01 – Setor de serviços tem 5ª alta seguida, mas segue abaixo do nível pré-pandemia

O volume de serviços prestados no Brasil cresceu 1,7% em outubro, na comparação com setembro, no quinto resultado positivo consecutivo, segundo divulgou nesta sexta-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).Já em relação a outubro do ao passado, o setor teve queda de 7,4%, registrando a oitava taxa negativa seguida nessa base de comparação.Perda de 8,7% no acumulado no ano e queda recorde em 12 mesesNo ano, passou a acumular queda foi de 8,7%. Em 12 meses, o tombo passou de 6% em setembro para 6,8% em outubro, resultado negativo mais intenso desde o início da série histórica, em dezembro de 2012.Destaques do mêsNa passagem de setembro para outubro, 4 das 5 cinco atividades pesquisadas cresceram, com destaque para informação e comunicação (2,6%). Apenas o setor de outros serviços (-3,5%) registrou taxa negativa nessa comparação.PerspectivasO setor de serviços foi o mais abalado pela pandemia de coronavírus e tem mostrando uma retomada bem mais lenta do que a observado no comércio e na indústria.O patamar atual de atividade do setor de serviços é próximo ao de maio de 2018, quando ocorreu a greve dos caminhoneiros que derrubou os serviços prestados no país. "Embora próximo, esse patamar de agora ainda é inferior ao mês da greve dos caminhoneiros. Naquela ocasião, o setor de serviços operava 15,8% abaixo do pico", explicou o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.Na quinta-feira, o IBGE mostrou que as vendas do comércio varejista cresceram 0,9% em outubro, na comparação com setembro, com o setor cravando a 6ª alta consecutiva. Com o resultado, o varejo agora já se encontra 8% acima do nível de fevereiro, pré-pandemia.Já a produção industrial brasileira cresceu 1,1% em outubro, desacelerando ante a alta de 2,8% em setembro. No acumulado no ano, o setor ainda acumula perda de 6,3%.O mercado financeiro passou a estimar uma retração de 4,4% para a economia brasileira neste ano e de 3,5% em 2021, segundo pesquisa Focus do Banco Central. Já a projeção para inflação foi elevada para 4,21% em 2020.<br/><b>G1</b>

Leia mais

01 – Indústria de SC acelera atividades e expectativa é de saldo positivo para 2021, diz Fiesc

Em desempenho acima do esperado na pandemia, a economia de Santa Catarina registrou retomada de crescimento acima da média nacional nos últimos meses de 2020. O ritmo foi puxado principalmente pela indústria deve ser ampliado no próximo ano. Os dados constam no levantamento da Federação das Indústrias do Estado (Fiesc) divulgado na quarta-feira (9).De acordo com o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, a indústria catarinense liderou a retomada do emprego. As vagas fechadas de março a maio foram recuperadas no período de junho a outubro. No acumulado do ano, até outubro o setor de transformação e a construção civil registram saldo positivo de 33,6 mil vagas.“A resiliência do industrial catarinense e as medidas governamentais permitiram uma recuperação muito mais rápida do que se esperava no início da pandemia”, afirmou Aguiar.Além do desempenho, os dados do Observatório Fiesc mostram o elevado nível de confiança do industrial catarinense que alcançou 66,5 pontos em novembro. A média do país foi 62,9 pontos. Já a maior intenção de investir no estado chegou a 74 pontos em setembro, contra 59,3 pontos da média nacional.IndústriaDos R$ 60,5 bilhões faturados pela economia de Santa Catarina em outubro, 44% veio da indústria. O pior mês para o setor industrial foi o mês de abril, quando faturou R$ 16,3 bilhões, segundo dados da Secretaria de Estado da Fazenda. A partir daí, foi iniciado uma produção acima do esperado, com uma receita bruta de R$ 26,6 bilhões em outubro.SetoresO faturamento é outro indicador que apresenta setores com recuperação, como é o caso de alimentos e bebidas que cresceu (23,4%) de janeiro a outubro na comparação com o acumulado de 2019, conforme dados da Secretaria da Fazenda. No mesmo período, outras atividades registraram expansão, como equipamentos elétricos (17,8%), madeira e móveis (7,3%), celulose e papel (7,9%) e fármacos e equipamentos de saúde (33,6%).Próximo anoPara o ano que vem, o levantamento da Fiesc projeta um crescimento acima da média nacional para a economia catarinense e para a indústria. Segundo a federação, a projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI) de crescimento de 2,8% da economia brasileira em 2021 é uma estimativa baixa.Um dos fatores que vão ajudar o Estado será o comércio exterior, já que existem boas expectativas de retomada de crescimento econômico nos EUA, Europa e Ásia. No exterior, a principal preocupação é a Argentina, terceiro maior parceiro comercial do Brasil, que teve queda do PIB acima da média mundial em 2020.Entre as condições que podem frear a retomada da econômica de 2021 está o fim do auxílio emergencial, dúvida sobre altas das taxas de juros, a fragilidade das contas do setor público, que teve que gastar mais na pandemia e a demora para chegada da vacina contra a Covid-19.“Apesar de a indústria caminhar para a recuperação das perdas por conta da pandemia, há desafios no horizonte que exigem cautela para manter o nível de crescimento em 2021, como o controle do endividamento público, o reequilíbrio do fornecimento de insumos, as reformas estruturantes, o fim do auxílio emergencial e a demora para a chegada da vacina”, disse Aguiar.<br/><b>G1</b>

