01 – Desempenho da pequena indústria no terceiro trimestre é o maior desde 2012, aponta CNI

O desempenho da pequena indústria melhorou ao longo do terceiro trimestre, segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o Panorama da Pequena Indústria, o nível de desempenho do setor passou de 41,3 pontos (abaixo da média histórica) em junho para 52,3 pontos em setembro, atingindo novo recorde na série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.A recuperação é atribuída à reabertura das atividades econômicas e consequente recuperação ao longo do terceiro trimestre.“A elevação do índice de desempenho da pequena indústria reflete a melhora no processo de recuperação econômica da pequena indústria e o nível do índice de setembro revela aquecimento da atividade das empresas do setor”, aponta a CNI em relatório. Ainda segundo essa entidade, como foi impactada pela crise gerada a partir da pandemia do novo coronavírus, a situação financeira da pequena indústria, que já tinha apresentado recuperação no segundo trimestre, registrou sinais de melhora substancial no terceiro trimestre.O Índice de Situação Financeira alcançou 41,9 pontos no terceiro trimestre de 2020O painel com os principais problemas enfrentados pelas pequenas empresas industriais no terceiro trimestre de 2020 ainda reflete dificuldades relacionadas aos efeitos da pandemia de covid-19 na economia brasileira. Para os segmentos de transformação e construção, a falta ou alta no custo de matéria prima foi o principal problema enfrentado no terceiro trimestre com percentuais substancialmente maiores que os registrados em junho.“O crescimento desse problema reflete a redução dos estoques desde o início da pandemia, a desmobilização das cadeias produtivas e o descompasso entre a oferta e demanda de insumos com a rápida e inesperada recuperação da atividade, além dos impactos do câmbio sobre os preços”, enfatizou a CNI em relatório técnico.Já as empresas extrativistas apontaram a falta ou alta no custo da energia como a maior dificuldade enfrentada no terceiro trimestre. Nos três segmentos industriais, a elevada carga tributária figura como o segundo principal problema com percentuais que variam de 39,9% a 25,5%.OutubroOs índices de confiança e perspectivas registram estabilidade com leve oscilação para baixo. Ao todo, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) das pequenas empresas, após quatro altas e uma leve oscilação negativa, ficou 59,5 pontos em outubro. Esse valor está abaixo do patamar registrado nos primeiros meses do ano, antes da pandemia, quando ficou acima de 63 pontos, mas mostra confiança do empresário. Isso porque os índices superiores a 50 pontos significamDa mesma forma, a leve oscilação negativa de 0,6 pontos nas perspectivas dos empresários industriais em outubro não foi suficiente para reverter as altas registradas nos meses anteriores. O Índice de Perspectivas da pequena indústria ficou em 52,4 pontos, em outubro, acima da sua média histórica de 45,6 pontos, apontando para perspectivas otimistas dos empresários para os próximos meses.<br/><b>Valor Econômico</b>

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01 – Montadoras puxam produção e indústria de SP retoma nível pré-crise, mostra IBGE

Maior e mais diversificada do país, a indústria de São Paulo passou a operar em setembro nos níveis anteriores à pandemia, mostram dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF), divulgada nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).Dados da pesquisa mostram que a produção da indústria de São Paulo cresceu 5% de agosto a setembro. Com o bom desempenho, o setor opera agora 4,4% acima de fevereiro, o mês que antecedeu as medidas de isolamento social contra a pandemia.Segundo Bernardo Almeida, analista do IBGE, as montadoras foram as grandes responsáveis pela alta do setor em setembro, seguidos pela produção de máquinas e equipamentos. O IBGE não detalha, porém, as variações dos setores, regionalmente, com ajuste sazonal.“A recuperação também está relacionada às medidas de do governo, como auxílio emergencial e liberação de recursos do fundo de garantia, além das medidas de proteção do emprego e de empresas”, disse.Para o analista, o desafio para o crescimento da indústria está no mercado de trabalho, com seus quase 14 milhões de desempregados. “É também possível dizer, intuitivamente, que a redução do auxílio emergencial pela metade pode ter algum reflexo para o setor”, acrescentou.“A alta de 5% foi a quinta taxa positiva consecutiva de São Paulo. Nesse período, o Estado de São Paulo já acumulou um ganho de 46,6% e está 4,4% acima do patamar de produção de fevereiro de 2020”, disse Almeida, durante entrevista coletiva online.<br/><b>Valor Econômico</b>

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01 – Produção industrial cresce em 11 dos 15 locais pesquisados em setembro, aponta IBGE

