foi o setor que mais criou vagas formais em agosto, com um acréscimo de 92,8 mil novos postos de trabalho com carteira assinada, segundo dados divulgados nesta semana pelo Ministério da Economia.A estimativa atual do mercado é de um tombo de 5,04% do PIB em 2020, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central, na terceira semana seguida de melhora.<br/><b>G1</b>

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01 – Petrobras recebe US$ 9,4 milhões e conclui venda do Polo Lagoa Parda

A Petrobras concluiu nesta quarta-feira (30) a venda da totalidade de sua participação nos campos terrestres do Polo Lagoa Parda, localizado no Espírito Santo, para a Imetame Energia, informou a estatal em fato relevante.A operação foi finalizada com o pagamento de US$ 9,4 milhões para a Petrobras — valor ajustado que se soma ao montante de US$ 1,4 milhão recebido pela empresa na assinatura do contrato de venda.O Polo Lagoa Parda compreende as concessões de Lagoa Parda, Lagoa Parda Norte e Lagoa Piabanha, tendo registrado produção média de aproximadamente 113,5 barris de petróleo por dia e 1,7 mil metros cúbicos diários de gás natural entre janeiro e agosto deste ano.O contrato para venda do ativo à Imetame havia sido assinado em outubro do ano passado — quando, antes de ajustes, a Petrobras previa o pagamento de pouco menos de US$ 8 milhões no fechamento da transação."Essa operação está alinhada à estratégia de otimização de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, passando a concentrar cada vez mais os seus recursos em ativos de classe mundial em águas profundas e ultra-profundas", reforçou a estatal no comunicado.<br/><b>G1</b>

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01 – Desemprego sobe para 13,8% em julho, maior taxa desde 2012

A taxa de desemprego no Brasil subiu para 13,8% no trimestre encerrado em julho, atingindo 13,13 milhões de pessoas, com um fechamento de 7,2 milhões de postos de trabalho em apenas 3 meses. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua), divulgada nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).Trata-se da maior taxa de desemprego da série histórica, iniciada em 2012.O índice corresponde a um aumento de 1,2 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em fevereiro (12,6%), e de 2 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre de 2019 (11,8%).Em termos de número de desempregados, o contingente registrado no trimestre encerrado em julho é o maior desde abril do ano passado, quando os desocupados somavam 13,17 milhões. O recorde histórico foi registrado em março de 2017 (14,1 milhões).População ocupada cai para mínima históricaA população ocupada encolheu 8,1% em 3 meses, recuando para 82 milhões, o menor contingente da série. O número representa uma redução de 7,2 milhões pessoas em relação ao último trimestre pré-pandemia e de 11,6 milhões na comparação anual.O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) também caiu para o patamar mais baixo da série, para 47,1%.A analista da pesquisa, Adriana Beringuy, explica que as quedas no período da pandemia de Covid-19 foram determinantes para os recordes negativos deste trimestre encerrado em julho. “Os resultados das últimas cinco divulgações mostram uma retração muito grande na população ocupada. É um acúmulo de perdas que leva a esses patamares negativos”, afirma.A Pnad Contínua é a pesquisa mais ampla sobre o mercado de trabalho no país e é usada como indicador oficial do desemprego no Brasil.Desalento também bate recordeA população desalentada (que não buscaram trabalho, mas que gostariam de conseguir uma vaga e estavam disponíveis para trabalhar) também atingiu novo recorde de 5,8 milhões de pessoas, com alta de 15,3% (mais 771 mil pessoas) em relação ao trimestre encerrado em fevereiro e de 20% (mais 966 mil pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2019.A expectativa dos analistas é que com uma flexibilização cada vez maior do distanciamento social, a tendência é que as pessoas voltem a buscar trabalho. “Além de tirar o trabalho, a pandemia também impossibilitou sua procura, ou por conta das medidas restritivas, ou porque as atividades econômicas estavam suspensas ou, ainda, por questões de saúde pessoal”, afirma a pesquisadora do IBGE;Sinais de recuperação em setembroCom a pandemia de coronavírus, o IBGE passou a realizar também levantamentos semanais para identificar os impactos da Covid-19 no mercado de trabalho.Na semana passada, o IBGE mostrou que a taxa de desemprego passou de 14,3% para 13,7% entre a última semana de agosto e a primeira de setembro. As pesquisas, no entanto, não são comparáveis, devido às características metodológicas, que são distintas.<br/><b>G1</b>

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