Leia mais

01 – Produção industrial tem alta em 8 dos 15 locais pesquisados em outubro, aponta IBGE

A produção industrial cresceu, na passagem de setembro para outubro, em 8 das 15 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam os dados divulgados nesta quarta-feira (9).No resultado geral do país, a produção industrial cresceu 1,1% em outubro – foi a sexta alta consecutiva, mas a menos intensa do período.Quatro dos 15 locais pesquisados registraram altas superiores à média nacional. A maior delas ocorreu no Paraná (3,4%), seguida por Pernambuco (2,9%), Santa Catarina (2,8%) e pela Região Nordeste (1,7%).Os outros quatro locais que registraram alta na produção industrial em outubro foram Mato Grosso (1,1%), Ceará (0,5%), São Paulo (0,5%) e Minas Gerais (0,4%).No Rio Grande do Sul, a variação foi nula (0,0%), repetindo a mesma taxa de setembro, ou seja, manteve a produção estável.Já as quedas foram registradas no Rio de Janeiro (-3,9%), Goiás (-3,2%), Espírito Santo (-1,8%), Pará (-1,8%), Amazonas (-1,1%) e Bahia (-0,1%).<br/><b>G1</b>

Leia mais

01 – 54% dos empregadores esperam retomada das contratações em até um ano, diz pesquisa do ManpowerGroup