A produção industrial cresceu, na passagem de agosto para setembro, em 11 das 15 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam os dados divulgados nesta terça-feira (10).Somente Mato Grosso (-3,7%), Rio de Janeiro (-3,1%), Pará (-2,8%) e Pernambuco (-1,3%) registraram queda em setembro. Dentre os 11 que registraram avanço, nove estados conseguiram recuperar totalmente as perdas acumuladas em função da paralisação das atividades impostas pelas medidas de contenção da pandemia do novo coronavírus.No resultado geral do país, a produção industrial cresceu 2,6% em setembro – foi a quinta alta consecutiva, levando o setor a recuperar completamente as perdas acumuladas entre março e abril com os efeitos da pandemia.Seis locais cresceram acima da média nacional: Amazonas (5,8%), São Paulo (5,0%), Espírito Santo (5,0%), Rio Grande do Sul (4,5%), Santa Catarina (4,5%) e Bahia (4,0%).Os demais locais com alta no mês foram Minas Gerais (1,9%), Ceará (1,3%), Região Nordeste (1,1%) e Goiás (0,4%).<br/><b>G1</b>

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01 – Recuperação do mercado de trabalho perde força em outubro, aponta FGV

O mercado de trabalho no Brasil continuou em recuperação em outubro porém com menos intensidade, apontou o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) divulgado nesta segunda-feira (9) pela Fundação Getulio Vargas.O IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, subiu 2,9 pontos e foi a 84,9 pontos em outubro, no sexto mês seguido de ganhos porém mostrando desaceleração da recuperação desde julho."O resultado de outubro confirma o cenário de recuperação do mercado de trabalho. Apesar da sexta (alta) seguida, a melhora tem sido mais tímida com o passar dos meses e o nível atual ainda se encontra consideravelmente abaixo do período pré-pandemia", explicou em nota Rodolpho Tobler, economista da FGV IBRE."A incerteza, que ainda se mantém elevada, e a proximidade do período final de ajuda do governo parecem contribuir para uma maior cautela dos empresários", completou.O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) ficou estável pelo segundo mês seguido, a 96,4 pontos, segundo a FGV. O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto menor o número, melhor o resultado.“A estabilidade do indicador mostra que a percepção sobre o mercado de trabalho ainda é negativa e sugere piora na taxa de desemprego. O alto patamar também mostra que ainda existe uma longa caminhada para voltar ao nível anterior à pandemia”, disse Tobler.O mercado de trabalho costuma ser o último a se recuperar em tempos de crise.No trimestre encerrado em agosto, a taxa de desemprego do Brasil disparou a 14,4% e chegou ao maior nível da série, enquanto o número de desempregados foi a 13,8 milhões diante do aumento da procura por trabalho com a flexibilização das medidas de isolamento social, segundo dados do IBGE.<br/><b>G1</b>

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01 – Comércio exterior é caminho para indústria alavancar o crescimento

Após meses imersa em crise provocada pela pandemia de Covid-19, a indústria brasileira traça estratégias de recuperação e aposta em reforçar a internacionalização das empresas. Essa saída é importante no contexto de reestruturação das cadeias de suprimentos internacionais –afetadas pela pandemia– e exige que as empresas brasileiras estejam posicionadas para atender a demanda.O reforço e o investimento no comércio exterior expandem a demanda pelo produto nacional e instigam a competitividade interna e externa da indústria. Esse processo é fundamental para aumentar a produtividade e acelerar o crescimento econômico.Para ampliar a presença das empresas no comércio mundial, a indústria brasileira precisa de um aperfeiçoamento da governança da política comercial do país para tornar o processo decisório mais eficiente, eficaz e equilibrado nos resultados.Entre as propostas elaboradas pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) para a retomada da economia, está a necessidade de modernizar o financiamento público para as exportações e reduzir a burocracia e os custos do comercio exterior.“Nas duas últimas crises econômicas (2008/2009 e 2014/2016), a exportação teve papel fundamental como alavanca para a retomada do crescimento. Na crise de 2020 não é diferente. Por essa razão, precisamos utilizar ao máximo o potencial da demanda externa para auxiliar a retomada da economia brasileira”, contextualiza o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi.Para Abijaodi, a indústria entende que o momento é delicado devido aos perversos efeitos da pandemia sobre os setores produtivos com reflexos na economia e na sociedade. “Precisamos lançar os princípios para recuperação do comércio exterior em paralelo ao combate à pandemia no Brasil. Essa doença provocou uma mudança de prioridades sobre um planejamento já elaborado“, explica.A CNI também elaborou a Agenda Internacional da Indústria, produzidos a partir de ampla consulta ao setor privado brasileiro nos últimos meses de 2019, quando a crise da Argentina e a desaceleração do crescimento da China já impunham desafios ao comércio exterior brasileiro. A publicação reúne 109 ações, distribuídas em 4 eixos:política comercial,serviços de apoio à internacionalização,ações em mercados estratégicos ecooperação internacional.“Ainda nos falta uma Estratégia Nacional de Comércio Exterior com metas e prazos bem definidos, considerando que as exportações serão um dos poucos motores de retomada do crescimento após o fim da pandemia“, alerta Abijaodi. Ele lembra que países como Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido já têm esse instrumento. A Agenda traz ações importantes para 2020, mas que seguramente serão realocadas para 2021.DESAFIOSOs danos causados pela pandemia ainda impõem alguns obstáculos para o desenvolvimento do comércio exterior. “Com a pandemia, os desafios para se posicionar no exterior são ainda maiores porque é uma crise global. Na prática, todos os mercados estão retraídos e o desafio de vender é maior. Então, as dificuldades de começar agora são maiores que no passado”, explica o presidente do Fórum das Empresas Transnacionais da CNI e CEO da empresa Stefanini, Marco Stefanini.Um dos desafios do país é eliminar o resíduo tributário na exportação –com a reconstituição da alíquota do Reintegra– e assegurar a manutenção e pleno funcionamento dos instrumentos de financiamento e garantias.No médio prazo, é importante que o Brasil continue avançando nas agendas de facilitação de comércio, com a modernização da aduana, e de acordos comerciais, com a abertura de novos mercados. Também é necessário reforçar a defesa comercial, pois a crise gera um aumento das práticas desleais de comércio.Segundo Stefanini, é importante para as empresas definir metas de longo prazo. “Conquistar mercados internacionais demanda tempo, por isso é fundamental ter uma estratégia bem definida, além de investimento e perseverança”. Para ele, as empresas precisam desenvolver a marca em um país estrangeiro, desenvolver a cultura. Também é preciso conhecer o cliente na ponta, desenvolver maturidade de ponto de vista de pensar global e não local.DESEMPENHO DA INDÚSTRIA NO MUNDODe acordo com dados do estudo Desempenho da Indústria no Mundo, feito pela CNI, a indústria brasileira é a 16ª em participação na produção mundial do setor. Até 2014, o Brasil estava entre os 10 maiores produtores no ranking mundial. Em trajetória de queda desde 2009, a participação do Brasil na produção industrial mundial caiu de 1,24%, em 2018, para 1,19%, em 2019. É o piso da série histórica iniciada em 1990.A participação nacional nas exportações, que já havia recuado de 0,91% para 0,88%, de 2017 para 2018, manteve o viés negativo e ficou em 0,82%, em 2019, igualando o menor patamar da série histórica, registrado em 1999. O Brasil ocupava a 30ª colocação no ranking global no último dado disponível, de 2018.O estudo aponta que, com a nova retração em 2019, a indústria nacional passa a ocupar a 16ª posição global. Desde 2015, foi superada pelas indústrias do México, da Indonésia, da Rússia, de Taiwan, da Turquia e da Espanha.O desempenho das exportações da indústria de transformação brasileira retrata a perda de competitividade. “O cenário torna ainda mais urgente a aprovação de reformas e legislações que destravem a economia brasileira e aumentem a competitividade da indústria nacional. São os casos da reforma tributária, da nova lei do gás e do reforço em investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Essas são iniciativas essenciais para restabelecer condições para a indústria brasileira voltar a competir internacionalmente”, comentou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.A perda de participação da indústria brasileira na produção industrial mundial ocorre desde meados da década de 1990, mas os dados evidenciam que a crise econômica brasileira de 2014-2016 intensificou esse movimento. Nesse período, o PIB da indústria acumulou queda de 10,1%, enquanto a agropecuária recuou 2,1% e os serviços recuaram 4,9%.Diferentemente do Brasil, a produção industrial mundial manteve-se em crescimento, após queda em 2009, ano da crise financeira global.GARANTIAS DE CRÉDITONo atual cenário, a definição de políticas públicas de financiamento e garantias de crédito às exportações se torna ainda mais importante para a indústria.Para que as empresas brasileiras possam competir em condições de igualdade com seus concorrentes no comércio internacional, elas precisam de um sistema público de financiamento e garantias às exportações que proporcione segurança para a realização dos investimentos.