Após um longo período de incertezas devido à fragilidade econômica que o país já vinha enfrentando e agravada com os efeitos da pandemia, empresários brasileiros já começam a traçar um início de 2021 mais otimista e a encontrar soluções diante da crise global.Após dois trimestres consecutivos com indicadores negativos, o índice de intenções de contratação no Brasil para o 1º trimestre de 2021 é de 10%, crescimento de 13 pontos percentuais em comparação com o trimestre anterior e igual ao índice do mesmo período deste ano, antes da pandemia. Os dados são de acordo com a Pesquisa de Expectativa de Emprego do ManpowerGroup.As entrevistas, com 609 empregadores brasileiros, foram realizadas entre os dias 15 e 27 de outubro de 2020.A pesquisa revela ainda que 17% dos empregadores acreditam em um retorno nos níveis de contratação pré-Covid já nos próximos 3 meses. Outros 54% esperam uma retomada no período de até um ano e 23% preveem uma reação no mercado de trabalho entre 4 e 9 meses.Apenas 5% dos entrevistados têm a perspectiva de que os níveis de contratação nunca retomem os índices anteriores à pandemia.Os resultados colocam o Brasil entre os cinco países com os planos de contratação mais sólidos para o 1º trimestre de 2021. No comparativo das Américas, os empregadores brasileiros ficaram atrás apenas dos Estados Unidos.Em comparação com o 4º trimestre de 2020, 32 dos países pesquisados relatam uma melhora nas expectativas de contratação para o período. As intenções mais fortes foram relatadas nos seguintes países:Taiwan (+23%)Estados Unidos (+17%)Singapura (+15%)Austrália (+10%)Brasil (+10%)Por outro lado, apresentam os índices mais fracos os seguintes países:Panamá (-7%)Reino Unido (-6%)Suíça (-4%)Áustria (-2%)Hong Kong (-2%)O ManpowerGroup entrevistou 37.717 empregadores em 43 países.Comparativo por setoresHá previsão de aumento nas contratações em seis dos oito setores pesquisados, com destaque para o Comércio Atacadista e Varejista, com previsão de +15% (crescimento de 29 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior); seguido por Finanças, Seguros &amp; Imobiliário e Indústria, ambos com +13%.O setor com intenções mais fracas é o de Administração Pública &amp; Educação, com indicador de -4%, apesar do crescimento de 3 pontos percentuais no comparativo trimestral. Já Serviços apresenta expectativa de 0%, uma retração de 2 pontos percentuais em relação ao 4º trimestre de 2020 e queda de 17 pontos percentuais em comparação ao 1º trimestre de 2020. Veja abaixo:Comércio Atacadista e Varejista: +15%Indústria: +13%Finanças, Seguros &amp; Imobiliário: +13%Construção: +10%Agricultura, Pesca &amp; Mineração: +9%Transporte &amp; Serviços Públicos: +8%Serviços: 0%Administração Pública &amp; Educação: -4%“Mesmo em um cenário desafiador, com mais de 14 milhões de desempregados e incertezas com relação à retomada das atividades em meio à pandemia, as expectativas para o 1º trimestre de 2021 trazem esperança para um início de ano mais promissor. Além de alcançar os indicadores do período pré-Covid, com crescimento de 13 pontos percentuais em apenas um trimestre, os números foram impulsionados pelo incremento das intenções, principalmente no comércio e na indústria, setores que já dão sinais de recuperação, e também pequenas empresas que, após dois trimestres com expectativa negativa, voltam a projetar contratações”, destaca Nilson Pereira, presidente do ManpowerGroup.Por regiõesO levantamento aponta melhora nas expectativas de contratação em todas as cinco regiões no comparativo trimestral, sendo que empregadores de quatro localidades planejam aumentar o quadro de funcionários no 1º trimestre de 2021.A projeção mais otimista é no Paraná, com expectativa de +19%, crescimento de 15 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior e 11 pontos percentuais se comparado ao 1º trimestre de 2020, apresentando a perspectiva mais otimista em dois anos.Minas Gerais também se destaca com um índice de +13%, retomando os níveis de contratação pré-pandemia. No estado de São Paulo, a expectativa é de +9%.A previsão mais fraca foi apresentada no estado do Rio de Janeiro, com -5%, apesar de uma recuperação de 6 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior, mas um declínio de 10 pontos percentuais se comparado com o 1º trimestre deste ano.Por porte de empresaA pesquisa apresenta aumento nas intenções de contratação em todas as quatro categorias por tamanho de organização. As grandes empresas têm o indicador mais forte, com 21%, incremento de 8 pontos percentuais em relação ao 4º trimestre de 2020.Em seguida, empregadores de médias empresas relatam expectativa de 13%, aumento de 14 pontos percentuais no comparativo trimestral. A maior recuperação foi apresentada nas pequenas organizações, que registram expectativas de 3%, crescimento de 18 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. As microempresas apontaram recuo de 4%, apesar do crescimento de 6 pontos percentuais no comparativo trimestral.“Regionalmente, 57% dos empregadores de três localidades (cidade e estado de São Paulo e Paraná) têm a expectativa de que a retomada ocorra em um ano. No comparativo por setor, a expectativa mais otimista está com o Comércio Atacadista e Varejista, em que 24% dos empresários acreditam que a retomada nas contratações ocorra nos próximos três meses. Por tamanho de organização, a análise indica que 57% das grandes empresas esperam que os níveis de contratação pré-pandemia retomem dentro de um ano, enquanto 23% deles acreditam que isso acontecerá nos próximos três meses”, conclui Pereira.<br/><b>G1</b>

Leia mais

01 – Vagas de trabalho remoto crescem 215% entre março e novembro; veja cargos com maior demanda

Levantamento do site de empregos Indeed mostra que as vagas de empregos que oferecem trabalho remoto estão crescendo. A partir de 1° de novembro, 6,3% das vagas de emprego anunciadas no site continham termos relacionados ao trabalho à distância, contra 2% em 1° de março – aumento de 215% no período.Além disso, a procura por emprego com termos relacionados ao trabalho remoto teve um aumento de 384% desde março, atingindo seu pico em maio.O trabalho remoto teve grande adesão das empresas no meio da pandemia devido à questão da segurança e da saúde dos funcionários. E algumas passaram a adotar modelos híbridos com a flexibilização do isolamento social, com parte da jornada em casa e a outra no local de trabalho. Outras optaram por tornar o trabalho remoto permanente para cortar despesas.De acordo com os dados do site do Indeed, Programador &amp; Desenvolvedor e Desenvolvedor Back End são os dois cargos com trabalhos remotos com mais postagens no site do Indeed entre 1º de agosto e 1º de novembro.onfira abaixo os cargos com trabalho remoto em alta:Programador &amp; DesenvolvedorDesenvolvedor Back-endDesenvolvedor Front-endVendedorDesenvolvedor JavaDesignerDesenvolvedor PHPDesenvolvedor MobileEngenheiroRepresentante ComercialPara Felipe Calbucci, diretor de vendas do Indeed no Brasil, com o surgimento dos espaços de coworking e como forma de atrair os melhores talentos, as empresas passaram a oferecer posições mais flexíveis com possibilidade de trabalho remoto.“Com a Covid-19, mais empregadores viram isso como uma opção e também perceberam que ter toda a força de trabalho atuando remotamente é uma possibilidade e até tem muitos aspectos positivos, o que pode significar mais funções remotas no mercado no futuro”, afirma.Para atender a essa tendência e às necessidades atuais dos candidatos a emprego, o Indeed adicionou um novo recurso ao seu site para os candidatos identificarem se os empregos são remotos, de forma permanente ou temporária.<br/><b>G1</b>

Leia mais

01 – Indústria tem ganho acumulado de 39,0% e opera 1,4% acima do nível pré-pandemia

A alta de 1,1% na produção industrial em outubro ante setembro fez o setor acumular 39,0% de crescimento em seis meses, resultado mais do que suficiente para recuperar a perda de 27,1% registrada em março e abril, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).A indústria opera 1,4% acima do nível de fevereiro, pré-pandemia. A produção está no nível mais elevado desde julho de 2018.Os seis meses seguidos de crescimentos formam a maior sequência de resultados positivos desde o período que se estendeu de janeiro de 2009 a janeiro de 2010, quando a indústria acumulou um ganho de 20,2% nos 13 meses de taxas positivas, passado o pior momento do impacto da crise financeira internacional.“Agora há um ganho acumulado maior”, lembrou André Macedo, gerente da Pesquisa Industrial Mensal do IBGE. “Nessa sequência de seis meses de resultados positivos, se a gente supera o patamar de fevereiro, de pré-pandemia, isso mostra que a gente tem algum grau de recuperação. As medidas de auxílio emergencial foram importantes nesse momento, mas ainda tem algum grau a ser recuperado. Antes da pandemia, o setor industrial tinha alguma perda em relação ao seu maior patamar da série histórica. Há um distanciamento importante em relação ao ponto mais elevado da série”, ponderou.Apesar da melhora, a indústria ainda está 14,9% abaixo do patamar recorde alcançado em maio de 2011.<br/><b>G1</b>