“Empresas que usam esses instrumentos chegam a exportar quase 15% a mais. Além disso, ampliam até 70% seus mercados e aumentam seu número de funcionários em até 10%. Instrumentos desse tipo existem em mais de 90 países e têm ganhado cada vez mais relevância na política comercial das maiores economias do mundo”, destaca o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi.Para ele, os principais gargalos do sistema oficial de crédito no Brasil são: insegurança jurídica; falta de alinhamento da prática brasileira ao mínimo praticado pelos demais países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico); e falta de previsibilidade, clareza e dificuldade de acesso aos mecanismos de apoio oficial.Nessa linha, para melhorar o sistema oficial de crédito é preciso aprimorar a governança. “É necessário reduzir a confusão de competências de formulação e operacionalização da política de financiamento à exportação e multiplicidade de órgãos atuantes. Também é preciso assegurar previsibilidade, transparência e segurança orçamentária no acesso aos mecanismos de apoio oficial, e alinhar a ação brasileira ao praticado internacionalmente”, diz Abijaodi.FINANCIAMENTO PARA EXPORTAÇÕESPara garantir subsídios de apoio às exportações, a indústria pediu ao governo federal para ampliar a previsão orçamentária para o Proex (Programa de Financiamento às Exportações) Equalização em 2021, dos atuais R$ 1 bilhão para R$ 1,6 bilhão. A CNI, em parceria com o Fórum de Competitividade das Exportações, a AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil) e a Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), também pediu suplementação de pelo menos R$ 400 milhões para o programa ainda neste ano, dos atuais R$ 600 milhões para R$ 1 bilhão.O Proex Equalização é um programa do governo federal de apoio às exportações brasileiras de bens e serviços criado em 1979. Na modalidade Equalização, ele assume parte dos encargos financeiros do financiamento de exportações brasileiras, tornando-os equivalentes àqueles praticados no mercado internacional.As entidades destacam que o programa é essencial por promover igualdade e isonomia entre as exportações do Brasil de alto valor agregado e as dos demais países. O custo de financiamento das exportações brasileiras é significativamente mais alto que o de exportações de países concorrentes. A título de exemplo, países como a Coreia do Sul, Espanha, Alemanha e Índia também fazem equalização de encargos financeiros das operações de crédito às exportações.CERTIFICADO DE ORIGEM DIGITALUm dos caminhos da indústria para facilitar o processo do comércio internacional e avançar com a digitalização e desburocratização do setor em tempos de pandemia é o COD (Certificado de Origem Digital). A ferramenta traz vantagens como benefício tarifário, redução de custos operacionais, além de diminuir o tempo de duração do trâmite comercial como um todo.Em maio, a CNI lançou uma nova plataforma para a emissão do COD para exportadores brasileiros. O sistema é mais ágil e moderno permite que o empresário emita o documento de forma simples. Além do benefício econômico, no contexto da pandemia da Covid-19, o COD reduz a circulação de papéis e pessoas que podem se tornar vetores da doença.“Hoje, a pandemia exige que as empresas reinventem o processo de  internacionalização e busquem novas formas de fazer negócio, em especial, sem o contato presencial. Toda essa energia deve estar focada em buscar ferramentas que possam reduzir o tempo, trazer vantagens financeiras e reduzir o esforço da empresa na produção de documentos de comércio exterior”, destaca o coordenador de Serviços de Internacionalização da CNI, Felipe Spaniol.A emissão do COD é feita pela Rede CIN, (Brasileira de Centros Internacionais de Negócios) coordenada pela CNI. Presente nas federações de indústrias dos Estados e do Distrito Federal, ela promove a internacionalização das empresas brasileiras por meio da oferta de um conjunto de serviços customizados a suas necessidades. Em casos específicos, a depender do acordo comercial entre os países, o COD pode garantir a isenção completa das tarifas alfandegárias.“O COD impacta diretamente na competitividade das exportações brasileiras. Além disso, ele atesta que que o produto atende regras gerais de comércio. Ou seja, independente de ter o benefício fiscal, o COD garante legitimidade e reconhecimento daquele produto lá fora”, explica Spaniol.No primeiro quadrimestre de 2020, a emissão de COD pela CNI mais que dobrou na comparação com o mesmo período de 2019. O salto foi de 116%.Atualmente, é possível emitir certificado com a assinatura digital, que é um passo além da emissão eletrônica, para Argentina e Uruguai. “Com esses 2 países nós emitimos hoje exclusivamente certificado com assinatura digital. Então, além do documento ser feito em um sistema online, ele é assinado eletronicamente e enviado por arquivo digital direto para a aduana do país de destino”, esclarece Spaniol.Em 2020, está em andamento o processo piloto de implementação do COD com o Paraguai, único integrante do Mercosul que ainda não aceita o documento com assinatura digital.Para o presidente do Fórum das Empresas Transnacionais da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e CEO da empresa Stefanini, Marco Stefanini, o modelo digital ajuda a quebrar barreiras globais, o que considera fator importante para as empresas brasileiras expandirem os negócios.“Esse ponto do digital é uma variável que já estava presente antes da pandemia, mas agora acelerou. Então, se tem um viés positivo com a pandemia é esse, existe uma pegada muito mais digital que favorece a internacionalização. Reduz tempo, burocracia, ajuda a entender o cliente, o mercado. As soluções digitais facilitam a vida, aumentam a eficiência”, diz.<br/><b>Poder 360</b>

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01 – Indústria do Brasil cresce em setembro pelo 5º mês e recupera perdas da pandemia

A indústria brasileira engatou o quinto mês seguido de aumento da produção em setembro, recuperando por fim as perdas acumuladas no ápice das medidas de contenção ao coronavírus.Em setembro, a produção industrial marcou alta de 2,6% na comparação com o mês anterior, informou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).O resultado ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 2,2% e garantiu que o setor finalmente eliminasse a perda de 27,1% de março e abril, quando a produção industrial caiu ao nível mais baixo da série, mostrando que o impacto das medidas de isolamento foi relevante para o setor.Além disso, em setembro a atividade industrial ficou 0,2% acima do patamar de fevereiro, período pré-pandemia, de acordo com o IBGE."Passados os meses de março e abril e com a flexibilização das medidas de distanciamento social, o setor industrial foi recuperando, mês a mês, aquele patamar”, disse o gerente da pesquisa, André Macedo.“O patamar de agora da indústria é o maior desde 2018, mas é importante destacar que a indústria está 15,9% abaixo do pico. Ainda há muito de perdas do passado para a indústria zerar daqui para frente", completou.Em relação a setembro do ano passado a indústria registrou aumento de 3,4% da produção, também acima da expectativa de avanço de 2,2% e interrompendo dez meses de resultados negativos.No terceiro trimestre a indústria mostrou recuperação ao terminar com expansão de 22,3% sobre os três meses anteriores, após queda de 17,5% no segundo trimestre. Entretanto, a produção acumulada nos nove primeiros meses deste ano, entretanto, ainda apresenta perdas de 7,2%.Além das paralisações provocadas pela pandemia, o grande contingente de desempregados também afeta a economia como um todo, o que ajuda a limitar a expansão da indústria.“A recuperação da indústria de agora tem a ver com medidas de governo como auxílio emergencial, liberação de FGTS, de proteção a empregos, juros mais baixos. Mas o gargalo importante segue sendo o mercado de trabalho, assim como o mercado externo que tem demandado menos e prejudicando mesmo com câmbio favorável", completou Macedo.AUTOMÓVEISEntre as categorias econômicas, o destaque em setembro foi o aumento de 10,7% na fabricação de Bens de Consumo Duráveis, acumulando em cinco meses avanço de 520,3%. Ainda assim, o segmento ainda está 2,8% abaixo do patamar pré-pandemia.Bens de Capital, uma medida de investimento, Bens Intermediários e Bens de Consumo Semiduráveis e não Duráveis também apresentaram desempenhos positivos, com altas respectivamente de 7,0%, 1,3% e 3,7% na comparação com o mês anterior.Já as atividades pesquisadas mostraram que a maior influência positiva partiu do aumento de 14,1% na produção de veículos automotores, reboques e carrocerias, diante da continuidade do retorno à produção após a paralisação decorrente da pandemia.O setor acumulou expansão de 1.042,6% em cinco meses consecutivos, mas ainda assim se encontra 12,8% abaixo do patamar de fevereiro último.Por outro lado, quatro atividades reduziram sua produção em setembro: indústrias extrativas (-3,7%), impressão e reprodução de gravações (-4,0%), produtos diversos (-1,3%) e outros produtos químicos (-0,3%).<br/><b>G1</b>

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01 – Produção industrial cresce 2,6% em setembro e recupera patamar pré-pandemia, diz IBGE