Leia mais

01 – Pandemia leva empresas a reduzir salários e adiar aumentos, mostra pesquisa

Pesquisa da consultoria organizacional Mercer mostra que 94% das empresas implementaram redução de 3 a 4% no salário-base neste ano. As reduções são referentes a novas contratações, mudanças nas referências salariais ou ligadas ao programa do governo que permite a redução da jornada de trabalho.A pesquisa teve a participação de 718 empresas, abrangendo mais de 860 mil profissionais de todos os setores econômicos.Outros dados da pesquisa mostram que 73% das empresas atrasaram os aumentos e 51% tiveram os reajustes planejados para 2020 afetados pela pandemia.Segundo o líder de produtos de carreira da Mercer Brasil, Rafael Ricarte, apesar de a redução no salário ter sido concebida como uma medida emergencial e de caráter temporário, aproximadamente 5,4% das empresas pesquisadas indicaram que essa redução será permanente.Reajuste menor em relação a 2019A pesquisa da Mercer mostra ainda que, entre as empresas que concederam aumento salarial, o reajuste médio foi de 2,5%, ante um índice de 4,4% em 2019. Ainda segundo o estudo, boa parte das empresas precisou atrasar a concessão dos aumentos devido aos efeitos econômicos provocados pela pandemia.A pesquisa aponta também que 60% das empresas não planejam fazer nenhuma alteração no número de funcionários até o final do ano. Entre as 21% que deverão efetuar demissões, o maior percentual ocorrerá nos níveis operacionais e nas áreas de vendas.BenefíciosMesmo com a pandemia, as empresas pesquisadas relataram não ter a intenção de fazer grandes mudanças no pacote de benefícios oferecido aos funcionários. A grande novidade, entretanto, foi o aumento considerável na quantidade de organizações que pretende implementar o sistema de benefícios flexíveis."A disseminação da prática do home office despertou o interesse por novas alternativas que antes não eram tão cogitadas ou valorizadas. Um plano de benefícios flexíveis oferece ao empregado a opção pela escolha daqueles que fazem mais sentido para ele e sua família", afirma Ricarte.Executivas ganham menosDe acordo com a pesquisa da Mercer, os salários de homens e mulheres permanecem mais ou menos equivalentes no nível gerencial. Já nas posições de diretoria, o salário médio das mulheres é inferior ao dos homens. No setor de Tecnologia, por exemplo, uma alta executiva recebe em média 34% a menos que um homem na mesma posição. No segmento de Life Sciences (Saúde e Farma), a diferença é de 29%.<br/><b>G1</b>