A produção industrial brasileira cresceu 2,6% em setembro, na comparação com agosto, com o setor cravando a quinta alta seguida, segundo divulgou nesta quarta-feira (4) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).Já na comparação com setembro do ano passado, o setor cresceu 3,4%, interrompendo uma sequência de 10 quedas seguidas nesta base de análise.Com o resultado de setembro, a indústria eliminou a perda de 27,1% acumulada em março e abril, e superou em 0,2% o patamar de fevereiro, quando a pandemia de coronavírus ainda não havia afetado a produção do país.O IBGE revisou os dados da produção industrial de julho, de uma alta de 8,3% para 8,6%, e também de agosto, para um avanço de 3,6%, ante uma taxa de 3,2% divulgada anteriormente.O resultado de setembro veio acima do esperado. As expectativas em pesquisa da Reuters com economistas eram de alta de 2,2% na variação mensal e de 2,2% na base anual.No acumulado no ano, a indústria ainda registra, porém, queda de 7,2%. Em 12 meses, a baixa acumulada é de 5,5%, indicando uma desaceleração frente ao mês anterior (-5,7%).“Veículos automotores, reboques e carrocerias avançaram 14,1%. Vale destacar que essa atividade acumulou expansão de 1.042,6% em cinco meses consecutivos de crescimento na produção, mas ainda assim se encontra 12,8% abaixo do patamar de fevereiro”, afirmou o gerente da pesquisa, André Macedo.Outros avanços de destaque em setembro foram na produção de máquinas e equipamentos (12,6%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (16,5%) de couro, artigos para viagem e calçados (17,1%).Por outro lado, houve queda em indústrias extrativas (-3,7%), impressão e reprodução de gravações (-4,0%), produtos diversos (-1,3%) e outros produtos químicos (-0,3%).“A indústria extrativa teve um recuo em setembro, mas vinha de três meses de crescimento na produção. Ou seja, ela interrompe o comportamento positivo, mas não elimina o saldo positivo dos últimos meses. Mesmo considerando a queda em setembro, essa atividade está 5,7% acima do patamar anterior à pandemia”, observou Macedo.Alta de 22,3% no 3º trimestre na comparação o 2º trimestreNa passagem do 2º para o 3º trimestre deste ano, a produção industrial apresentou uma alta de 22,3%, recuperando a perda registrada na passagem do 1º para o 2º trimestre, que havia sido de 17,5%.Já na comparação com o 3º trimestre de 2019, a produção teve queda de 0,6%, muito abaixo do recuo registrado no 2º trimestre contra o 2º trimestre do ano passado, que foi de 19,4%. “Essa foi a queda mais elevada, nessa base de comparação, de toda a série histórica atual da pesquisa”, enfatizou o gerente da pesquisa André Macedo.PerspectivasApós o tombo recorde no 2º trimestre, a indústria tem mostrado uma recuperação firme nos últimos meses. Segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a alta da produção também tem sido acompanhada de mais contratações, de redução da ociosidade do parque industrial e aumento da intenção de investir dos empresários.A CNI estima que o PIB industrial deverá crescer 10% no terceiro trimestre e encolher 4,1% no ano.O Índice de Confiança da Indústria (ICI) alcançou em outubro 111,2 pontos, o maior nível desde abril de 2011 (111,6 pontos), segundo a Fundação Getulio Vargas.A estimativa atual do mercado é de um tombo de 4,81% do PIB (produto Interno Bruto) em 2020, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central.<br/><b>G1</b>

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01 – 45 municípios de AL têm saldo negativo de emprego neste ano

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados divulgados na semana passada, pelo Ministério da Economia, revelam que 45 municípios alagoanos – o correspondente a 44,1% do total – registram saldo negativo de empregos com carteira assinada no acumulado do ano. O destaque é a capital do Estado, que registra uma retração de 3.846 postos formais de trabalho. Em seguida, aparecem Rio Largo, com a eliminação de 3.315 vagas com carteira assinada, e São José da Laje, que fechou 407 vagas. Apesar de 55 municípios registrarem saldo positivo no acumulado do ano até setembro, apenas um – Craíbas – registrou abertura acima de mil vagas. No caso do município localizado no Agreste alagoano, foram criados 1.058 postos de trabalho no período. Santana do Ipanema, que aparece em segundo lugar do ranking, abriu 305 vagas. Em seguida, aparecem Marechal Deodoro (215) e Limoeiro de Anadia (197). Piaçabuçu e Pindoba estão com saldo zerado. Em setembro, dez municípios alagoanos registraram saldo positivo acima de mil vagas, com destaque para Maceió, que abriu 2.239 postos formais, e São José da Laje, com 2.058 postos. O ranking segue com São Miguel dos Campos (1.996), Atalaia (1.465) e Coruripe (1.396). Como a Gazeta mostrou, a taxa de empregos formais em Alagoas avançou 5,04% em setembro, na comparação com o mês anterior. Em números absolutos, o Estado abriu 16.592 vagas com carteira assinada no mês – resultado entre as 22.544 admissões e os 5.952 desligamentos no período. O aumento foi puxado pela indústria canavieira, que iniciou o período de contratação de trabalhadores para a safra deste ano. Do total de postos de trabalho criados em setembro, 12.872 deles – o equivalente a 77,5% -, foram criados pela indústria, que apresentou um avanço de 24,32% em relação a agosto. Em setembro, todos os setores em Alagoas apresentaram resultado positivo. Os serviços foram o segundo que mais abriram postos formais de trabalho no mês, 1.275 vagas – a diferença entre as 3.294 contratações e as 2.019 demissões. Em seguida aparecem o comércio, com 1.079 vagas, e a construção civil, com a geração de 794 postos. Apesar da geração de empregos em setembro, Alagoas acumula um saldo negativo de 7.566 postos de trabalho com carteira assinada de janeiro a setembro, uma retração de 2,14% em relação ao mesmo período do ano passado.No mês passado, mais da metade dos postos formais de trabalho abertos em Alagoas, no mês de setembro, foram ocupados por trabalhadores com ensino fundamental incompleto. De acordo com os dados do Caged, dos 16.592 postos com carteira assinadas gerados no mês, 8.494 foram destinados a trabalhadores nessa condição.O fenômeno é justificado pelas contratações da indústria – em especial a canavieira, que puxou a retomada de emprego no Estado, em setembro, com a criação de 12.872 vagas, o correspondente a 77,5% do total de vagas criadas no mês. Segundo o Caged, vagas ocupadas por trabalhadores com ensino médio completo aparecem em segundo lugar, com a geração de 3.948 postos. Em seguida, aparecem os trabalhadores analfabetos (com 1.773 vagas), com médio incompleto (798 vagas), superior completo (197) e superior incompleto (95). Diferente de Alagoas, das 313.564 vagas com carteira assinada abertas no País em setembro, apenas 23.412 foram preenchidas por trabalhadores com ensino fundamental incompleto, o que corresponde a 7,4% do total. Outros 218.823 postos – o equivalente a 69,7% das vagas geradas – foram preenchidas por brasileiros com ensino médio completo.Ranking de emprego em AlagoasOS CINCO MUNICÍPIOS COM MAIORES SALDOS NEGATIVOSMaceió (3.846), Rio Largo (3.315), São José da Laje (407), Igreja Nova (392) e Coruripe (372).OS CINCO MUNICÍPIOS COM MAIORES SALDOS POSITIVOSCraíbas (1.058), Santana do Ipanema (305), Marechal Deodoro (215), Limoeiro de Anadia (197) e São José da Tapera (152).<br/><b>Gazeta WeB</b>

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01 – Desemprego no Brasil atinge recorde de 14,4% no trimestre encerrado em agosto, diz IBGE