Leia mais

01 – Produção industrial cresce 1,1% em outubro, mas ainda acumula queda no ano

A produção industrial brasileira cresceu 1,1% em outubro, na comparação com setembro, segundo divulgou nesta quarta-feira (2) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com o setor cravando a sexta alta seguida mas mostrando desaceleração no ritmo de recuperação.Em relação a outubro de 2019, avançou 0,3%, após crescer 3,7% em setembro, quando interrompeu 10 meses de resultados negativos seguidos nessa comparação.Com o avanço de 39% em seis meses, o setor está agora 1,4% acima do patamar de fevereiro, quando a pandemia de coronavírus ainda não havia afetado a produção do país. Em setembro, a indústria já tinha conseguido recuperar o patamar pré-crise."Mesmo com o desempenho positivo nos últimos meses, o setor industrial ainda se encontra 14,9% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011", destacou o IBGE.O IBGE revisou os dados da indústria dos dois meses anteriores. A alta de agosto foi de 3,4%, pouco abaixo do divulgado anteriormente, que foi de 3,6%. Já a alta de setembro foi revisada para cima, de 2,6% para 2,8%.Indústria ainda tem queda de 6,3% no anoNo acumulado no ano, porém, o setor ainda acumula queda de 6,3%. Em 12 meses, a perda é de 5,6%, ligeiramente maior do que a acumulada nos 12 meses até setembro (-5,5%).A baixa no ano tem sido puxada principalmente pela menor produção de veículos automotores, reboques e carrocerias (-34,4%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-29,1%), metalurgia (-11,2%), e máquinas e equipamentos (-9,4%).Destaques de outubroSegundo o IBGE, 15 dos 26 ramos pesquisados mostraram crescimento na produção em outubro, contra 22 em setembro, apontando para um avanço menos disseminado.A influência positiva mais relevante no resultado foi a da produção de veículos automotores, reboques e carrocerias (4,7%). O segmento acumulou expansão de 1.075,8% em 6 meses, mas ainda assim se encontra 9,1% abaixo do patamar de fevereiro.Outras destaques vieram de metalurgia (3,1%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (4,5%), máquinas e equipamentos (2,2%), produtos de metal (2,8%) e couro, artigos para viagem e calçados (5,7%).Produtos alimentícios tem queda de 2,8%Na outra ponta, o ramo de produtos alimentícios caiu 2,8%, após 3 meses de altas seguidas.Também contribuíram negativamente para o resultado de outubro o setor de Indústrias extrativas (-2,4%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,2%), produtos do fumo (-18,7%) e outros produtos químicos (-2,3%).Bens duráveis acumulam queda de 24,6% no anoDuas das quatro grandes categorias econômicas apresentaram crescimento na passagem de setembro para outubro: bens de capital (7%) e bens de consumo duráveis (1,4%). Já bens intermediários (-0,2%) e bens de consumo semi e não duráveis (-0,1%) tiveram queda, interrompendo cinco meses consecutivos de crescimento.No acumulado no ano, a maior queda é na produção de bens de consumo duráveis (-24,6) e de bens de capital (-15,6).PerspectivasApós o tombo recorde em meio à pandemia de coronavírus, a indústria mostrou uma recuperação rápida no 3º trimestre e tem sido um dos destaques da retomada da economia.Estudo divulgado na véspera pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que a produtividade do trabalho na indústria cresceu 8% no 3º trimestre, depois de duas quedas consecutivas. Outro levantamento apontou também que o uso da capacidade industrial em setembro foi o maior dos últimos 5 anos.A recuperação do setor, porém, ainda é desigual. Embora a produção e faturamento já tenham retornado aos patamares de fevereiro, continuam abaixo da média de 2019, segundo a CNI. Já o emprego industrial permanece inferior ao nível pré-crise.Recuperação é desigual e só parte dos setores retomou patamar pré-pandemia, aponta FGVO mercado financeiro passou a estimar uma retração de 4,50% para a economia brasileira neste ano e de 3,45% em 2021, segundo pesquisa Focus divulgada na segunda-feira (30) pelo Banco Central.<br/><b>G1</b>

Leia mais

01 – Desemprego diante da pandemia bate novo recorde em outubro, aponta IBGE

O desemprego diante da pandemia do coronavírus bateu novo recorde em outubro, apontam os dados divulgados nesta terça-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).Segundo o levantamento, o Brasil encerrou o décimo mês do ano com um contingente de 13,8 milhões, cerca de 3,6 milhões a mais que o registrado em maio, o que corresponde a uma alta de 35,9% no período. Com isso, a taxa de desemprego ficou em 14,1%, a maior da série.O IBGE destacou que a taxa de desemprego em outubro cresceu, na comparação com maio, nas regiões Norte e Nordeste, manteve-se inalterada no Sudeste e Centro-Oeste, e caiu no Sul.A maior taxa em outubro foi registrada no Nordeste (17,3%), seguida por Norte (15,1%), Sudeste (14,2%). Somente Centro-Oeste (12,1%) e Sul (9,4%) registraram taxa inferior à média nacional.Mulheres, negros e jovens são os mais afetadosO IBGE destacou, ainda, que a taxa de desocupação entre as mulheres foi de 17,1%, maior que a dos homens, de 11,7%.Na análise por cor ou raça, a taxa foi maior entre as pessoas de cor preta ou parda (16,2%) do que para brancos (11,5%) – foi o segundo mês seguido em que a taxa para brancos ficou inalterada, enquanto entre pretos e pardos registrou aumento de 0,1 ponto percentual na passagem de setembro para outubro.Já entre grupos de idade, os mais jovens apresentaram taxas de desocupação maiores (23,7% para aqueles de 14 a 29 anos de idade), enquanto por nível de escolaridade a menor taxa foi observada entre as pessoas com nível superior completo ou pós-graduação tiveram as menores taxas (6,8%).O levantamento foi feito por meio da Pnad Covid19, versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua realizada com apoio do Ministério da Saúde para identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e para quantificar as pessoas com sintomas associados à síndrome gripal no Brasil.Apesar de também avaliar o mercado de trabalho, a Pnad Covid19 não é comparável aos dados da Pnad Contínua, que é usada como indicador oficial do desemprego no país, devido às características metodológicas, que são distintas.Os dados da Pnad Contínua mais atuais são referentes ao trimestre terminado em setembro, quando o país atingiu taxa de desemprego recorde, de 14,6%, com cerca de 14,1 milhões de brasileiros em busca de uma oportunidade no mercado de trabalho.13 estados têm taxa de desemprego superior à média nacionalDe acordo com o levantamento, das 27 Unidades da Federação, incluindo o Distrito Federal, 13 tiveram taxa de desemprego superior à média nacional.A maior taxa foi observada no Maranhão (19,9%), enquanto a menor em Santa Catarina (7,7%).Flexibilização do isolamento pressiona o mercado de trabalhoDe acordo com o IBGE, o aumento do desemprego diante da pandemia está diretamente relacionado à flexibilização das medidas de distanciamento social impostas para conter a disseminação do coronavírus.Segundo a pesquisa, em outubro, 12,4% de toda a população do país se dizia rigorosamente isolada, em distanciamento social. Em julho, esse percentual era de 23,3%.Outro dado que indica a queda do distanciamento social é o percentual de trabalhadores ocupados que estavam afastados do local de trabalho. Em outubro, eles representavam 2,8%, enquanto em maio esse percentual era de 18,6%.Enquanto o número de desempregados aumentou em 35,9% na comparação com maio, o número de trabalhadores ocupados teve queda de 0,3% no mesmo período, o que corresponde a uma redução de 270 mil pessoas.Já na comparação com setembro, porém, a ocupação teve alta de 1,4%, o que equivale a cerca de 1,2 milhão de trabalhadores a mais que ingressaram no mercado de trabalho.<br/><b>G1</b>

Leia mais

01 – Indústria do aço descarta desabastecimento e pede proteção contra importações

A indústria do aço descarta desabastecimento no Brasil e cobra justamente o governo por medidas contra as importações. Após reduzir sua capacidade instalada para 42% em abril, auge da crise econômica derivada da Covid-19, os produtores estão agora com 68% e colocam o ideal em 80%. O ano vai terminar com leve alta de 0,5% numa demonstração da recuperação econômica. O presidente do Instituto do Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, rebate reclamações de setores, como o automotivo e construção civil, sobre alta de preços e falta de produtos.A indústria do aço espera uma expansão de 5,3% em 2021 — para 19,9 milhões de toneladas. Representantes do Instituto Aço Brasil se reuniram com o presidente Jair Bolsonaro para discutir o desabastecimento. O setor promete o breve retorno da normalidade após o fim dos estoques diante de uma retomada econômica mais forte do que a prevista inicialmente pelos produtores.<br/><b>G1</b>

Leia mais
error: Content is protected !!