O desemprego no Brasil saltou para uma taxa recorde de 14,4% no trimestre encerrado em agosto, atingindo 13,8 milhões de pessoas, com um fechamento de 4,3 milhões de postos de trabalho em apenas 3 meses. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a maior taxa já registrada na série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.O índice de 14,4% corresponde a um aumento de 1,6 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em maio (12,9%), e de 2,6 pontos percentuais frente ao mesmo intervalo do ano passado.O resultado ficou acima da mediana das expectativas de 28 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, que apontava para uma alta da taxa para 14,2%.O número de desempregados atingiu 13,8 milhões, aumento de 8,5% frente ao trimestre anterior. São cerca de 1,1 milhão de pessoas a mais à procura de emprego frente ao trimestre encerrado em maio. Já na comparação anual, subiu ", destacou o IBGE. No mesmo trimestre de 2019, o país tinha 12,6 milhões de desempregados.Na semana passada, o IBGE mostrou que o desemprego diante da pandemia do novo coronavírus bateu recorde em setembro, chegando a uma taxa de 14%, mas trata-se de uma pesquisa com uma outra metodologia e que não é comparável aos dados da Pnad Contínua, que é usada como indicador oficial do desemprego no país.“Esse aumento da taxa está relacionado ao crescimento do número de pessoas que estavam procurando trabalho. No meio do ano, havia um isolamento maior, com maiores restrições no comércio, e muitas pessoas tinham parado de procurar trabalho por causa desse contexto. Agora, a gente percebe um maior movimento no mercado de trabalho em relação ao trimestre móvel encerrado em maio”, afirma a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.Além do desemprego recorde, a pesquisa do IBGE mostra que:O país atingiu o menor número histórico de trabalhadores ocupadosO nível de ocupação no mercado de trabalho atingiu o menor patamar históricoDas 4,3 milhões de vagas perdidas em três meses, metade era de carteira assinadaSegmentos de comércio, alojamento e alimentação foram os que mais perderam vagasO número de trabalhadores informais é o menor de toda a série histórica da pesquisaContingente de trabalhadores domésticos (4,6 milhões de pessoas) também é o menor da sériePopulação ocupada cai para nova mínima históricaA população ocupada no Brasil encolheu 5% em 3 meses, recuando para 81,7 milhões, nova mínima histórica da série. O número representa uma redução de 4,3 milhões pessoas em relação ao trimestre encerrado. Já em 12 meses, o país perdeu 12 milhões de postos de trabalho, considerando todas as formas de atuação no mercado de trabalho.O nível de ocupação (46,8%) também o mais baixo da série histórica, com queda de 2,7 pontos percentuais ante o trimestre anterior (49,5%), quando, pela primeira vez na história da pesquisa, o índice ficou abaixo de 50%. Ou seja, a fatia de brasileiros que não está trabalhando ficou ainda maior no país.Os dados do IBGE mostram que a maior das pessoas que perderam emprego foi parar na inatividade. A força de trabalho — que soma pessoas ocupadas ou em busca de empregos com 14 anos ou mais de idade — ficou em 95,5 milhões de pessoas no trimestre encerrado em agosto, queda de 3,2% (menos 3,2 milhões) frente ao trimestre anterior e 10,1% (menos 10,7 milhões de pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2019.“O cenário que temos agora é da queda da ocupação em paralelo com o aumento da desocupação. As pessoas continuam sendo dispensadas, mas essa perda da ocupação está sendo acompanhada por uma maior pressão no mercado”, afirma a pesquisadora.Já a população fora da força de trabalho (79,1 milhões de pessoas) foi recorde da série, com altas de 5,6% (mais 4,2 milhões de pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 21,9% (mais 14,2 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2019.Desalento também é recordeApesar do maior número pessoas que passaram a buscar um trabalho, a população desalentada (que desistiu de procurar emprego) somou 5,9 milhões e também renovou recorde, com alta de 8,1% (mais 440 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 24,2% (mais 1,1 milhão de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2019.O percentual de desalentados em relação à população na força de trabalho ou desalentada (5,8%) também foi recorde, chegando a 5,8%, contra 5,2% no trimestre anterior e 4,3% 1 ano atrás.Dos 10 grupos de atividade analisados, apenas que reúne agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura teve aumento na população ocupada. A alta foi 2,9% no trimestre, o que representa 228 mil pessoas a mais trabalhando no setor.No mesmo período, a população ocupada da indústria caiu 3,9%, perdendo 427 mil trabalhadores, enquanto comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas teve retração de 4,7%, ou menos 754 mil pessoas. Já na Construção, o cenário foi de estabilidade.Perda de postos entre formais e informaisA queda do número de brasileiros ocupados atinge todas as formas de inserção no mercado de trabalho, mas os números do IBGE mostram que o trabalhador informal foi o mais impactado pela pandemia.<br/><b>G1</b>

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01 – Índice de confiança do setor de serviços tem queda após cinco altas seguidas, aponta FGV

O Índice de Confiança de Serviços, medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), recuou 0,4 ponto em outubro, para 87,5 pontos, após cinco altas consecutivas.De acordo com o levantamento, houve queda do indicador em 6 dos 13 segmentos pesquisados.“A grande cautela dos consumidores e a incerteza sobre a evolução da pandemia sugerem que o setor ainda enfrentará dificuldades para retornar ao ritmo de recuperação observado do início do ano”, enfatizou Tobler.Segundo a FGV, as avaliações sobre o momento atual melhoraram, enquanto as expectativas em relação aos próximos meses pioraram.O Índice de Situação Atual (ISA-S) aumentou 2,6 pontos, para 79,5 pontos, mantendo tendência crescente iniciada em maio. O Índice de Expectativas (IE-S), por sua vez, caiu 3,2 pontos, para 95,7 pontos, voltando a se situar abaixo do nível pré-pandemia.Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) do setor de serviços cedeu 0,5 ponto percentual para 81,3%.<br/><b>G1</b>

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